13 de novembro de 2009

Os "isentos" e o técnico

Os isentos de plantão tratam de acautelar-se. Diante da ameaça de o Fluminense (candidatíssimo ao rebaixamento) ganhar a Sulamericana, passam a citá-lo como "o melhor time da reta final do campeonato". Querem manter a imagem da "grande conquista" imaculada.
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Ao mesmo tempo esbravejaram contra o "enorme prejuízo" causado ao Sport no jogo contra o Palmeiras, quando o juiz teria apitado antes do gol que decretou o empate. Porém, diante da possibilidade de anulação do jogo e realização de nova partida, retiram a solidariedade. Claro, neste caso, o Palmeiras poderia vencer e somar mais 2 pontos. São "justiceiros" fardados.
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Todos os sinais indicam que o técnico a ser anunciado em dezembro ou, dependendo do andar da carruagem, mesmo antes, vem de Minas Gerais. Quando esteve no Grêmio da outra vez, Adilson apresentava uma característica da qual não gosto num técnico: a história de montar o time conforme o adversário. Sou dos que acreditam que, em futebol, a repetição é essencial. É preciso ter o time titular fixado, o esquema definido e, a partir destas definições, treinar jogadas, entrosar o elenco e jogar, jogar, jogar, até que um saiba pela sombra do outro, o movimento que o outro vai fazer. Assim se forma um time vencedor. É a minha opinião. Adilson é um nome que tem tudo para dar certo, desde que tenha superado esta questão, que a mim parece um defeito de pensamento.