25 de maio de 2011

De novo sobre isentos e baratos

O assunto é chato, batido, murrinha. Mas se eles não se dão por vencidos, não serei eu quem jogará a toalha. Aproveitando então a semana sem jogo e na espera dos reforços, toco no assunto.

Quando o fatídico Juarez era técnico do Grêmio, e o time estava em primeiro lugar disparado no campeonato, foi chamado para explicar movimentações bancárias externas "esquisitas". Comenta-se que um ídolo morango de fora do campo e mais um ex-atleta deles que joga no exterior tinham o mesmo problema. Até hoje aguardam chamado. Claro que o episódio do Juarez teve uma enorme exposição na mídia.

Quando o Grêmio contrata um jogador, por melhor que seja, sempre correm atrás de algum aspecto negativo do contratado. Quando o timinho contrata um pereba qualquer, até traque do sujeito tem o cheiro elogiado. Todos são craques até que o tempo prove o contrário. Por acaso se ouve alguma crítica destes elementos ao Cave-(rofl)gol?

Jogadores do Grêmio andam na noite. Jogadores do timinho são todos freis franciscanos.

Agora tem o episódio do Andrezinho, gravíssimo em qualquer circunstância. Fosse ele um mortal qualquer e estaria na primeira página dos jornais. Fosse ele jogador do Imortal e estaria no Jornal Nacional com direito a 10 minutos de exposição. Como é do Cheira-rio, o caso foi abafado até o limite do impossível. Mesmo assim, o elemento foi tratado como se tivesse feito apenas uma traquinagem. Para os poucos que não sabem, ele bateu num outro carro, feriu uma pessoa e fugiu. Depois, ao registrar B.O. para o seguro, mentiu alegando outra causa para o acidente.

Mas acontecem coisas engraçadas também por lá. E estas são divulgadas. A última notícia importante publicada foi que o Bob Esponja pintou os cabelinhos. Mas só podia. Se ele sai com Gigio Unhas de Cristal tem que se produzir. Ou será que foi disfarce para ninguém saber que ele é o cara que exerce função proibida de ser exercida pelo seu empregador? Aliás, vocês já leram uma palavrinha sobre isto na imprensa gaudéria? Eu não.

Por estas coisas surgiu aquela lista dos "jornalistas" que devem ser ignorados. Que parece, não deram a mínima. Pois eu tenho um amigo que os entende e até lhes é simpático: "Pô seu Algoz, ele diz, o salário bruto médio de jornalista é dois paus. Tu queres o que?"