Todos que leem este blog são testemunhas que eu faço o possível para não zoar do co-cô-irmão. Motivos existem a rodo. Mas a gente releva, se esforça para não acreditar no que vê e ouve, segurando o riso que tenta escorrer boca a fora. Tudo em nome da boa convivência, de consideração ao irmão menor e de respeito à natureza.
Mas às vezes eles fazem coisas que são comédia pura. Esta última, me lembrou um dito antigo, que refere pessoas metidas a ricas, escondendo o pires de pedinte na mão.
Se vocês prestam atenção ao que veem, já viram que o projeto morango para a Copa do Mundo faz água por todos os lados. Na semana passada, montaram um teatrinho de inauguração das obras da cobertura. Uma movimentação para gerar matérias em jornais e engrossar dossiês de projetos de mendicância.
Na verdade, eles não conseguem vender o estádio dos eucaliptos, de onde viriam recursos para as reformas. O motivo é simples e quem presta atenção ao redor sabe porque: o terreno, no momento, não é deles. A área está envolvidas em um processo de usucapião, movido pela viúva de um ex-funcionário do clube. Além disso, existem inúmeras penhoras sobre a área, oriundas de dívidas fiscais, que precisam ser removidas, possibilitando a venda.
Então, caros leitores, resta a eles gerar fatos para montar dossiês e ir mendigar recursos na porta do Governo Federal. A desculpa será de que sem estádios não haverá Copa. Então, é preciso que o governo ajude os falidos a deixar o aterro em condições de sediar jogos.
Voltando ao título do post: quem os vê por aí, nos últimos anos, arrotando grandeza e riqueza, diante de um fato como o narrado acima (e outros que se sabe), só pode lembrar do tal dito antigo: Casaco de veludo e bunda de fora.
A gente faz o possível, mas eles são uma baita piada. Fazer o que?
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