7 de outubro de 2009

A passo de cágado



Quando aquela bola viajou no alto, Réver subiu livre e errou um gol imperdível ficou claro que a sina continuaria.

Quando Souza trotou em campo por 90 minutos sem ser molestado pelo técnico, ficou claro que não seria hoje a segunda vitória.

Quando Máxi Lopes e Jonas, depois Perea passam o jogo voltando no meio de campo para armar, fica claro que vai faltar perna para chegarem na frente em tempo para concluir. Os atacantes tem que bater o escanteio e correr para cabecear na área.

E olha que o Grêmio jogou melhor, dominou quase todo o jogo e deixou o Atlético Petralha preso atrás o tempo inteiro.

Então fica assim. Quando joga melhor (não necessariamente bem) fora talvez empate. Quando joga igual ou pior, perde.

A Libertadores passa a ser uma miragem.
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Como eles foram
Marcelo - Uma saída tosca mas seguro o resto do tempo.
Mario Fernandes - Bem.
Léo - Tem que sair do time. Não é sombra do Léo de dois anos atrás.
Réver - Aquele gol errado não tem perdão.
Lúcio - Sem força. Parece ex-jogador.
Túlio - Deu consistência para a defesa. Sóbrio e seguro.
Rochemback - Melhor partida dele no Grêmio. Mas tem que jogar mais.
Tcheco - O melhor do meio. Junto com Máxi o melhor do time.
Souza - Sem comentários. Foi passear em Curitiba.
Jonas - Marcado não fez nada.
Máxi Lopes - Luta. Corre. Cabeceia. Chuta. Briga. Às vezes deve se arrepender de ter vindo para cá.
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Autuori - Alguém deveria dizer para ele que todo time pode fazer até 3 substituições por partida e não em todo o campeonato.