7 de abril de 2007

Ajudando o timinho

Pois o Gaguinho chegou esbaforido com a ZH de sexta-feira santa na mão.

O-olha o que os ca-caras escreveram sobre o co-cô-irmão.


Sob o título "Inter, 3 meses perdidos", o jornalista aponta os fatores que, segundo ele, levaram ao fiasco dos Campeões Mundiais FIFA (leia 2 posts abaixo como se pronuncia isto).

Os fatores seriam, resumidamente:

  1. Campeão do mundo, o Inter usou o time B na largada do Gauchão.
  2. A pré-temporada em Bento Gonçalves transformou os campeões mundiais em celebridades.
  3. O time principal teve de recuperar pontos perdidos e ir bem na Libertadores.
  4. Acreditando no grupo, a direção não se desesperou quando Eller foi para o Atlético de Madrid. Apostou em Rafael Santos.
  5. Cometeu equívocos na avaliação do meio-campo.
  6. Christian gerou ciúmes no vestiário. Dirigentes foram cobrados por jogadores pelo salário do novato, maior do que de alguns campeões mundiais.
  7. Pato também sofreu com a fama. Passou para a reserva e foi cobrado pelos companheiros por ser "fominha".
  8. Abel ainda não definiu uma forma de atuar, prejudicado por lesões e também pelas suas indecisões.
  9. O clube errou ao fazer contratos longos com jogadores que não dão retorno.

Nada mais errado do que esta avaliação. No caso, o jornalista deu um tiro no Pato mas atingiu o Perdigão.

Este blog, no intuito de manter viva a tradição e a competição no futebol do Rio Grande do Sul oferece, gratuitamente, conselhos ao timinho para que o mesmo se levante da tumba onde esperneia sem paz. Vai lá então:

  • Não tentar nunca mais dar passo o maior que a perna (de anão) que tem. Às vezes o imponderável faz com que até consiga, mas o tombo dói muito mais do que poderá suportar.
  • Ampliar a política de contratação de longo prazo. No caso, contratar todo bebê menino recém-nascido no estado. Assim, e só assim, talvez produza um Andershow, um Lucas, um Carlos Eduardo, um Cássio, um William Magrão, um Bruno Teles.
  • Não demitir Abel em hipótese nenhuma. Ele, ao invés de culpado, é o responsável pelas poucas alegrias dos últimos tempos.
  • Quando precisar golear o juvenil de um rebaixado para fazer saldo, além de pagar a viagem e o espeto corrido, propiciar uma passada na Tia Carmem no caminho entre a Zequinha e o Cheira-rio.