14 de março de 2008

Ser e não ser

Grêmio 0 x 0 Caxias não foi um clássico. Nunca será. Foi, isto sim, um jogo com alguns ensinamentos. Não só o primeiro tempo, senão que o tempo todo.
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No jogo, Marcelo, Paulo Sérgio, Léo, Pereira, Hidalgo e Eduardo Costa foram o que se sabe que são.
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Há ainda um outro jogador que foi, rigorosamente, o que é: Nunes. Marcou, fez faltas e errou passes, muitos passes, como sempre faz. Mas ele não foi só isso, foi também um equívoco, para quem tinha Júnior pronto para estrear.
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Júlio dos Santos foi menos do que poderia ser, ainda que tenha tido três ou quatro vislumbres bem executados mas, ao final, sem conseqüências.
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Sem Soares a dividir os movimentos de flanco, Perea perdeu parte de si mesmo. Dedicou-se, fez algumas manobras de qualidade, mas não foi goleador em duas chances nas quais poderia ter sido.
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Roger foi mandado ser Soares. Viu-se que poderá cicunstancialmente sê-lo. Ontem, não foi. Anderson Pico foi mandado ser Roger. Não foi. Nunca será.
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No segundo tempo, quando Roger foi Roger, o time cresceu e até poderia ter vencido.
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A conta era para ser outra. Agora, são necessárias 2 vitórias nos 3 jogos faltantes para conquistarmos a melhor campanha geral. Uma vitória ontem abriria a larga perspectiva antecipada de que, chegando à final, o jogo decisivo seria no Olímpico.