4 de fevereiro de 2010

Vaias?

Não gosto de vaias. Isso quando elas são dirigidas do e pelo povo da arquibancada, para o povo do campo, fique claro. Nada contra vaiar o adversário.
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Ao contrário do que possa parecer, a vaia, nos esportes, não é um exercício de democracia. O jogador que está em campo, não está lá por decisão sua. Se é alvo de vaias, certamente está sendo vítima do arbítrio alheio. Ademais, é impensável para mim vaiar quem quer que esteja em campo, defendendo as cores do Imortal.
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Já para além da linha lateral, minha visão é outra. Da casamata para dentro o protesto sonoro (sem violência) é a forma de manifestação mais inteligível e que mais sensibiliza os homens. Dirigentes e técnicos gostam de ser populares e estimados pela torcida. Murmúrios os põem em prontidão; vaias os colocam em movimento frenético. O único senão deste combustível é se o movente, ao agir, sabe o que deve ser feito. Mas esta é outra questão.
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Por isso, desaprovo as vaias dirigidas ao time ontem no Olímpico. Os jogadores devem ser apoiados sempre. O protesto contra a direção pode ser feito no intervalo do jogo ou depois do jogo encerrado, após os jogadores terem se recolhido ao vestiário. Para quem não sabe, a Tribuna de Honra tem ouvidos de tuberculoso. Ela ouve tudo, com uma clareza impressionante.
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Algo está acontecendo com o seu Algoz. Talvez a letargia causada pelo calor de Florianópolis o tenha deixado condescendente. Ou o seu sangue avaiano o fez refém da paixão local, transferida em parte para o Largo dos Campeões. Dizer-se "verdadeiramente preocupado" apenas com o fato de o Douglas ficar fora de algumas partidas já é motivo suficiente para ser conduzido, com urgência, a um oftalmologista.
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Não julgo Silas (ainda). Tenho referido há algum tempo que o mantenho em observação. O time não tem cara, não tem perfil de cara e nem esboço de cara. Em um mês, algum rabisco já deveria existir. O time atual não tem Réver, Tcheco, Douglas Costa e Máxi Lopez. Ganhamos um punhado de jogadores. Alguns ainda nem estrearam (o caso de Douglas e Rochemback). Mas, o que parecia bom no papel, não aparece bem no campo. É inadmissível que cada jogo do Gauchito se transforme numa epopéia. Há algo errado da casamata pra dentro.

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Nenhuma novidade sobe as novas camisas, cujo lançamento havia sido anunciado para o final do mês de janeiro. Será que a repercussão da simulação do modelo provocou a revisão do que já estava pronto? Dizem que sim.
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Não deixe de se divertir na promoção da Polar. É hilariante ver a torcidinha tentando chegar a R$ 5,00.
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Por fim, deixamos aqui os nossos parabéns ao timinho. Finalmente, após nossa dupla ajuda (ontem, por exemplo, paramos o líder da "chave forte") eles conseguiram chegar à liderança do seu grupo (Queeee grupo!). Agora só falta garantirem a classificação para segunda fase, como nós já fizemos.