28 de julho de 2009

Douglas "Hamlet" Costa


Douglas Costa na foto balão de Arigatô.

O garoto Douglas Costa precisa, ainda que por um momento, deixar de ser jogador de futebol e ser um pouco Hamlet. Necessita refletir sobre si e sua carreira. Enfim, sobre sua vida. Tem que decidir se quer ou não quer ser ídolo, rico e famoso.

Toda a torcida gremista espera para ver Douglas Costa, ainda que em momentos fugazes, como tem sido as aparições dos talentos formados nas categorias de base dos clubes brasileiros. É possível que mesmo o garoto esteja ansioso por se ver reconhecido. Mas Douglas está andando por caminhos errados. Deslumbrou-se com o dinheiro que começou a pingar em sua conta bancária e esqueceu que ainda nem é um jogador afirmado.

De promessas destruídas as memórias do futebol brasileiro estão lotadas. Lembro de um, que para mim é emblemático: Tia Joana. Cantado como um supercraque por todos que o viam jogar no juvenil do Grêmio, sucumbiu na ante-sala da sucesso, derrubado por maus conselhos e péssimos hábitos.

Douglas pecisa decidir por qual caminho vai. Ainda há tempo. Nem todos atletas tem a opção de ser tão ao alcance da mão. A roda da fortuna, porém, é cruel com aqueles que festejam o futuro antes de terem os pés bem firmes no chão.
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Marechal Cândido Rondon é uma cidade do Paraná. É a terra natal do Wilmut, autor de inúmeros trotes. De lá, o leitor Luiz Fernando nos envia um filme. As vítimas apostaram no grupo no último Gre-nada. O resultado está aí embaixo.


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Sucesso total. Em apenas um dia, conseguimos 7 novos seguidores, passando para o número de 65. E ninguém rasgou a carteirinha. Falta pouco. Participe você também da campanha "100 seguidores antes do centenário".