6 de julho de 2011

Noite de estréias



A cidade de Sete Lagoas dista 72 km de Belo Horizonte. A Arena do Jacaré, usada por Cruzeiro e Atlético, enquanto o Mineirão está em obras para a Copa, comporta apenas 25 mil pessoas. São pequenos detalhes que poderiam significar uma menor dificuldade num jogo que é sempre complicado.

No entanto, só hoje, a partir das 19:30 horas, se saberá o real tamanho destes e de outros detalhes, alguns embarcados de Porto Alegre. O primeiro, é Júlio Camargo, que começa a passar aos jogadores a sua visão de como o jogo deve ser jogado. Além dele, teremos também os detalhes Escudero e Gilberto Silva. Um a meio caminho e o outro mais atrás, estreando, poderão dar, respectivamente, mais poder de fogo e de marcação ao time. Some-se a isso os avantes. André Lima e Miralles estarão à frente, como referência e flutuação pelos flancos.
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Deveremos iniciar com Marcelo Grohe; Mário Fernandes, Saimon, Rafael Marques e Bruno Collaço; Gilberto Silva, Fábio Rochemback, Escudero e Marquinhos; Miralles e André Lima.

Com certeza será um outro Grêmio. Ainda em processo de mudança, ainda incipiente na assimilação das idéias do novo técnico, mas um Grêmio mais encorpado. O que podemos esperar, porém, se do outro lado estará outro dos grandes do Brasil? O Cruzeiro sempre foi difícil e nunca será fácil. Ao menos a priori.

É hoje. Logo à noite, muitas questões que se encontram estacionadas nos nossos arquivos de dúvidas começarão a ser respondidas. Deverá ser um jogo rico, mas, a bem da verdade, vos digo: por hora, me contento mesmo com a pobreza, se ela tiver força suficiente para agarrar 3 pontos. Em último e inegociável caso, até um empatezinho dá uma boa sopa, para aquecer o inverno.