31 de agosto de 2011

Sentimos a ressaca de domingo?

Corínthians 3 x 2 Grêmio (vídeo com gols incorporado)
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Etapa inicial ou un gatto nel blue

A partida iniciou com o Grêmio fazendo frente ao 11 corinthiano e conseguindo equilibrar as ações. Victor fez duas defesas boas. Então, o 12 entrou em ação e inventou um pênalti para o time paulista. O gato de plantão desta vez veio de Goiás e, aos 15, entregou o serviço. Passados alguns minutos de perturbação, começamos a criar chances. As duas melhores através de Júlio César e Escudero. Aos 40 minutos, Douglas acertou uma bela cobrança de falta e igualou o placar.
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Etapa final: tempo de cochilos

Até os 10 minutos, nada aconteceu, além de simulações de pênaltis por parte do time adversário. Aos 11 minutos, Douglas chutou perigosamente e o goleiro mandou para escanteio. Aos 12, na cobrança de escanteio, Saimon foi empurrado contra a trave. O gato se fez de toupeira e nada viu. Aos 16, após boa jogada de Júlio César, Escudero chutou por cima. Aos 19, Fernando vacilou e levamos o segundo, quando éramos melhor. Aos 22, bobeira coletiva da zaga e mais um gol. Aos 24, Liedson foi expulso por entrada violenta em Edcarlos. Logo após a entrada de Leandro e Brandão, André Lima fez o nosso segundo. Aos 34 mais uma expulsão deles, por cera excessiva. Tínhamos 10 minutos para a reação, mas não houve mais jogo, apenas catimba. O juiz, deu os protocolares 3 minutos, apesar de o jogo ter tido inúmeras interrupções. Com dois a mais, mas sem qualidade na frente, não conseguimos empatar. Talvez a ressaca de domingo tenha prejudicado o desempenho do time.
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Como jogaram

Victor: Muito bem no primeiro tempo. Nenhuma culpa nos gols.
Adilson: Levou cartão no pênalti inventado. Sumiu do jogo.
Vilson: Estava bem. Quando saiu, a defesa vazou.
Saimon: Facilitou na área no primeiro tempo. Médio no segundo.
Júlio César: É o melhor lateral a vestir a camisa tricolor na temporada.
Fernando: Ia bem, mas falhou no segundo gol.
Marquinhos: Não repetiu a atuação do Gre-nada.
Fábio Rochemback: Burocrático.
Escudero: Alternou boas e más jogadas.
Douglas: Um golaço. Bem.
André Lima: Está numa fase que, se melhorar, fica horroroso. Fez um gol, depois de horas.
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Edcarlos (Vilson): Entrou aos 9 da etapa final.
Leandro (Esudero): Nada vez.
Brandão(Marquinhos): Fez nada.
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Juarez: O time não teve a mesma pegada do domingo. Não soube orientar o time para aproveitar a superioridade numérica.
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Arbitragem - André Luiz de Freitas Castro (GO), com Marrubson Melo Freitas (DF) e Fabio Pereira (TO): Os bandeiras tiveram boa atuação. O jogo não teve juiz. Teve o tradicional gatuno de plantão.
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Lances do jogo

Frangos, "esquecimento" e meia luz

Frango é por lá

O globo.com publicou aqueles que foram considerados os 5 maiores frangos do primeiro turno. Vejam abaixo:


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Baratos, o remake

Por que tanta surpresa com esta entrevista? Já haviam "esquecido" deste discurso? É apenas o baratilho requentado. Quem lê o blog já sabia disso, mesmo antes do "discurso presidencial".

Ainda virá alguém a público contar detalhes da dinâmica de um certo "jantar das segundas-feiras", que ocorre na casa de um ex-presidente, do qual participam sempre três jornaleiros para, entre outras coisas, receber a pauta a ser seguida na semana.
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O jogo da noite

Hoje, no horário esdrúxulo das 18 horas, em pleno lusco-fusco, vamos enfrentar o Corinthians. Será a oportunidade de ver o time que domingo botou um adversário do meio da tabela para correr, enfrentando o líder do campeonato. Mesmo estando na primeira posição, o time paulista não vem muito bem. Nas últimas cinco partidas nas quais teve o mando, nosso adversário perdeu para o Cruzeiro, ganhou de um time do meio da tabela, ganhou do América-MG, empatou com o Ceará e perdeu para o Figueirense. Uma vitória apenas, contra um adversário não muito qualificado.

O que poderá o Grêmio em formação do Juarez contra o líder? Apesar do desempenho recente do adversário, é um confronto complicado. Este é um jogo que, no mínimo, vai nos dizer se a casa está no rumo de ser arrumada. A ver, logo mais, na hora do rush.

30 de agosto de 2011

Pois é ...


Quem não lê os comentários não deve estar ciente desta entrevista. Descontando todo o destempero já demonstrado por este senhor, várias coisas interessantes podem ser encontradas lá. Especial atenção sobre a situação financeira do timinho, sobre os isentos baratos e sobre o remendão.
Depois aqueles que nos chamam de paranóicos podem voltar aqui e comentar.

28 de agosto de 2011

Ganhamos o vale tudo

Sim, foi um verdadeiro vale tudo. Mas só pra eles. Valia empurrar jogador na área; valia abraçar as pernas de jogador adversário para evitar o drible. Um espetáculo. Uma vergonha!

Cheguei do estádio e curti as entrevistas ao sabor da extraordinária Helles da Abadessa. Algo chamou a atenção: ninguém do Grêmio mencionou a tentativa de operação. O presidente, o técnico, os jogadores, o executivo do futebol..., todos falaram, nenhuma menção. Será que está no caderno de encargos da Phipha não reclamar da arbitragem? Lamentável.
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Avisamos para o pessoal ir ao Olímpico e entrar. Quem não atendeu...
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Lances do jogo

Vejam, abaixo, como botamos o Saci pra correr.

Serviço de utilidade pública

Quem é mesmo que manda no Rio Grande?

Marquinhos não pode ser reserva. Falso lento. Falso desinteressado. Tem personalidade. Sabe o que fazer com a bola. Como no primeiro gol. Pegou uma bola meio espirrada após grande jogada do Mario Fernandes e colocou no cantinho.
Houve um tempo em que nas cobranças de falta a defesa saia toda para deixar os atacantes em impedimento. Agora inventaram que é o contrário. Toda a defesa tem que se encaixotar na boca do gol. E, por causa disto, ocorreu o empate.
Um minuto após, um pênalti escandaloso no Saimon foi solenemente ignorado pelo ladrão do dia. Isto está se tornando não mais uma rotina, mas uma certeza deprimente. O pior é que ninguém do Grêmio peitou o salafrário. Mais algumas chances perdidas e um primeiro tempo que era para ser de 2 ou 3 a zero acabou empatado.
Mais de 10 conclusões contra uma e acabou empate.
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O segundo-tempo começou meio estranho mas a partir dos 5 minutos o Grêmio voltou a tomar conta do jogo. Aí apareceu o jogador número 12 deles e o número 13. O carioca e aquele Altemir mostraram que não são flores mesmo. Jogador do timinho podia bater à vontade. Faltas e laterais eram invertidos com a maior tranquilidade e frequência possíveis.
Aos 13 minutos um pênalti escandaloso no Mario Fernandes. Mais um. Só o viado do Batista não viu.
Bla-bla-lho deve ter trabalhado bem no sábado à noite. Dois pênaltis devem custar bem caro.
O jogo seguiu com o amplo domínio do Imortal mesmo contra 13.
Aos 30 minutos Juarez tirou Marquinhos para colocar Leandro.
Aos 31 minutos deu uma de açougueiro, mais uma, em cima de Leandro. Como era fora da área ele deu.
Aos 32 um pênalti que até o viado do Batista viu. Aí não tinha como não dar.

Os isentos baratos cravaram no Sala de domingo: 5 deram vitória do timinho e 4 empate. Ninguém previu a vitória do Grêmio.  Dizem que Impedidão e Oscarito estiveram em campo. Alguém viu?

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Como jogaram:

Victor: Seu histórico de levar gols em todos os Gre-nadas deprime. Não foi exigido.
Mario Fernandes: Grande jogada no primeiro gol. Sofreu um pênalti de concurso não marcado. Bela atuação.
Vilson: Seguro. Firme.
Saimon: Um gigante. Tem de ser titular.
Julio Cesar: Boa estréia embora tenha se atrapalhado em algumas jogadas de ataque.
Fernando: Grande atuação. Estreou no Imortal.
Rochemback: Muito bem.
Douglas: Errou vários passes no primeiro tempo. Cresceu no segundo-tempo. Um gol de pênalti.
Marquinhos: Um gol. Dita o ritmo do time.
Escudero: Esforçado no primeiro tempo. Cresceu na etapa final. Grande atuação. Melhor em campo.
André Lima: Isolado, deu trabalho à defesa do timinho.
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Leandro (Marquinhos): Bem, embora com pouco tempo.
William Magrão (Escudero): Entrou porque Juarez é Juarez. Ele ama fechar o time.
Ed Carlos (William Magrão): Entrou porque Juarez é Juarez. Ele ama fechar o time.

Juarez: Pensou bem o time para o jogo. Nem a retranca do fim tira os seus méritos.
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Marcelo de Lima Henrique: Roubou um pênalti escandaloso no primeiro tempo e deixou os açougueiros do timinho bater à vontade. Roubou um pênalti escandaloso no segundo-tempo. Quanto custou este ordinário?
Mesmo assim não conseguiu sequer o empate.

27 de agosto de 2011

É "Nóis"

Não importa se Clementino está no banco. Não importa se ele entrará.
Não me perguntem de onde a certeza. Mas eu afirmo:
Amanhã ganharemos e bem.

25 de agosto de 2011

Chamamento do BloGrêmio para o GRE-nal

O Thiago Brum é um guitarrista meia boca que escreve no blog Alma Azul Celeste. Mas escreve bem demais da conta como diz o mineiro Gilberto Silva.
Segue então um texto dele:

Irmãos Tricolores:

Faz tempo que nosso clube vem cruzando um caminho tortuoso e desafiador. Não é novidade para ninguém que muito já sofremos nas mãos de pessoas ora despreparadas, ora irresponsáveis na hora de administrar nosso tão amado Grêmio. Atualmente, estamos apenas pagando o preço por isso.

No entanto, nós do BloGrêmio estamos mobilizados para este Grenal que acontecerá no próximo domingo no Olímpico. Queremos um Grêmio forte, aguerrido e bravo enfrentando com gana e muita vontade nosso principal adversário histórico. Não, não queremos botar panos quentes sobre a atual gestão, assim como não o fizemos com a gestão passada e não faremos com a futura. Queremos, SIM, chamar a torcida do Grêmio, a VERDADEIRA MAIOR TORCIDA DO RIO GRANDE DO SUL, para empurrar o time rumo a uma importante vitória. Precisamos recuperar posições no Brasileirão e isso só ocorrerá quando nossos 11 representantes em campo virem que estamos mobilizados e lutando junto com eles.

Se você quiser, faça seu protesto! Mostre sua inconformidade! Porém, durante os 90 minutos que o time estiver na cancha peleando, que todo nosso grito seja de apoio ao time. Vamos mostrar a todos que nossa inconformidade maior é com qualquer resultado que não seja a VITÓRIA.

É hora de nós torcedores sermos os protagonistas da reação do Grêmio. Vamos novamente mostrar aos nossos adversários que nossa torcida tem o poder de tornar nosso time imbatível dentro do Olímpico.

Venha com a gente! Vamos lotar o Monumental! Vamos ajudar nosso Grêmio a se reerguer! Esqueçam por ora os dirigentes. Eles apenas ESTÃO dirigentes. Logo passarão. Nós SOMOS Gremistas. Nós temos o poder de mudar! E que esta mudança comece neste domingo.

Pra cima deles, Grêmio!

Thiago C. Brum

O campeão e o jornaleiro

Danrlei foi um grande goleiro. Multicampeão, é um herói para a torcida tricolor. No Grêmio, em 11 anos, ganhou 12 títulos. Vejam abaixo.
  • 1993 - Campeonato Gaúcho
  • 1994 - Copa do Brasil
  • 1995 - Campeonato Gaúcho
  • 1995 - Libertadores da América
  • 1996 - Campeonato Gaúcho
  • 1996 - Recopa Sul-Americana
  • 1996 - Camponato Brasileiro
  • 1997 - Copa do Brasil
  • 1999 - Campeonato Gaúcho
  • 1999 - Copa Sul
  • 2001 - Campeonato Gaúcho
  • 2001 - Copa do Brasil
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Há uma prática no jornalismo chamada de 'jornalismo investigativo'. Pressupõe um trabalho meticuloso do profissional, em busca de informações e dados, para chegar ao final mostrando fatos novos e, quase sempre, inéditos. Em essência, toda matéria jornalística deveria ter um mínimo de investigação. É impensável, por exemplo, alguém publicar: "Luiz Inácio Lula da Silva vai candidatar-se à presidência da França". Os leitores desconfiariam dessa manchete. Um repórter que propusesse uma matéria com esse teor seria motivo de chacota na redação.

A matéria abaixo saiu no Clic RBS: "Não se sabe se será no final de 2012 ou mesmo nas próximas eleições, mas Danrlei quer se candidatar à presidência do Grêmio." (veja aqui)

Guarde-se as proporções entre o exemplo e a matéria, mas a cautela deveria ser a mesma. Para fazer um artigo sobre candidatura a eleições num clube, o repórter deve conhecer o mínimo do assunto. Pois o jornaleiro que fez e publicou a matéria acima, não sabe nada do que abordou.

Um candidato à presidência do Grêmio deve ter ao menos 10 anos de associação ao clube. Danrlei não é sócio do Grêmio. Assim, só poderá candidatar-se em 2022, se associar-se agora ao clube. Estes, senhoras e senhores, são os profissionais (sic) encarregados de nos manter informados. E se dizem jornalistas.

Se eu fosse Chefe de Redação desse inútil, mandava ir procurar o Minotauro no labirinto dos escombros do aterro.

24 de agosto de 2011

Domingo, no Olímpico, diga "Presente!"



Enquanto o time não consegue fazer campanha, torcedores inventam as suas. Vivemos a "Era das Campanhas Gremistas" pela Internet. É campanha para Fulano fazer isso, campanha para Beltrano deixar de fazer aquilo... Daqui há pouco, teremos uma campanha para repudiar a temperatura do trinco da terceira gaveta do lado direito da escrivaninha do auxiliar do técnico dos juvenis. Eu não duvido.

Uma que me chamou a atenção é a que conclama a torcida para ir ao Olímpico no domingo, mas... não entrar no estádio. Isso mesmo, a torcida vai lá e fica do lado de fora, talvez bebendo cerveja, talvez de costas para o estádio, talvez ambas as coisas.

Domingo, eu não só vou ao Olímpico, como vou entrar no estádio e, não bastasse isso, vou incentivar o time. Ou seja, quando o time entrar em campo, eu vou dizer: "Presente!"
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Sou impelido a pensar no que passa nas cabeças que bolam esse tipo de "protesto". Sendo extremamente bem sucedidos, entregarão o time à sua própria capacidade, a qual tem deixado a desejar. Com o estádio vazio, é possivel até que consigamos perder para o grupo, que vagueia pelo meio da tabela. Assim, mais motivos terão os protestantes para, no próximo jogo em casa, contra um adversário mais qualificado, novamente não entrar no estádio. Ou, suprema incoerência, entrarão com o time batendo às portas do Z4? Quer dizer, o máximo que conseguirão é provar que são dispensáveis, se o Grêmio vencer o jogo de domingo, enquanto eles "protestam" do lado de fora.
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Eu vou, por várias razões. as principais são que não me furtarei a dar apoio ao time neste momento difícil e que é um jogo contra um time mediano, perfeitamente ganhável.

Então, convido: gremista, vai ao Olímpico e entra. A casa é tua, o time é teu. É a tua hora. Aliás, sempre é hora de gremistas pegarem junto com o time em campo.

Porém, se você realmente decidir ficar do lado de fora, aceite um conselho: não esqueça do radinho de pilhas e das pilhas extras. Ficar no frio, ouvindo o rumor que vem de dentro do estádio, sem saber o que está acontecendo lá dentro, vai ser duro. Pior vai ser, quando o time fizer um gol e vocês, lá no pátio, ficarem se olhando com a cara de "o que qui nós tamo fazendo aqui fora?"

23 de agosto de 2011

Já se consideram campeões?

Vejam isso que ocorreu durante o jogo Botafogo e Atlético. O alerta veio do leitor Leonardo Soares. Agora o leitor Carlos SM nos mandou as imagens. Será que já acertaram o preço?

22 de agosto de 2011

O Felipe, os sebosos e a Dilma

Ainda sobre o post do Felipe. Tem um WC ao contrário na imprensa. Este, ao invés de servir para eliminar os dejetos, busca onde não tem para jogar no ventilador. Claro que só escolhe o ventilador do Grêmio. Não passa 15 dias sem cobrar uma ação do Tricolor no caso Guerreiro. Mais do que isto. Jura de pés juntos que não vai dar em nada. Pois na próxima semana será discutido no Conselho a expulsão do Guerreiro.

Já o negativo de WC jamais, J-A-M-A-I-S, se manifestou sobre a acusação, provada em áudio (ver abaixo), do Aff...tato, de que a imprensa esportiva, especialmente a gaúcha era barata, B-A-R-A-T-A.

Buenas, eu, homem de bem, se for caluniado ou injuriado, irei até o fim para tirar até as cuecas do sem-vergonha que me caluniar. No caso do Aff...tato, teve um cronista ingênuo que encaminhou, ou disse que encaminharia, o video para a ACEG (Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos). E o que fez a ACEG? Nada. N-A-D-A. Deixou quieto. Sei não, mas devem ter pensado que se fossem mexer nisto poderia feder mais do que as produções do WC contra o Grêmio. Aliás, vai aí uma sugestão ao negativo de WC. Quem sabe ele cobra ação da entidade de classe dele? Heim WC? Heim?
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Despreocupado, esperava as 18 horas de ontem para ver o jogo quando meu filho saiu do quarto e falou que o Rafa Marques tinha sido expulso. Surpreso vi os últimos 15 minutos e depois, no blog, os melhores lances (sic). Acho que foi o meu melhor domingo em vários meses. Perdi só 15 minutos do dia vendo o latifundio improdutivo que virou o time do Grêmio. Nenhuma chance de gol em 90 minutos contra o Atlético Goianense é dose.
Mas algo me diz que domingo, com Victor, com Juarez, com Douglas e até com o Clementino, vamos patrolar um timinho metido a sebo.
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E agora a Dilma, na "qualidade" de cocô-lorada, intimou a empreiteira a fazer o remendão. Como se sabe que estas não dão ponto sem nó, o custo para nós contribuintes vai ser pesado. Eta país sério este.

21 de agosto de 2011

Tem cara, mas não tem vergonha

Atlético-GO 1 x 0 Grêmio (Vídeo com lances do jogo incorporado)
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Cronologia da etapa inicial

Aos 17:30, Brandão errou um sem pulo na área, que quem é do ofício não erra. Na marca dos 19:00, Victor, fazendo o trabalho da zaga, dividiu uma bola com o atacante e tocou para Gabriel. Este comeu mosca e quase complica a defesa. Aos 27:00, Brandão fez a parede: a bola bateu e voltou. Eram 28:00, quando Douglas fez boa jogada, chutou e tirou tinta do poste. O atacante adversário deu uma bicicleta frontal glútea deslizante com a chiripa de joelho, na frente do gol, quando o relógio marcava 32:00. Aos 36:00 pareceu pênalti em Bruno Collaço, não marcado pelo Careca. Miralles, aos 43:00, recebeu um merengue de Douglas, entrou em velocidade na área, tirou do goleiro, tirou do gol e só não tirou do estádio por detalhe. Aos 46:00, Brandão mostrou ter tido aulas na semana: armou contra-ataque para o adversário, mas, na sequência, o atacante entrou em impedimento. Tudo isso ocorreu no sonolento primeiro tempo, quando o Grêmio jogou melhor, sem jogar bem.
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A segunda etapa

Aos 7:00, recomeçou o jogo. Douglas chuta de fora da área e o goleiro põe para escanteio. Aos 11:00, Victor rebate mal um chute de fora das área. Na sequência, é marcado impedimento do atacante adversário. Aos 12:00, carnaval na nossa defesa. Por sorte, o atacante erra do bico da pequena área. Douglas, uma vez mais, tenta o chute de fora da área, aos 16:00. Sem perigo. Eram 23:00, Adilson cruza e quase faz por cobertura, na continuidade, André Lima chuta para defesa do goleiro. Aos 26:00, Gabriel tentou um drible. Tentou. Aos 30:00, Vilson salvou com o pé bola que poderia ir em direção ao gol. Miralles chutou para defesa parcial do goleiro, aos 31:00. Aos 31:42, Rafael Marques foi expulso por falta no meio de campo. Aos 45:29, gol do Atlético-GO.
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Mais uma jornada lamentável, na qual o time não consegue criar chances de gol. Parece que o presidente Odone movimentou-se para dar a cara que desejava ao time. Agora só falta se mexer para colocar um pouco de vergonha na fotografia.
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Como atuaram

Victor: Uma falha.
Gabriel: Burocrático. Criatividade zero.
Rafael Marques: Dançou, correu, bateu. Expulso.
Vilson: Correu, pulou, dançou.
Bruno Collaço: Não consegue apoiar e vem apresentando deficiências defensivas.
Adilson: Marcou, como sempre.
Rochemback: Eficiente. Talvez o menos ruim do time.
Gilberto Silva: Eficiente.
Douglas: Tentou jogar. Conseguiu alguns chutes.
Brandão: Fez tudo que André Lima fez nos últimos jogos: nada.
Miralles: Nada de especial.
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André Lima (Brandão): Completou o trabalho de Brandão.
Saimon (Miralles): Entrou para recompor a zaga.
Lúcio (Gabriel): Entrou para sair na foto do gol adversário.
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Juarez: Já está na hora de imprimir alguma mudança para melhor no time. Afinal, não foi para isso que foi contratado?
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Arbitragem de Heber Roberto Lopes (PR), com Bruno Boschilia (PR) e José Amilton Pontarolo (PR): Pareceu ter havido um pênalti em Collaço, não marcado. No final do jogo, mais um lance no ataque do Grêmio deixou dúvida.
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Lances do jogo

Com a palavra o leitor Felipe

Inicialmente, para quem está chegando agora e também para quem já esqueceu, publicamos o vídeo abaixo (pode ser encontrado na internet neste link), no qual um candidato de um certo clube, afirma:


"Eu aprendi uma coisa nestes últimos (...) que eu também não conhecia. A imprensa hoje, ou parte da imprensa, principalmente essa imprensa que cuida do futebol, é uma imprensa barata."
Fazemos isso, como preparativo para que o texto abaixo possa ser bem compreendido.
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Fala, Felipe!

O leitor Felipe escreveu uma série de comentários que, pelo conteúdo, decidimos trazer à capa do blog. Leiam abaixo. É tão extenso quanto consistente, oportuno e elucidativo.
Vou me estender em assuntos suscitados pelo post e por outros lembrados pelos comentadores. Aparentemente, podem parecer não terem relação direta entre si, mas o nexo é inevitável. Sobretudo, porque, de comum, o tratamento de dois pesos e duas medidas que é próprio aos jornaleiros esportivos do RS.

Aliás, incrível, mas não são somente os do RS.

Em pleno certame nacional, lendo matérias da imprensa do Sudeste, onde me encontro, o tratamento dispensado ao Grêmio - e aos róseos - não difere em quase nada.

Assim, um dia antes de sair a reportagem do "Dupla Explosiva" sobre o Leandro - quer dizer, a reportagem de um profissional(?) venal a quem jamais o Grêmio e gremistas deveriam dar qualquer informação -, li uma reportagem no UOL de igual sordidez. Nela, repetia-se o bordão nazista - segundo o qual uma mentira seguidamente brandida vira uma verdade - que o jogador é "cai...cai", não se afirmou como revelação de qualidade e, sobretudo, era violento, já o condenando, inclusive, de antemão ao julgamento; que, ao fim, desqualificou a acusação, como foi desqualificada a notícia, nunca desmentida, que o jogador do Atlético-MG havia quebrado o nariz - ao modo do nazista Goebbels, de novo.

Pois bem, além da venalidade corriqueira, o que chama atenção são dois aspectos do fato: 1) a tática cada vez mais freqüente e reiterada de não apenas exaltar qualidades inexistentes dos jogadores róseos, mas em proporção equivalente a de desmoralizar e desqualificar jogadores do Grêmio. Para além, o que é abjeto, da dimensão futebolística. A falta de pudor avança para a destruição da reputação do jogador como pessoa humana; 2) quando a agenda negativa é movida contra o Grêmio, ela funciona em consonância, como um concerto, para gerar repercussão e fixar-se como - falsa - verdade. E, interessante, os "isentos e baratos" não têm extração somente regional, mas nacional. Do mesmo modo que o Grêmio vem sendo roubado - com a perda, inclusive, de títulos, como o do Brasileirão de 2008 - em competições nacionais, como ocorre no Novelletão.

E, lamentavelmente, de comum nisto tudo também podemos verificar o quanto de cordeirismo há por parte de nossas velhas direções de "situação" e "oposição".

Fico tão indignado com pessoas que se apresentam como gremistas e fazem coro a estas leviandades, como com os próprios levianos.

Se não é por oportunismo, pela possibilidade de favorecer a interesses próprios, é por óbvia ingenuidade e, embora esta possa ser perdoável, não deixa de ser bem perigosa.

Os baratos até tentaram pegar no pé do Douglas e do Gabriel - entre outros -, mas perceberam logo que são tipos bastante indiferentes à intriga. Voltaram suas baterias, então, a um garoto recém entrado na maioridade, de extração econômica, sabidamente, das mais pobres.

Não há como saber se ele será de fato um craque. O que se sabe é que, em sua idade, já fez mais do que muitos que se tornaram craques. Não fosse a administração irresponsável do Sr. Odone e sua evolução deveria ser administrada de outro modo, evitando-se de jogá-lo na fogueira, como se faz hoje. Adequado seria, neste momento, que entrasse na parte final das partidas e fosse substituto dos titulares do ataque - tal como se fez, no ano passado, com o Clementino. Não obstante, dada a ausência de atacantes efetivos, foi precocemente chamado à situação de titular e, pior ainda, criando-se a expectativa de que deveria decidir sozinho; e, ainda pior, tendo de correr pelo Douglas, voltar ao meio do campo para marcar, cair pela ponta e fechar pelo meio e ainda fazer gols, do modo como foi aproveitado nos esquemas do Roth e do Julinho.

E, mais importante: além de colaborar em quase todas as jogadas que resultaram em gol, quando jogou, apesar da tarefa complexa, mostrou-se um jogador profundamente compromissado com o Grêmio. Isto pode ser medido. Embora ganhe pelo menos 20 vezes menos que o Douglas, corre 5 vezes mais. E só a má fé para tentar estigmatizá-lo como simulador, violento e indisciplinado.
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Ilustrativo do que escrevo acima, foi o que vi na decisão do mundial Sub-20.

O Leandro seria, facilmente, titular do ataque desta seleção. Bastaria ver os jogos...

Aqui temos mais matéria para a lógica do dois pesos, duas medidas...

Beneficiado pela ruindade do goleiro português, que falhou bisonhamente nos três gols, o Aliciado dos "róseos" tornou-se o "herói" do jogo. Assim, foi tratado pelo comentarista do SPORTV, o que será pouco perto dos festejos que lhe serão concedidos, a partir de amanhã, pela imprensa moranga.

Pois só o lado róseo da atuação do jogador que - não - é dos róseos será explorado.

Não haverá a menção, por exemplo, de que o Fernando, diga-se de passagem, para minha surpresa, fez uma partida praticamente perfeita, quase sem errar passes e com diversos desarmes limpos.

Muito menos que uma outra grande revelação moranga chamada Juan foi facilmente envolvida nos dois gols de Portugal, quase entregou a partida em outra lance e, ainda, não foi expulso por benevolência da arbitragem. Que não viu a tentativa do crack de dar um coice no adversário caído. Quem, amanhã, perguntará para a mãe do afável rapaz o que ela acha disto?

Ninguém, pois não há setoristas gremistas no aterro, nem por perto.

Também ficaremos sem respostas das mães do Andrezinho, como lembrado aqui, e que impôs sua titularidade, simplesmente, negando-se a jogar; ou da mãe do Índio, que certamente aprovaria a conduta que o levou a acidentar-se gravemente em uma balada com garotas de programa, impedindo-o de participar de diversos jogos; ou da mãe do Nei, pela falta de educação de dizer que não estava nem aí para a sua rósea torcida. É certo, também, que o passado do Jô, jogador que foi vetado pelo Siegmann por currículo de indisciplinas, não será invocado. Nem se criará qualquer intriga do Dorival com o Anão, pelo fato deste já haver feito a cama dos técnicos antecessores. Não, não se perguntará sobre o "clima" do vestiário, questão permanentemente em pauta no Olímpico.
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Gostaria, ainda, de tocar em assunto que foi lembrado por alguns e que, ultimamente, é também motivo de minha inconformidade.

O assunto é a Arena e a Copa do Mundo. Os últimos comentários, do Ronaldo e do Beto Imortal, fazem duas referências importantes. O primeiro evoca um enorme ato falho de comprometimento da imprensa rósea, neste caso, da RBS. O segundo, um artigo do Blog Arena, que também li e recomendo. Aqui, além do dois pesos, duas medidas, funciona a lógica revelada por um ex-ministro de Estado, que dizia mostrar o que era favorável e esconder o que era desfavorável.

Sei que muitos não tem tocado neste assunto por vários motivos: 1) preocupa-nos a situação do time, parecendo devaneio perder tempo com a Arena; 2) uma das lembranças mais freqüentes do Sr. Odone, diante das cobranças, a da Arena; o que, paradoxalmente, ao invés de ser motivo de orgulho e esperança de um novo tempo de títulos, passou a ser lido como assunto negativo, a ser repelido.

Sei também que a posição do Blog foi a de nunca encorajar a vinculação da Arena à hipótese desta sediar jogos da Copa, procurando só realçar os seus benefícios.

Não obstante, se o jogo do campo sofre influência do jogo feito fora dele, esta questão tornou-se mais que palpitante.

A Arena poderá ser a grande indutora para um salto no futebol do Grêmio. Acho, aliás, que, sem ela, correríamos um sério risco de maior deterioração do futebol. É claro que há a objeção que, se for tratada como os assuntos do futebol, a Arena não resolverá.

Lendo sobre outros projetos, como o do Atlético-PR, do Palmeiras e do Corínthians, é possível ver que a engenharia financeira da Arena gremista é amplamente vantajosa. E o será também em relação aos róseos, se um dia o seu projeto deixar de gráfico, para ser de engenharia, uma vez que, para firmarem sua parceria, terão de renunciar a tudo que poderia agregar algo financeiramente.

As receitas de várias denominações da Arena, se bem exploradas, é o que nos possibilitará, imediatamente, compensar perdas relativas em relação a outros clubes que foram claramente beneficiados na distribuição das cotas de TV do Brasileiro, notadamente Flamengo, o Corínthians e mesmo o São Paulo.
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Adiante, então, se um dia o Projeto morango sair do Autocad e se transformar em algum punhado de concreto, poderemos compará-lo à Arena do Grêmio e mostrar, mais um vez, como a pseudo-imprensa esportiva do RS foi cabotina.

O problema principal, e que envolve esta última, entretanto, não é este.

Desde que o aterro foi definido como sede da Copa, em sintonia com o conivente silêncio dos jornaleiros, nunca a direção do Grêmio e mesmo os seus torcedores fizeram qualquer movimento público reivindicando que a nossa Arena se tornasse a sede dos jogos no RS. Virou tabu. Muito foi só cogitado, mas o Grêmio aceitou a condição de "plano B" e de resignada espera para a eventualidade da incompetência colorada premiar-nos. Parece que, desde o princípio, temos medo de perder este GRE-NAL, como se isto fosse nos tirar a dignidade.

Enquanto isto, o silêncio dos baratos é o maior sintoma da vexatória situação em que os róseos se meteram, mas que deve ser ocultada. Tinham um projeto próprio que esboroou pela falência financeira, associada à incapacidade de sua "marca" e de seus torcedores de o garantirem. Perderam os prazos exigidos pela FIFA e, sabe-se lá por quais tramóias escusas, são segurados pelo COL. O site do projeto é constrangedor, congelado há três meses, por falta de qualquer coisa a mostrar. Depois de encenarem uma pantomima, divulgando que havia muitos interessados, restou a única propositora, a AG, de quem se tornaram reféns. É claro que a Copa das Confederações já não tem viabilidade. Os róseos, hoje, comem literalmente na mão da AG, que, nesta posição, pode lhes exigir maiores gravames econômicos - para além de eventuais problemas com penhoras.
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Como a pseudo-imprensa trata do assunto do seu remendão?

A Fifa faz visita às obras (???????). Luigi "garante que começarão em setembro". Esta é a manchete. Mais adiante, lê-se que o contrato será, mais uma vez, assinado "em alguns dias" e que o notável dirigente já não quer estipular prazo. A manchete foi a forma de tentar enganar os incautos, fazendo com que estes achassem que a visita da FIFA aprovara o andamento das obras e que esta estava de acordo, também, com sua retomada em setembro. Não é difícil imaginar o teor das manchetes negativas de um acontecimento como este, caso o Grêmio estivesse na situação dos róseos.

Mais: estariam eles em franca campanha de desmoralização junto à FIFA e ao COL, para retirar uma eventual definição do nosso clube como sede da Copa.

Sabem bem eles o impacto que teria, hoje, a perda da Copa para o Grêmio. Não apenas financeira, mas simbólica. A tragédia do Mazembe seria uma canja de entrada.

E se esta situação toda já não fosse inadmissível, um absurdo sustentado pela FIFA e COL, só tão podre como o caso da escolha da também - inteiramente fictícia - Arena corinthiana, ainda não é o pior.......................
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O pior é a COMPLETA INVERSÃO que há no tratamento deste assunto, mas que não é vista pela curiosa cumplicidade entre o silêncio dos baratos e o silêncio resignado da direção do Grêmio e dos gremistas.

Mesmo que, repito, MESMO QUE o Projeto róseo possa se viabilizar, nada justifica que o Remendão seja o Estádio da Copa. Não há maior aberração. Qual motivo justificaria, se é que os motivos devem ser racionais e objetivos, e não definidos pela má e indecente política, que este puxado, inferior em todos os aspectos pelos quais se possa abordar, possa tomar o lugar da maior e mais qualificada Arena privada que - efetivamente - se construirá no Brasil?

Se algum dos dois estádios deve ser o "plano B", que seja o deles. Afinal, é para isto que serve um remendo;

Se algum clube deve se envergonhar de reivindicar a sede da Copa, e não só pelo andar das obras, mas pela sua qualidade, é o do pessoal do aterro, não o Grêmio.

Se alguém precisa de conchavos e concessões duvidosas - como se disse que o Odone fez, ao ser o primeiro a assinar o contrato do Brasileirão com a Globo - é a turma que desde 69 se instalou no lamaçal, não o nosso clube, que, ao menos desta vez, teve a diligência de viabilizar um projeto espetacular de engenharia física e financeira. Que a competência seja premiada.

Absurda e injustificável o que se passa, neste caso também. Parece mais uma daquelas situações que só acontece com o Grêmio - para as quais a maioria dos gremistas fica resignada e conformada, como se natural fosse. Só que, aqui, estamos sendo roubados, também, à luz do dia, e as repercussões não deixarão de acontecer no futebol.

Pode-se achar que isto não é decisivo, nem prioritário, nem importante. Sobretudo pelo significado que isto abrange, penso o contrário. De qualquer modo, o que se criou foi uma inversão esdrúxula e injusta de méritos, mais uma vez contra nós, recoberto pelo silêncio geral da conivência com o jogo sujo.

Acho que a atitude deve ser inteiramente outra. Não devemos ter vergonha de reivindicar o que é de direito. Nada perderemos se mais este absurdo se consumar, ao contrário.

Por fim, gostaria bastante se o Blog reacendesse o assunto nos próximos dias.

Sds.
O assunto já está reaceso, Felipe.

19 de agosto de 2011

Duas rapidinhas

Falavam em até 9 mudanças no time para domingo. Isto seria o caos declarado e o início do fim. Mesmo não sendo 9, as entradas e "ficadas" anunciadas não recomendam muito otimismo. Aliás, recomendam muita reza e chá de maracujá.
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Leitores do blog indignados com a reportagem com a mãe do Leandro em que a ingênua condena o garoto exatamente no dia do julgamento dele.
Estes isentos baratos, deste jeito, deverão passar a serem chamados de baratas nojentas. Que raça de vagabundos ordinários. Eles pensam que alguém é otário?
E os chefes deles que são até conselheiros do Grêmio e não dão a mínima para o que esta corja faz?

Como bem perguntou um leitor:
Por que não fazem uma entrevista com a mãe do Andrezinho falando que provocar um acidente de trânsito, machucar o ocupante do outro carro e fugir não é uma coisa legal?
Ou por que não entrevistam a torcedora do cocô que invadiu o campo pra bater no juiz, dizendo que isso não é do jogo?
Eu sei porque. Neste caso o adicional do fim de mês não viria.



Pois é ...

Ontem saiu a notícia de que Clementino entraria no time titular em lugar de Leandro. Ninguém entendeu. Mas e o Miralles que veio por R$ 4,5 milhões? E o Escudero? E o Mithyuê? E? E? ...

Será que o Julinho avaliou que o Miralles não é bom jogador e, por isso, deixava ele no banco? Será que o Juarez também faz esta avaliação?

Será que o Juarez avalia que o Clementino é bom jogador. Pois é ...

18 de agosto de 2011

Um desastre?

O título do Arigatô ontem foi "Um desastre". Mas, o que é um desastre?
Um tsunami é um desastre. Um terremoto é um desastre. Uma batida de carro é um desastre. Uma queda de avião é um desastre. Um trem descarrilhando é um desastre. Uma brochada é um desastre. Um time bom levar 3 do Ceará é um desastre.
O que estes exemplos tem em comum entre si? A imponderabilidade. A surpresa. A pouca probabilidade de vir acontecer.
O Grêmio atual tomar 3 do Ceará é algo inesperado? Um time do Juarez jogar retrancado é inesperado? A falta de garra e indignação dos jogadores que estão no elenco é inesperada? As falhas constantes de alguns são inesperadas?
A resposta a estas e mais mil questões é sempre não.
Então, não foi um desastre o que aconteceu ontem. Foi algo absolutamente normal nos dias de hoje do Imortal.
Solução? Rezar bastante e com muita fé para terminar o ano em décimo sexto.
Já nem falo em planejamento para o próximo ano. Afinal, com o povo que está lá já se imagina o que será.

17 de agosto de 2011

Um desastre

Ceará 3 x 0 Grêmio  - Lances incorporados

No primeiro tempo, pouco se pode escrever, porque pouco houve. O Ceará foi melhor, mas sem criar grandes situações de gol. Marcou num daqueles chutes espíritas que um jogador acerta uma vez na carreira. O Grêmio perdeu um gol por Douglas, que "ombreou" uma bola na pequena área. Só.
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O segundo tempo começou de forma lamentável. Diego Clementino e Marquinhos, que entraram no intervalo, ainda buscavam seus lugares no campo, quando, numa falha clamorosa de Victor, levamos o segundo. Marquinhos errou um gol incrível aos 7 minutos, após grande lance de William Magrão. Aos 9 minutos Clementino fez boa jogada e mandou uma bomba defendida para escanteio pelo goleiro. Aos 14 e aos 16, André Lima e Marquinhos concluíram mal. Aos 24, André Lima chutou sobre a zaga. Aos 26, Victor rebateu mal com os pés, o Ceará armou ataque e fez o terceiro em rebote, após defesa do goleiro. Aos 35, aos 40 e aos 43 minutos, Victor fez boas defesas.
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Como jogaram

Victor: Será que vai surgir alguma lesão nos próximos dias?
Adilson: Médio.
Rafael Marques: Pois é.
Vilson: Razoável.
Bruno Collaço: Feijão com arroz (sem tempero).
Gilberto Silva: Sumido.
William Magrão: Mal no primeiro tempo. Melhor no segundo.
Douglas: Bem no primeiro tempo. Médio no segundo.
Lúcio: Mal.
Leandro: Fez um primeiro tempo razoável. Saiu.
André Lima: Não repetiu a atuaçao da 34ª rodada do Campeonato de 2010, quando fez 2 gols.
.....
Diego Clementino (Leandro): Um bom chute. No mais... Pois é.
Marquinhos (Lúcio): Protagonizou bons lances. Errou um gol imperdível.
Brandão (André Lima): Nada acrescentou, além de uma furada em bola.
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Juarez: Escalou o time possível. No intervalo, mexeu tentando vencer, mas sua idéia para o segundo tempo naufragou logo a 1 minuto do tempo final.
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Arbitragem de Alício Pena Júnior (MG), Janette Mara Arcanjo (MG) e Eduardo Lincoln Neves (RN) - Afora 2 lances duvidosos na área do Ceará, de bola na mão de defensores, nada demais.
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Lances do jogo

Sobre o jogo da noite



Você sabia:
1) que o Grêmio segue com um jogo a menos do que a maioria das equipes do Brasileiro?
2) que o jogo atrasado é contra o Santos, em casa?
3) que apesar da crise, uma vitória neste jogo situaria o Grêmio, hoje, em 9º lugar, a exatos 2 pontos do espetacular queeee grupo?
4) que o estádio Presidente Vargas (foto acima) tem capacidade para 20.600 pessoas?
5) que as suas dimensões são de 105m x 68m, exatamente as dimensões do Olímpico?
6) que as cinco estrelas no escudo do Ceará Sporting Club são uma referência a um pentacampeonato estadual (1915-1919)?
7) que o Grêmio deve iniciar o jogo com Victor, Adilson, Vilson, Rafael Marques e Bruno Collaço; Gilberto Silva, William Magrão, Lúcio e Douglas; Leandro e André Lima?

15 de agosto de 2011

Neo-impressionismo

Há quem tenha se impressionado. Na direção, na crônica e até na torcida podia se esperar. Mas que o clima e a lente da câmera do Ducker fizessem um consórcio, foi demais. Vejam, abaixo, as fotos do quadro "Um domingo na Grande Jatte", de Georges Seurat, e a foto de "Um domingo no Monumental", de Ducker. Impressionante. (Clique nas imagens para ampliar).




14 de agosto de 2011

Ganhar é melhor que empatar

Grêmio 2 x 1 Fluminense   (Vídeo com os lances incorporado)

O jogo não começou morno. Começou gelado. Pior do que aqueles jogos arranjados em que o empate garante a classificação dos dois times. Nada acontecia até que Victor resolveu mostrar que realmente não é mais aquele. Falhou vergonhosamente e entregou o 1 x 0 para o Fluminense. Até aquele momento não havia sido chutada uma bola em gol. Não havia nada que levasse a pensar que poderia haver um gol. Mas havia Victor e seu histórico dos últimos 12 meses. Cinco minutos depois, na primeira jogada boa de ataque, Marquinhos empatou. Lucio foi catastrófico. É inacreditável que seja titular. André Lima foi um fantasma camarada para o Fluminense. Se consegue vê-lo em campo, mas como todo o fantasma, não faz bem nem mal para ninguém. Aos 45 minutos Marquinhos fez um golaço de falta. Um gol de falta após 2 anos ou mais. Um jogo que era para ser 0 x 0, por conta de uma falha do Victor acabou 2 x 1. Para o Imortal.

O segundo tempo começou com o dedo do Juarez, conforme descrito pelo Arigatô no post abaixo deste. E continuou morno até Fred cabecear no meio dos zagueiros do Grêmio. Nenhuma novidade. Aos 10 minutos Saimon sozinho perdeu de cabeça o terceiro gol. Depois Valência agrediu Adilson. O juiz fez que não viu e adivinha-se que o tal de auditor Schmit também não verá. Brandão entrou e errou um gol na primeira bola. Victor quase levou outro de longe. Aos 30 minutos Juarez fazia beicinho na beira do campo, preocupado com o crescimento do Fluminense. Aos 33 minutos Miralles errou um passe que poderia ser o terceiro gol. Aos 34 Miralles chutou com extremo perigo de fora da área. Depois foi segurar a pressão desorganizada do Fluminense.

O time pareceu mais seguro. A bola queimou menos. Não recuou apavorado após estar na frente do placar como em outros jogos. Há um esboço de distribuição ordenada dos jogadores no campo. Como sempre se disse, tem elenco para estar no topo de cima da tabela. Pena que não tenha mais tempo e nem jogos suficientes para chegar lá. É o preço do amadorismo.
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Como jogaram

Victor: Falha feia no gol do Fluminense. Tem deixado a torcida com o coração na boca. Seria bom sair por um tempo.
Adilson: Muito bem na defesa. Precisa subir mais ao ataque. Está se firmando na lateral.
Saimon: Bem. Não deixou sentir saudade do Rafael Marques.
Vilson: Bem. Não deixou sentir saudade do Rafael Marques.
Bruno Collaço: Discreto. Firme na defesa.
Gilberto Silva: O de sempre. Firme atrás. Seguro.
Fábio Rochemback: Discreto e bem atrás. Pouco fez na frente.
Marquinhos: Estava sendo corneteado mas fez 2 gols. Acertou quase todos os escanteios. Pelos gols o melhor em campo. Com sequência pode jogar o que jogava no Avaí.
Lúcio: Ninguém explica porque é titular. Ex-jogador em atividade.
Leandro: Correu. Ajudou a defesa. Pouco produtivo no ataque. Mas tem raça e isto vale ouro.
André Lima: No primeiro tempo, assim como no resto do campeonato, não entrou em campo. Morre de saudades do Jonas.
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Brandão (André Lima): Errou um gol na primeira bola. Errou um passe na segunda bola. Errou outro passe na terceira bola. Apesar disto fez mais que o André Lima. Pode ser uma boa solução.
Miralles (Leandro): É um jogador valente, Participativo. Merece sair jogando uma partida.
William Magrão (Marquinhos): Sem tempo. Ainda bem.
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Juarez: Já mostrou seu dedo no início do segundo tempo. Tem que explicar a escalação do Lucio. Pode pedir ajuda ao Renato e ao Julinho.
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Paulo César de Oliveira, Carlos Berkenbrock e Marcelo Van Gasse: Não apareceram, o que para juiz é o melhor que pode acontecer. Mas deu 4 minutos de acréscimo para não perder a mania de sacanear o Grêmio.
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Veja lances do jogo


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Enquanto isto mais um gol roubado para o DVD do Bla-bla-lho. Desta vez um gol legítimo do Carlos Alberto anulado quando o jogo estava 0 x 0.

O dedo do técnico

Em breve saberemos. Falta pouco menos de 7 ou pouco menos de 8 horas para sabermos se o time já tem o dedo do Juarez. Depende de quem vencer o sorteio da moedinha e escolher sair com a bola. Quando o Grêmio der início à partida ou ao segundo tempo (espera-se que seja a única vez que o time cumpra o ritual da saída de bola no jogo), prestem atenção.

Se o centroavante encostar para o segundo atacante, este recuar para um meia e, enquanto a bola chega ao meia, o centroavante e seu parceiro de ataque iniciarem uma desabalada corrida, um em direção ao bico direito da grande área adversária e o outro em direção ao meio da mesma área, tudo a tempo do outro tentar finalizar a gol a bola alçada pelo meia que o um vai disputar com os zagueiros contrários e tentar passar para o outro, aí teremos uma manifestação clara de que o time está assimilando o que deseja o nosso técnico. Aguardemos.

13 de agosto de 2011

A Paixão, esta desgraçada

Um ser humano normal pode controlar a bebida, a quantidade de comida, a velocidade, as emoções, etc. Um ser humano normal só não consegue controlar a paixão. Quantos homens ou mulheres sabem que o fruto da paixão não vale o que come e mesmo assim não conseguem largá-lo?
Pois a paixão no esporte é igual. Quando se perde a inocência e ingenuidade, sabe-se que um time de futebol, especialmente nos dias de hoje, existe muito mais para alimentar os egos que gravitam ao seu redor e para render dinheiro para jogadores, empresários e, muitas vezes, também para os egos que gravitam ao seu redor.
Houve um tempo em que jogador jogava por amor a camisa. Hoje estes existem, mas são raros. Houve tempo em que dirigente era dirigente para conseguir vitórias para seu clube de coração e sua torcida. Estes eu já não tenho certeza que ainda existam, mesmo que raros. Houve um tempo em que a torcida, razão da existência de um clube, era ouvida e respeitada nos seus desejos pelos egos que gravitam ao redor do clube. Houve um tempo, e acreditem os mais novos, em que não se sentia a náusea que se sente hoje por muitas coisas que acontecem no futebol.
Pois apesar de tudo, a paixão, esta desgraçada, faz com que a gente não consiga se desvincular do time como seria o racional e o lógico. Assim, apesar de todos os desmandos da diretoria e de jogadores do Grêmio, apesar da volta do execrado Juarez a despeito do ódio que a grande maioria da torcida nutre por ele, apesar de tudo isto, continuamos olhando os jogos, torcendo por mercenários, vibrando com os gols e até sofrendo com eventuais derrotas. Claro que não com a mesma intensidade dos anos mais novos de nossa vida. Mas mesmo assim, ainda apaixonados pela camisa tricolor mais linda do mundo.
Sábado estava eu sentado na frente da tv torcendo pelo Juarez. Amanhã, de novo, estarei a postos. Até por isto, não vou largar o blog pelo tempo que gostaria. Para tristeza de muitos e alegria de uns poucos estou eu aqui de volta. Mas que o Juarez, o Pelaipe e o Odone andem na linha. Senão o pau vai pegar.

12 de agosto de 2011

Paradigma esgotado

As recentes campanhas do Grêmio têm sido motivo de grandes apreensões para a torcida tricolor. Os resultados de campo não encontram justificativa no contexto no qual estamos inseridos: somos um dos maiores clubes do Brasil, com grande tradição no cenário esportivo e temos uma torcida numerosa, acostumada a dar enorme respaldo ao time. Porém, a gênese da realidade vivenciada hoje pode ser identificada se olharmos para o passado, tanto por uma perspectiva de curto quanto de longo prazo.

No presente e no passado recente, observam-se equívocos marcantes na condução do futebol, os quais se materializam na ausência de conquistas expressivas nos últimos anos. Sob a outra perspectiva, mirando longe na linha do tempo, constata-se que nos últimos 11 anos, quando as receitas se multiplicaram 10 vezes, o clube foi incapaz de estruturar-se para equacionar seus fluxos financeiros. Como resultado, convivemos corriqueiramente com déficits de grande magnitude, que transformaram o sobressalto em parceiro quotidiano da vida administrativa da nossa agremiação.

Estes fatos pedem uma reflexão sobre como foi conduzido o clube na última década. Nela, o futebol passou por profundas transformações. Alguns atores buscaram e obtiveram posicionamentos mais favoráveis na mesa de negociação, avançando sobre fatias cada vez maiores do crescente bolo financeiro gerado pela atividade. Muitos clubes, porém, exerceram e continuam desempenhando o papel de meros repassadores dos ganhos obtidos para outras mãos.

Este panorama parece ser claramente visível, quando se olha para o nosso clube. Um exemplo é a folha de pagamento do Grêmio. Ela não pode ser considerada barata, tendo por base qualquer parâmetro de comparação do futebol brasileiro. Contudo, os resultados obtidos têm sido pífios.

Assim, parece-nos que a crise técnica pela qual passa o time e os números mostrados nos balanços patrimoniais são frutos de uma mesma forma equivocada de pensar. Temos uma cultura e uma prática administrativa ultrapassadas. Linhas se argumentação calcadas no 'sempre foi assim' ou no 'é assim que funciona' não mais se sustentam. Quem as usa perdeu o trem da história e muito pouco sabe do tudo que pensava saber sobre o mundo do futebol.

O Grêmio precisa, urgentemente, mudar o seu paradigma de gestão. A contratação de profissionais para áreas chave do clube é um passo importante, mas não frutificará se não contar com o apoio de um sistema gerencial forte. O Grêmio precisa de um choque de gestão. Precisa, por exemplo, definir políticas claras na área de contratação de atletas. O Grêmio precisa de um arsenal de controles internos. Em sentido amplo, o Grêmio precisa de um banho de governança.

Sem isso, continuaremos a reproduzir os erros do passado, conduzindo o clube em ciclos personalistas, num contínuo recomeçar que consome energia, desperdiça recursos, alimenta egos e apresenta ao torcedor apaixonado um time incapaz de despertar e nutrir a paixão que impulsiona o clube para a frente.

As soluções para os urgentes problemas estruturais e orçamentários demandam tempo, competência e desejo de fazer, mas precisam ser buscadas desde logo. Engana-se quem possa pensar que eles desaparecerão, num passe de mágica, com a inauguração da Arena.

Já a reconstrução do time passa pelo sucesso de medidas que visem mudar o ânimo do vestiário.

Por fim, o Conselho de Administração precisa passar a atuar plenamente em forma de colegiado, conforme prática corrente em organizações com igual grau de complexidade e conforme sugere o Estatuto do Clube, inclusive no trato dos assuntos do futebol, despersonalizando este importante e nevrálgico Departamento.

11 de agosto de 2011

Até nisso?

É incrível, mas é em tudo mesmo.


Arte: Arigatô

10 de agosto de 2011

Um crédito



Para falar de dois recentes, falemos de Pereira e Paulão. É claro que se pode ter alguém mais refinado, como já houve, mas são exceções. Na média, zagueiro bom é zagueiro que não inventa. É pensando nisso que se deve dar um crédito a Edcarlos Conceição Santos.

O currículo não é um espetáculo, assim como não o é o dos 2 citados. Mas ambos saíram-se razoavelmente bem. Hoje, seriam titulares na nossa zaga.

Revelado pelas categorias de base do São Paulo, foi profissionalizado para integrar a equipe que sagrou-se campeã paulista de 2005. Dividia a torcida em relação às suas atuações. Em 2005, teve seu melhor ano: titular no Mundial de Clubes de 2005, foi um dos destaques da final contra o Liverpool, que resultou em título para o São Paulo.

Em agosto de 2007, assinou por quatro temporadas com o Benfica, de Portugal. Um ano depois, foi emprestado ao Fluminense, pelo período de um ano e meio. Em dezembro de 2009, retornou para o Benfica, sendo emprestado para o Club Deportivo Social y Cultural Cruz Azul para a temporada 2010. Em 19 de julho foi cedido para o Cruzeiro até o fim de 2010. Este é Edcarlos, que agora desembarca aqui.

Fez oito gols na carreira profissional. Não é muito. Embora o time esteja precisando de alguém que faça lá na frente, também é urgente contar com alguém que ajude a não levar lá atrás. Aguardemos.

8 de agosto de 2011

Leitura de co-côntexto

Ligamos para o Gaguinho, só para dizer que ele sabe das coisas.
Vejam o que ele postou no Twitter, no dia 19 de julho.

7 de agosto de 2011

Operação silêncio

Pênalti a favor roubado. Pênalti contra não marcado. Gol contra muito mal anulado. Será que vão para o DVD do Fernandinho Bla-bla-lho?
Imprensa isenta e barata quieta como guri cagado. Respeito ao cliente é tudo. Os R1500,00 mensais estão garantidos.

6 de agosto de 2011

Empate com cara de Juarez

Palmeiras 0 x 0 Grêmio    (Vídeo com lances do jogo incorporado)

Primeiro tempo

Como num passe de mágica, a defesa melhorou. Marcando o Palmeiras em seu campo na saída de bola, a defesa ficou mais protegida e passamos os primeiros 45 minutos sem nenhum sobressalto. Também nada criamos, à exceção de um momento no qual Rafael Marques, a um metro do gol adversário, não conseguiu meter pra dentro. O excesso de erros de passes se repetiu, sobretudo com Douglas, Lúcio e Rochemback.

Segundo tempo

O Palmeiras passou a pressionar mais, criando boas situações de gol que pararam nas mãos de Victor. O Grêmio seguiu sem inspiração, dependendo completamente de lances isolados de Leandro. Na base do chutão, a defesa e o meio de campo espantavam a bola que, mal-assombrada, voltava a rondar a nossa área. Num lance isolado, Leandro teve o lance do jogo, mas tentou encobrir Marcos que saia do gol e interceptou a bola em sua trajetória ascendente (veja o lance abaixo).

Um jogo feio, um ponto a mais na tabela.


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Como jogaram:

Victor: Falhou em todos os gols.
Adilson: O melhor do time. Parecia um veterano na lateral. Faltou jogar no apoio pelo flanco.
Vilson: Aceitável por baixo. Falta imposição na bola aérea.
Rafael Marques: Qualquer um cabeceia na nossa área.
Bruno Colaço: Feijão com arroz.
Gilberto Silva: Discreto e eficiente, como sói acontecer.
Rochemback: No primeiro tempo, errou muitos passes. No segundo, melhorou. Bem na marcação.
Lúcio: Segue se apresentando para a jogada, mas não consegue fazê-la.
Douglas: Pródigo em errar passes. Em dois deles correu para tentar recuperar. Nos outros 654 não se mexeu.
Leandro: O melhor do ataque. Está amadurecendo. Marcado com dureza.
André Lima: Fez o papel de legítimo centroavante aipim. Mas só a parte da raiz. Completamente sumido do jogo.
.....
Marquinhos (Douglas): Será que estréia até o final do ano?
Escudero (Lúcio): Não foi visto.
Miralles (Leandro): Sem tempo.
.....
Juarez: O time mostrou mais pegada. Demorou a tirar Douglas. Xingou o guri pelo gol errado. Vai começar?
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Arbitragem de Ricardo Marques Ribeiro (MG), com Guilherme Dias Camilo (MG) e Helberth Costa Andrade (MG): Logo no início do jogo, o juiz mostrou que segue a cartilha. Para marcar falta em Leandro só se for escandalosa e nem sempre. Inverteu lances. É fraco.
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Lances do jogo

(Começa) (Recomeça) uma (nova) (velha) era

Ou isso:




Ou isso:

5 de agosto de 2011

O feitiço do tempo

"Groundhog Day" (ou "O dia na marmota") é um filme de Harold Ramis, cujo enredo narra um evento (para o qual não há explicação) que faz o repórter Phil Connors, especializado em meteorologia, reviver sempre o mesmo dia. A cada manhã, ele dá-se conta de que as coisas voltaram ao ponto em que estavam na manhã anterior.

Os acontecimentos dos últimos tempos nos levam a crer que a torcida do Grêmio foi jogada para dentro da cena e passou a ser personagem do filme. A tempo roda e voltamos ao ponto de partida. Na verdade, o nosso roteiro sofreu algumas adaptações. Por exemplo, no original, Phil é uma pessoa egoísta e mal-humorada. Com o passar do tempo, a experiência o faz amadurecer e ele passa a ser mais compreensivo, solidário, altruísta e até amoroso.

Nós, torcedores do Grêmio, estamos seguindo o caminho inverso. A paixão, a entrega total, a solidariedade para com o time vai dando lugar ao desencanto, à desesperança e, em alguns casos, ao ódio. Não falta quem deseje assumir o papel da marmota, quebrar a carteira de sócio e se enfiar numa toca qualquer. A esses peço um momento de reflexão. Abandonar o clube agora não é um bom caminho. Cabeça quente é a pior conselheira que pode haver.
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Oh tempora! Oh mores! A roda do tempo gira e o costume bate a porta.Como ontem e, também, antes de ontem, com o anúncio recorrente de soluções imaginadas para problemas que tem causas recorrentes. Até quando?
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Grêmio x Palmeiras

Para os torcedores interessados em assistir ao jogo de amanhã, o Consulado de São Paulo organizou uma feijoada, conforme abaixo:

Dia 06/08/2011 a partir das 12:30
Local: SANTA ZOÉ - Rua Cotoxó, 522 Perdizes (próximo ao Pacaembu)
http://www.santazoe.com.br/
VALOR: R$ 30,00 + BEBIDA - PAGOS DIRETO NO LOCAL
Contatos: consuladogremiosp@gmail.com ou através do Facebook #Consuladogremiosaopaulo

Atenção, reservas até hoje.

Leve um quilo de alimento não perecível ou agasalhos para ajudar a Associação Casa da Criança Zenaide

4 de agosto de 2011

Aviso do seu Algoz

A se confirmar a volta do Burroth deixarei de postar no blog até conseguir calma e paciência para não dizer tudo o que gostaria. Este tempo provavelmente será igual ao tempo de permanência deste elemento no Grêmio. Assim não serei acusado de corneteiro e tumultuador. Deixo a encrenca com o Arigatô.
Me antecipo porque, mesmo não sendo oficial o anúncio, já estou com o sangue fervendo.

Até um dia.

Em tempo: Victor deveria ser demitido junto. Ele entregou os pontos ontem.

Será?


  • Que tem alguém da Direção passando informações privilegiadas para o Sant'anna?
  • Que o Pelaipe lê o blog? Afinal, ele pediu para o nosso técnico ser chamado de Júlio;
  • Que o David Coimbra não tem mais o que fazer do que ficar com essa corneta burra e metida a espertinha contra o Grêmio?
  • Que alguém vai conseguir corrigir os problemas de bola aérea na nossa zaga?
  • Que um certo contrato de reforma vai ser, pela oitava semana consecutiva, "assinado nesta semana"?

Na foto de ilustração, a Miss Brasil, Priscila Machado, fotografada pelo Ducker.
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Para pensarem

Se eu fosse executivo do Grêmio, divulgaria as notícias, em primeira mão, para os associados do Grêmio, via e-mail. Só depois liberaria para a imprensa. É preciso valorizar quem é sócio.

3 de agosto de 2011

Mais uma homenagem, mais um empate

Grêmio 2 x 2 Atlético-MG    (Vídeo com lances do jogo incorporado)

Intróito do seu Algoz

O ambiente, depois de toda a agitação do sábado, domingo e segunda, pareceu mais calmo. A impressão é que pavões, corneteiros, aspones, x9s, todos se assustaram com o tamanho do problema que ajudaram a criar e resolveram se aquietar. Até quando não se sabe. Mas antes do jogo o ar estava mais respirável no Olímpico.

O jogo começou com uma boa notícia e uma má confirmação. A boa notícia é que o time nos últimos jogos passou a errar menos passes. A confirmação é que o Grêmio tem muita dificuldade de criar jogadas de gol. Os primeiros 15 minutos foram de um domínio estéril, apesar das boas movimentações dos argentinos. Após, o time deu uma parada e possibilitou chegadas com perigo do Atlético. Com isto transpareceu o nervosismo dos jogadores. Dos 20 minutos em diante as chances de gol que apareceram foram do Atlético, embora nenhuma muito viva. O 0 x 0 do primeiro tempo foi goleada pelo pouco apetite e pela pobreza ofensiva dos dois times.
.....

Arigatô assume

Antes do jogo, a homenagem a Lúcio.

O primeiro tempo pode ser resumido numa constatação: o Grêmio, jogando em casa e precisando vencer, teve meia situação de gol, num chute forte e desviado de Mário Fernandes.

O segundo tempo começou elétrico. A entrada de Leandro deu nova dinâmica ao ataque tricolor. No segundo movimento, o garoto tomou a bola no meio de campo, alcançou-a para Escudero, correu para receber, e fez o gol de pé direito. A torcida ainda comemorava, quando o Atlético empatou num lance no qual fica a dúvida sobre a participação do nosso goleiro.

Numa arrancada de Mário Fernandes, recebendo belo passe de Rochemback, houve pênalti no lateral. Abrimos o placar, mas continuamos vacilando atrás. Numa falha coletiva da zaga e do goleiro, o Atlético empatou pelo alto. Nada de novo. No corre-corre geral, nada mais se conseguiu.
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Como jogaram:

Victor: Três grandes defesas. Uma falha e meia.
Mário Fernandes: Motor das arrancadas pelo lado. O melhor do time.
Vilson: Voltou médio. Ia bem, mas a falha coletiva no segundo gol comprometeu.
Rafael Marques: Salvou um gol no primeiro tempo e falhou no segundo gol.
Lúcio: Apresenta-se para jogar, mas não joga. Salvou um gol.
Gilberto Silva: Firme no desarme. Discreto no resto.
Rochemback: Tentou cumprir a função de armador mas não tem criatividade para isto.
Adilson: Muito bem na marcação.
Escudero: Ativo, não encontrava companheiro para tabelas.
Miralles: Tem habilidade e se movimenta muito.
André Lima: Primeiro tempo apagado. A seu favor o fato de a bola não chegar. Mas, quando chega, bate e volta.
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Leandro (Adilson): Mudou o ataque, para melhor.
Diego Clementino (André Lima): Não vi. Entrou?
Marquinhos (Escudero): Entrou? Não vi.
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Júlio Camargo: Mexeu bem no time, colocando Leandro. Mas foi vitimado pelos erros da zaga.
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Arbitragem de Guilherme Cereta de Lima (SP), com Carlos Nogueira Júnior (SP) e Anderson Moraes Coelho (SP): Frouxo. Deixou faltas sem punição adequada.
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Lances do jogo

2 de agosto de 2011

Manifesto do Blogrêmio

Em nome do Grêmio

O BloGrêmio vem expressar sua profunda preocupação com o atual momento vivido pelo Grêmio, tanto dentro de campo quanto fora das quatro linhas. Ele exige muita cautela e ponderação nas ações de todos os gremistas que tenham verdadeiro amor pelo Clube e pelo menos um pouco de boa fé.

Acreditamos que o grupo atual de jogadores tem qualidade suficiente para obter desempenho que nos coloque longe das últimas posições da tabela. Porém, o desenrolar de uma crise nos bastidores e que se tornou pública, pode ter consequências gravíssimas. Cabe a cada um dos envolvidos parcelas de responsabilidade que, mais do que não serem esquecidas, precisam ser assumidas para enfrentar e resolver a crise com rapidez, para o bem do Grêmio.

A direção do clube deve fazer uma profunda reflexão sobre as causas que levaram o time e também o clube à situação atual. A autocrítica e a mea máxima culpa é um exercício saudável para encaminhar soluções adequadas. Já se perdeu muito tempo e energia com discussões infrutíferas e brigas de facções, que afastam o torcedor do Olímpico e prejudicam o desempenho do time em campo. É função primordial da Direção pensar no Grêmio e neutralizar projetos pessoais que causam danos ao clube.

A oposição também precisa ter senso do momento e entender que nenhum gremista poderá sentir-se vencedor, com o clube enfraquecido. O momento impõe que ninguém se arvore salvador da pátria e tumultue ainda mais o ambiente, visando tão-somente colher dividendos políticos.

Ao Conselho Deliberativo cabe estar atento e vigilante aos assuntos do clube. Todos os Conselheiros têm obrigação de conhecer os problemas do Grêmio e auxiliar na busca de soluções. Chega de picuinhas, chega de vazamentos de assuntos internos para a imprensa.

Por fim, o torcedor, o ente que sente mais direta e intensamente o desgosto dos resultados de campo, este tem o direito de protestar. Porém, durante os jogos, precisa estar ao lado do time, apoiando, emprestando garra aos jogadores e voltando a ser protagonista em jogos no Olímpico.

Nós, torcedores integrantes do BloGrêmio, daremos a nossa contribuição conclamando a torcida para apoiar o time mais do que nunca nesta hora delicada. Esta quarta-feira é o dia para voltarmos a fazer do Olímpico uma cidadela invencível. Mas estaremos vigilantes sobre a atuação da Direção, do Conselho e dos movimentos políticos que gravitam em torno do nosso Grêmio. Manteremos uma posição crítica e os sócios informados sobre ações oportunistas e de promoção pessoal.

Já há muito tempo a situação tornou-se insuportável. Já passou da hora dos gremistas abraçarem o Clube. Basta de politicagem! Basta de brigas de beleza! Basta! Pelo bem do Grêmio!
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Este é um manifesto conjunto dos participantes do BloGrêmio.

1 de agosto de 2011

OPS

Sabemos que muitos são os "gremistas de verdade", que dedicam todo o tempo do mundo pelo "bem do clube". Despojados de interesses pessoais, tudo dão de sí e só o que pedem em troca são os holofotes, os anais do Clube, páginas na imprensa, telinhas de TV, microfones de rádio... Enfim, apenas desfilar e mostrar a sua bela plumagem ao mundo.

Foi pensando neles, que o blog Imortal Tricolor criou a Comenda da OPS. Veja abaixo (clique na imagem para ampliar).


A Ordem do Pavão Supremo é uma comenda para ser auto-concedida pelas atuais, ex-recentes ou ex-antigas figuras da política tricolor. Basta incluir o nome no espaço próprio e expô-la na parede da sala de casa, no escritório ou no consultório. Ela dá ao portador uma prova definitiva e incontestável de serviços prestados ao clube. A única condição é que, uma vez obtida, o Senhor Comendador saia do circuito e pare de atrapalhar o clube. Faça o download em formato pdf aqui.