28 de julho de 2008

As águas de julho



Era para ganhar e era para ter ganho.

Era para ganhar, para firmar posição na liderança. Ainda mais com os resultados paralelos, que possibilitariam abrir 3 pontos do concorrente mais próximo.

Era para para ter ganho, porque erramos gols que nos dariam a vitória diante de um Palmeiras que teve pouquíssima presença ofensiva.
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As águas de julho conspiraram. Apesar da excelente drenagem do Olímpico Monumental, não havia como impor o futebol de marcação forte e saída rápida. Afinal, todas as águas de julho marcaram reunião para o horário do jogo e impuseram marcação implacável sobre o jogo jogado. Foi o que pode ser. Ainda assim, fomos melhores e só não ganhamos pelo velho detalhe dos gols perdidos.
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Muito boas as atuações de Pico, Felipe Mattioni e Tcheco. Os primeiros, no último tempo; o último, principalmente, no primeiro tempo.
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Quase 40.000 mil torcedores enfrentaram o dilúvio para ver e apoiar o Imortal. Um espetáculo que não pode ser descrito. Conto apenas um detalhe, para quem não estava lá: quando o Palmeiras fez o gol e Alex o característico sinal de silêncio, com o dedo sobre os lábios, mais a torcida se incendiou. Ali, já estava decretado o empate. Só as águas impediram a vitória.
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Diego Souza esperava ser aplaudido. Não foi e levou vaia. Para merecer os aplausos do Olímpico é preciso ter escrito história.
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Seguimos na luta. Agora é o Coritiba, na quinta-feira, fora de casa. É preciso vencer, como o Ipatinga fez no sábado. 1 x 0 está bom demais.
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Há 25 anos, a América se pintou de azul pela primeira vez e para sempre.