29 de setembro de 2011

Haja óleo de peroba

A gente fala que existem "jornalistas" trabalhando com agenda e coordenados por pessoas de fora das redações. Há quem ache que seja exagero. Buenas!

Quando saiu este vídeo, em 21/06/2011, nós repercutimos neste post e teve alguém que correu para negar tudo em seu espaço (Veja abaixo. Clique na imagem, para ampliar.).


Diz o texto, de 22/06/2011:
"Mesmo com uma folha na casa dos R$ 6 milhões, o Inter está em dia com os salários. Na terça-feira, a direção pagou 50% do prêmio pela conquista do Campeonato Gaúcho. A segunda parte será quitada no dia 12 de julho. Os prazos haviam sido preestabelecidos com os jogadores. A conquista do Gauchão rendeu pouco mais de R$ 1 milhão ao grupo colorado."
Então, ontem, 28/09/2011, no mesmo espaço e na maior cara de pau, "surpresa":

O conteúdo é o seguinte:
"Neste mês de setembro, a direção do Inter conseguiu, enfim, quitar R$ 27 milhões em dívidas pendentes desde o ano passado. Para conseguir economizar sem afetar (muito) a equipe, o clube convocou alguns jogadores com salários mais elevados para negociar um atraso de até 40 dias no pagamento de seus direitos de imagem – que muitas vezes representa 50% ou mais dos vencimentos. Além disso, empresários também tiveram suas comissões retardadas a fim de dar maior fôlego ao caixa do clube. A partir do próximo mês, os pagamentos deverão ser regularizados. A folha salarial do futebol colorado segue na casa dos R$ 7 milhões mensais."
Será que o "salário" estava atrasado e também foi alvo de "acordo"? Sim, porque, em seguida, saiu um desmentido.

Mário ... qual Mário?


Um belo amigo meu cocôlorado fanático e doente que frequenta o blog me cobrou:

- Não vai falar do Mário, o fujão beicinho?

Eu respondi que ia sim. Que não havia falado antes porque havia assuntos mais importantes e urgentes na fila. E também porque eu preferia ficar olhando tudo antes de chutar o balde. A hora chegou.

Mário foi para a festa depois de fazer grande partida no domingo e aproveitando a folga para gastar o tanto ainda que havia sobrado de energia que tem todo o atleta de 20 anos. Perdeu o vôo por conta disto e não só por isto. Fosse isto importante de verdade para ele e teria saído do bar direto para o aeroporto.
Perdeu o vôo porque a seleção não é a principal coisa da vida dele. As razões para isto podem ser qualquer uma das que foram especuladas à exaustão por pessoas sérias, pouco sérias e também pelos canalhas de plantão. Não interessa a razão. Interessa a atitude. E aí, chupim que sou, transcrevo quase totalmente o comentário do Felipe no post abaixo (espero que não passe a cobrar pelos comentários).
E o Mário mostrou que é um sujeito anti-social. Não aceitou ser objeto passivo da seleta sociedade que transforma jovens em mercadoria e demarcou que, simplesmente, o valor que conta é o da sua qualidade como jogador e pessoa.

O Mário perdeu, então, boas companhias. Deu um prejuízo de alguns milhões de dólares ao seu empresários e a outros que vivem de sugar o talento alheio, como cartolas e marketeiros de jogadores que se travestem de jornalistas. Não gostou da idéia de viajar só para ficar hospedado num hotel, recebendo dirigentes de clubes estrangeiros e empresários. Não se deslumbrou com os acenos à noite Milão; como bom caipira do grande ABC, a noite de POA, com os jovens amigos, é que vale à pena.
O Mário não é normal, mas não é louco. A normalidade é um padrão, que ele recusou. O normal, neste mundo, é ser um dentuço pilantra, que se move só pela ética do dinheiro como valor absoluto. Se tivesse aderido a esta seleta sociedade, poderia fazer o que quisesse que seria absolvido. Por exemplo, assassinar pessoas, não ser julgado e virar comentarista de futebol; ou bater na namorada e posar armado ao lado de traficantes; ou, quem sabe, até matar a amante e ir jogar.
É isto que está incomodando o entorno empresarial da bola (técnicos, jornaleiros, cartolas e agentes PHIPHA). Isto e, é claro, o fato indesculpável, para eles, dele ser jogador do Grêmio. Logo do Grêmio, este clube indócil e peleador com alma castelhana. Este clube e esta torcida que odeia seleção e que torce para que nenhum de seus ídolos seja convocado. Como ousam desafiar o "orgulho nacional" desta forma?
Vai que a moda pegue. Vai que outros Mários resolvam mostram que preferem ser humanos a serem apenas mercadoria. Isto seria um desastre. Trucide-se o infiel então.

Então, no meio disto, trago uma frase do Felipe de novo.
De se esperar que possa, com o mesmo destemor, suportar a pressão. E que o Grêmio lhe dê o apoio que merece.
E ficamos nós com a nova piada da praça. Perguntemos ao manos, aos merchands neves, aos isentos e baratos, aos homens da cbf a qualquer um que apareça na nossa frente:

Viste o Mário?

Deixem que perguntem qual Mário.

28 de setembro de 2011

Saltando do navio

Ontem a noite Bla-bla-lho foi ao programa de rádio de um isento baratinho, mas baratinho mesmo.
Respondeu várias perguntas, mas algumas ele não respondeu. Pior, ou melhor que isto: não só não respondeu como tirou o dele da reta. Foi quando perguntado sobre o Remendão e o andamento das obras.

- Não sei de nada.
- Juro que não sei. Estou acompanhando tudo de longe.
- Não faz parte da minha área de atuação.

Bla-bla-lhou o tempo todo.
O dono do programinha, como um baratinho bem ensinado não disse nada. E nem perguntou o óbvio.
E qual é a pergunta óbvia? Esta:

- Mas seu Bla-bla-lho, o senhor sendo o maior dirigente da história do timinho, como pode não saber nada sobre isto?

Tem outra pergunta que ele, por educação, não poderia fazer. Esta:

- Mas seu Bla-bla-lho, por que o senhor, sendo tão vaidoso não quer ficar também com as honras da construção desta maravilhosa parceria com a AG para construir o remendão?

Mas nem precisava. A resposta é evidente. Vocês não querem que eu desenhe. Querem?

Projetando o futuro

Temos hoje 33 pontos, com aproveitamento de 44%.
Nos faltam 13 jogos. Vejam abaixo.

Jogos em casa
  • Cruzeiro (16º)
  • Santos (11º)
  • Figueirense (10º)
  • Flamengo (6º)
  • Palmeiras (8º)
  • Ceará (14º)
  • Atlético-GO (12º)
Jogos fora de casa
  • Coritiba (9º)
  • Santos (11º)
  • América-MG (20º)
  • Atlético-MG (17º)
  • Fluminense (5º)
  • Timinho (7º)
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Numa projeção realista, faríamos 22 pontos nas 13 rodadas faltantes (56%), terminando o campeonato com 55 pontos ganhos e aproveitamento de 48%.
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Pelo desempenho atual dos clubes, para chegarmos à Libertadores necessitamos de 60 pontos (53%). Para tanto, temos que ganhar 69% da pontuação possível. O Vasco, atual líder, ganhou 63% dos pontos disputados.

27 de setembro de 2011

Felipe rides again

O furo do Arigatô sobre as obras do aterro (primeiro veja o post abaixo antes de ler este) motivaram a transcrição de um EDITORIAL da RBS pelo Ronaldo e mais um tijolo espetacularmente lúcido do Felipe. Vão para a capa pela importância.
Não esqueça: veja primeiro o post logo abaixo e depois leia este post.
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O Ronaldo postou:
Olhem o que um isento escreveu na ZH. Mostra que perderam totalmente a vergonha na cara quando se trata de defender o remendo.  

Preço da sensatez
Em 20 de outubro, a Fifa anuncia quais serão as seis sedes da Copa das Confederações de 2013, evento-teste para a Copa do Mundo. Porto Alegre, antes favorita, agora corre risco de não ser uma delas por conta da demora da parceria entre o Inter e a construtora Andrade Gutierrez, que continuará a reforma do Beira-Rio. O Inter espera receber esta semana a minuta do contrato de parceria, que aí segue para debate no Conselho Deliberativo.
Caso a Copa das Confederações não venha, a Capital perde um momento de grande exposição internacional a um ano do Mundial – momento em que as seleções estão empenhadas em decidir onde se instalarão, em 2014, para a pré-temporada, por exemplo. Além disso, a competição da Fifa é transmitida para dezenas de países.
Porém, o problema só existe porque o estádio dos gaúchos para a Copa é particular. Tivesse o Estado decidido construir uma arena para o Mundial, o impasse da parceria colorada, comum em relações empresariais, não existiria e o governo estadual poderia garantir o cronograma.
Mas, em vez dos R$ 30 milhões em incentivos fiscais dados ao Beira-Rio, dos combalidos cofres gaúchos teriam de sair pelo menos R$ 500 milhões para um estádio novo – como em Pernambuco, onde nenhum clube sequer se interessou em assumir a nova arena.
Olhando esses números, a tensão em relação à Copa das Confederações vira um custo mais palatável: é o preço da sensatez.


RODRIGO MÜZELL
Editor de Copa
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Agora o comentário do Felipe
 
Pois é Arigatô, tá faltando o gato, que já subiu nesse telhado. E as últimas dão conta que a parceria do time do aterro com a AG está miando de vez! Aquela queeee parceria.

O mais relevante, embora não menos repugnante, do artigo acima reproduzido, desse Rodrigo Müzell, não é o fato de desconhecer solenemente a Arena. Nem o fato de que fala pela sua empresa jornalística. O mais relevante é o subtexto, é o que se esconde sob o argumento estapafúrdio e tortuoso.

O que este isento faz é o mesmo que os outros vêm fazendo, junto com os chefes morangos. Simplesmente repetem que não há "plano B" para a Copa, que ela será no puxadinho, ou "não será".

Por que então a comparação inusitada com uma hipotética e nunca cogitada construção de uma "arena pública de 500 milhões"? Porque, partindo do argumento recorrente e falso, sempre desamparado de qualquer fonte, segundo o qual a FIFA decidiu pelo Remendão ou nada - a FIFA, na realidade, se chama João Bosco Vaz -, na criativa comparação do isento editor o RS teria muito menor prejuízo com a perda de ganhos com a Copa das Confederações do que se o Estado pretendesse construir uma "arena pública". Ou seja, é certo que o prejuízo com uma praga de gafanhotos no quintal de casa é menor que a de uma bomba de neutrons, só uma coisa nada tem a ver a outra.

É óbvio que o mais racional seria aproveitar a Arena do Grêmio na Copa das Confederações e na Copa do Mundo, seja pelo fato de que será entregue em tempo, seja porque é um projeto incomparavelmente melhor que o Remendão, seja porque o custo em obras públicas para viabilizá-la no novo estádio do Grêmio seria, aproximadamente, a metade do que se gastará, provavelmente, com o puxadinho da beira lago. E, se estivéssemos falando com interlocutores de fato interessados em ouvir, a escolha não poderia recair sobre outro equipamento senão a Arena, porque, ao menos pela concepção modelar da execução das obras da Copa, o ideal projetado seria justamente o de gastos privados com estádios e gastos públicos com obras de mobilidade. Nunca o contrário. Só que não estamos conversando com quem preza pelo razoável e pelo interesse comum.
 
A comparação bizarra e descontextualizada é só uma desculpa antecipada para algo que já se desenha como praticamente certo: Porto Alegre, no dia 21 de outubro, deverá ser descredenciada da Copa das Confederações. E, pelo andar da carroça, já nesta oportunidade, ou noutra próxima, a Copa do Mundo deverá seguir o seu caminho. Não é pouco o que terão de suportar, por absoluta incompetência moranga! O vexame de não poderem receber os jogos que, diga-se de passagem, podem ser mais interessantes que os da Copa do Mundo e provocarem a perda de ganhos dos setores hoteleiro, de turismo e da própria comunicação!

Chega a ser comovente o desprendimento das redes isentas de informação que, por fidelidade à causa rósea, assumirá o ônus de impor perdas financeiras ao RS e a si mesmos, em razão dos negócios que deixarão de acontecer.

O plano, já confessado abertamente pelos dirigentes colorados, é o de garantir a indicação, ao menos, para a Copa do Mundo. Assim, poderiam assegurar as isenções fiscais de cerca de 60 milhões aos Remendão, o regalo de uma substação elétrica de 15 milhões e, além disto, mais de duzentos milhões em obras viárias do seu entorno.

Não importa que, para ganhar estes benefícios, no meio do caminho, o RS tenha perdido todos aqueles investimentos. Os benefícios públicos, como soi acontecer no Brasil, beneficiaria os vermelhos interesses privados.
 
E, efetivamente, neste contexto, a Arena não é "Plano B". É o Plano S. S de sabotagem. Com a metade deste valor, realizar-se-iam as obras viárias- absolutamente indispensáveis - no entorno da Arena. Valores que, aliás, se aí aplicados, retornariam facilmente na forma dos ganhos que serão perdidos caso se mantenha a indicação do Remendão e pela aceleração dos investimentos da OAS, da ordem de 1,5 milhão.

O que se vê, entretanto? Dos cerca de 1 bilhão previstos em obras para a Copa, nenhum centavo está destinado às obras viárias do entorno da Arena, mesmo que isto seja um direito e uma necessidade, já que aquela será, no mínimo, campo de treinos da competição. Pior: revela o "Blog da Arena" que recursos da A.J. Renner, que facilitariam o acesso à Arena, foram realocados em obras na João Pessoa! É um caso incrível e que poucos conhecem, dado o bloqueio da informação. Na história, o poder de estado oprimiu etnias, classes, gêneros. Não se tem notícia que já tivesse sido usado contra um clube de futebol!

O plano S é, então, este já confessado pelos - cada vez mais - amargos. Se não for possível garantir as Copas e seus benefícios, mesmo à custa do prejuízo do público, o Grêmio é que não poderá se beneficiar. A principal tática, além da lobby político negativo, consiste em tentar inviabilzar a Arena por isquemia. Veja-se que absurdo. Enquanto nas outras cidades escolhidas se está às voltas para se conseguir facilitar os acessos viários às sedes, aqui forças clubísticas hegemônicas no Estado e na imprensa se mobilizam para impedir que as pessoas cheguem ao lugar onde melhor se poderá disputar e a acompanhar um jogo de futebol!
 
Não obstante, voltemos ao que mais importa: a parceria e a Copa estão miando para os destroçados e aterrados.

Conselheiros divulgaram, no dia de ontem, que há diferenças impeditivas entre as pretensões do Inter e as da AG. E que as notícias são, para aqueles lados ribeirinhos, desalentadoras e angustiantes.

O problema residiria na constituição das Sociedades de Propósito Específico. Nada a ver com falta de dinheiro ou a recusa, por parte da AG, em pagar juros de financiamento ao BNDES. O que acontece é que estas seriam geridas por empresas especializadas nestes negócios, só que, seja em função da crise mundial, seja pela insegurança quanto aos retornos previstos no investimento, a AG não teria conseguido cativar estes parceiros. Que marca esta rósea! Ou seja, mesmo entregando os camarotes, as cadeiras VIPS, toda a área de comércio interno - inclusive aquela que já geria -, os novos estacionamentos, os naming rights, os pouring rights e, certamente, mais as meias e cuecas rotas, mesmo assim o negócio não parece confiável à AG! Um dos motivos, certamente, é a própria concorrência da Arena, que será lugar naturalmente muito mais interessante de negócios do gênero. Que humilhação. É claro que resta espaço para especular que, madrasta - vejam só quem o Inter escolheu para parceiro; mesmo assim, só falam da OAS em relação ao Grêmio -, a AG esperará o último momento para aprovar a parceria, obrigando o CD do Inter a aceitar tamanha extorsão histórica, que o transformará numa versão sulina do Ameriquinha, de vermelhinho bem esmaecido

Hipótese que confirmaria, sem dúvida, como a parceria do Inter com a AG é melhor que a do Grêmio com a OAS. Para o Grêmio! Fica, AG! Hipótese, contudo, menos provável, por temerária. Seja porque o tempo já escoou, seja porque, já não bastasse o papelão da novela mexicana da assinatura do acordo, ainda há o melhor do teatro trágico, a discussão do acordo no CD róseo! Embora alguns cegos torcedores colorados - desculpe a redundância - e isentos defendam - acreditem! - a aprovação do contrato sem que o CD sequer o veja, há a promessa de um cruento pugilato.

E se não for isto, lhes sobrará a vida nos escombros!!!

Sabe que chega até a dar pena?

26 de setembro de 2011

A obra está andando

Parece que as obras do aterro finalmente vão recomeçar. Um amigo meu flagrou operários transportando a cobertura do novo estádio. É mais um furo do blog Imortal Tricolor, com imagem exclusiva da retomada. Vejam a foto, abaixo.



Operários transportam a cobertura do Aterro.

Juarez 2012?

Não compartilho do pessimismo dos comentários. Não quanto ao ponto em que podemos chegar, que até a Libertadores está muito mais para miragem do que uma possibilidade concreta. Me refiro ao terra arrasada que leio.

A diretoria, é certo, cometeu muitos erros este ano, e isto nos leva ao estágio atual de pontuação. Mas o time do Grêmio, e o elenco, é um dos melhores do país. Coloque-se um zagueiro de verdade (que sim, pode ser o Rodolfo se ele recuperar o futebol do tempo de Fluminense) e um atacante que não seja tão dependente dos meias e penso que teríamos todas condições de ganhar um brasileiro com um pé nas costas.
O problema é saber se há competência para fazer o que deve ser feito. Parece que não. Leio hoje que direção procurou Juarez para renovar o contrato e este esnobou. Aí a coisa fica preta de novo. Juarez, todos sabem, tem medo de ser um vencedor e, quando se aproxima disto, dá um jeito de estragar tudo. O único título que ganhou foi porque não teve tempo de por em prática este seu instinto suicida. E, claro, jogou contra ninguém e com os juízes escolhidos a dedo.

Outra coisa que deve ser olhada com carinho pelos responsáveis é a alma dos jogadores atuais. Está faltando indignação e espírito guerreiro por questão de característica pessoal dos jogadores atuais ou porque não há comando e nem estímulo para que esta marca registrada do Imortal aflore no time? Só quem está lá dentro pode responder a esta questão.

Para nós cabe fazer conjeturas e esperar por dias melhores. Cuidando para não transformar o que tem de bom em ruim. Que para isto os isentos baratos são (mal) pagos. Isto não elimina as cobranças sobre quem decide, claro. Três meses passam muito rápido e não podemos admitir que se deixe tudo para fazer de forma atabalhoada e improvisada em janeiro. Nem o Juarez no comando.

25 de setembro de 2011

Vitória espanta-urubus

Atualizado com lances do jogo.

Avaí 1 x 2 Grêmio

Primeiro tempo

Foi quase uma continuação do jogo da quarta-feira. A posse de bola era nossa, mas não criamos situação de gol. Poucos chutes de longa distância traduziam a produção ofensiva do time. Victor, além de uma defesa difícil num cobrança de falta, fez apenas intervenções. No ataque, a troca de passes inconsequente continuava e continuava e continuava... Até que Mário Fernandes recebeu uma bola roubada por Marquinhos e avançou e avançou e avançou, até ver a risca da grande área ficar para trás. Então, cortou para dentro e mandou com o pé que dava: o esquerdo. Era o gol do Grêmio, que diferenciou o tempo do último jogo do Olímpico.
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O segundo tempo

Não deu tempo para colocar o tico-tico no modo on. Eram 24 segundos, quando Júlio César lançou Escudero pela esquerda. O argentino foi desarmado, mas o rebote se ofereceu para Douglas fazer o 2 x 0. O lado esquerdo começou a fugir do padrão e a criar oportunidades. Douglas mostrava uma surpreendente aplicação tática, colecionando um rosário de desarmes. Aos 18 minutos, Victor fez boa defesa, em chute de dentro da área. Aos 24, como costuma acontecer, um adversário cabeceou na nossa área. A bola roçou em Gilberto Silva e foi para a rede. Aí, começou a correria. Eles tentando empatar; nós tentando segurar a vitória. E assim foi, até o final.
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A vitória deveria fazer os urubus sossegarem. Mas eles não vão sossegar. Afinal, isso seria abandono de emprego.
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Como jogaram

Victor: Pelo menos três boas defesas. Nada a fazer no gol.
Mário Fernandes: Bela atuação, com direito a gol.
Edcarlos: Tem déficit de atenção.
Rafael Marques: Não é preciso dizer nada.
Júlio César: Muito bem no apoio.
Gilberto Silva: Boa partida.
Fábio Rochemback: Bem. Precisa deixar faltas de curta distância para quem sabe fazer o serviço.
Marquinhos: Iniciou parecendo pedir desculpas ao Avaí por estar em campo. Depois, melhorou, mas não muito.
Douglas: Armou, marcou e fez gol. O melhor em campo.
Escudero: Forma bela dupla com Júlio César. Fez bom jogo.
André Lima: Vê-lo com a tricolor tem sido um calvário.
...
Adilson (Marquinhos): Entrou para marcar. Marcou. Salvou um lance aos 47, que valeu por um gol.
Brandão (André Lima): Calvário substituto.
Bruno Collaço (Escudero): Substituição mata-tempo.
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Juarez: Precisa fazer o time transformar a posse de bola em chances de gol.
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Arbitragem: Paulo César de Oliveira (SP), com Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Fabiano da Silva Ramires (ES) - Nada a registrar.
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Lances do jogo

24 de setembro de 2011

Travessia



Tendo o ano terminado sem começar, o que resta fazer? O Grêmio tem 14 partidas para fazer 16 pontos. Vamos combinar que o América Mineiro vai fazer isto. Então, vamos cumprir tabela. Serão 14 longos jogos. Longos e arrastados jogos. Por baixo, 2 milhões de prejuízos em ingressos e menos 20 mil sócios que poderiam ser adicionados. E certamente alguns milhares de inadimplentes.
Olhando para trás, desde 2006 o Grêmio não saia da disputa tão cedo. Pior que isto, o Grêmio nunca entrou na disputa de nada este ano.

O que fazer num caso destes? Se eu fosse dirigente faria o seguinte:

Como o Juarez não ficará (vejam como eu não perco o otimismo jamais), eu faria contato agora com o técnico do próximo ano. Felipão está dando sopa. Os atritos com imprensa, diretoria e alguns jogadores estão a indicar que ele se divorciará do Palmeiras antes do fim do contrato. Mas sendo Felipão ou outro, acertaria com o treinador. O melhor seria se viesse agora. Se não der, fazer o Juarez trabalhar sob o "comando" deste novo treinador. Ele diria qual o esquema que quer usar e estes 14 jogos seriam um grande laboratório. Testaria esquemas e jogadores. Definiria quem fica e quem viaja para todo o sempre. E sairia a buscar no mercado os jogadores indicados pelo treinador.
Esta seria, a meu ver, a única forma de se aguentar estes malditos 14 jogos e 3 meses sem importância. Sair na frente dos outros no ano da inauguração da Arena daria um alento e poderia diminuir os prejuízos.
Pode parecer meio utópico e inviável, mas para uma diretoria que já fez tantas coisas inviáveis, fazer mais uma, desta vez boa, não seria surpresa. Ou seria?
Uma última dúvida: sendo Felipão homem de estreitas ligações com Koff e Cacalo, teria Odone restrições em contratá-lo?
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Grêmio e Avaí é o primeiro dos longos e arrastados jogos. Eu mesmo, só vou porque havia pedido para comprarem ingressos antes da quarta-feira. Espero que ganhe, embora a vitória pouco ou nada vai significar.
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Enquanto isto, isentos e baratos não baixam a guarda, mesmo o Grêmio estando fora da batalha. Alguns exemplos dos serviços que estão sendo prestados nos últimos dias:
  1. até a pouco era um pereba. Foi Impedidão se machucar e veio a frase fantástica: "uma coisa é o Jô reserva do Impedidão, outra é ele de titular. São dois jogos e dois gols".
  2. Oscarito não está jogando mal, está apenas cansado.
  3. Não há plano B para a copa. Ou será no remendão ou não haverá copa em Porto Alegre.
  4. Mesmo machucado continua a subir o valor do passe do Impedidão.
  5. Julio Cesar e direção (do Grêmio) em caminhos opostos
Ah sim, para eles o timinho continua com chance de título e uma vaga para a Libertadores é quase uma certeza. Veremos por quantas rodadas vão ainda insistir que dá.

23 de setembro de 2011

Vítima do tico-tiquismo

No jogo que eu vi ontem, sucumbimos por falta de apetite ofensivo. Passamos noventa minutos fazendo triangulações e balanços ala Autuori (Que a Arábia o tenha!). Na verdade, não era bem o balanço do arabiano. O de ontem tinha uma variação da pior espécie: os movimentos, não raro, envolviam uma atrasada para Victor.
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Com Rochemback, Douglas e Marquinhos, o time sofre uma hipertrofia de toque-toque. Ontem, a doença acabou por contaminar jogadores mais agudos, como Escudero e Mário Fernandes. Todos entraram no nheco-nheco da lateralidade, no toquinho pro lado, da triangulação estática e inofensiva. Não se vê mais quero-queros no Olímpico, mas os tico-ticos proliferam.
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Sempre dou um crédito para o técnico quando um jogador é afastado "por razões técnicas". Muitas coisas cabem neste guarda-chuva. Porém, Roth é multi-reincidente na prática de barrar jovens promissores. Então, fico com os dois pés e uma mão atrás no episódio de Leandro ter perdido até o lugar no banco ontem. A menos que o tico-tiquismo seja o novo estilo do nosso treinador. Aí, fica tudo explicado. Afinal, Leandro é agudo, vai pra cima da zaga adversária, não gosta de espalhar toquinhos para os lados. Neste caso, tudo se encaixa: Leandro não cabe no modelo.
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Mas... O Diego Clementino cabe?
Que dezembro chegue logo.

22 de setembro de 2011

Um cheiro de peixe podre

Grêmio  0 x 1 Botafogo

Primeiro tempo

Quando falam que o Grêmio está na posição que está por falta de time, lembro que o Botafogo está quase na liderança com Herrera, e incrível, Fábio Ferreira.
O jogo no primeiro tempo foi truncado. Mas ao contrário da alta voltagem do jogo contra o São Paulo, foi acariocado na malemolência e preguiça.
O Botafogo veio para um empate heróico e não chutou uma bola em gol ou mesmo para fora até aos 43 minutos quando quase acertaram a bandeira do escanteio.
O Grêmio abusou de chutes de fora da área e não teve uma chance viva de gol. Não houve um grande lance. E não teve indignação.
O primeiro tempo terminou com uma falta cobrada pelo Douglas quando parecia à feição para o Marquinhos. Aliás, aí está mais um mistério do Grêmio. Marquinhos fez gol de falta depois de muito tempo que o time não fazia. Depois disto não cobrou mais faltas.
O primeiro tempo foi isto. Um time covarde de um lado, o Botafogo. E um time sem alma no outro lado. Faltou a pegada. O amasso. O enchiqueiramento.


Segundo tempo

O segundo tempo começou exatamente igual. Um time covarde de um lado e um time morno do outro. O Grêmio ia bem até a entrada da área mas não conseguia completar o ataque. Isto quando não abusava dos passes laterais.
Aos 15 minutos Fernando chutou de longe dando um susto no goleiro. Aos 15:43 Marquinhos deu outro susto. Aos 16:28 a defesa fez lambança e quem se assustou foi Victor.
Aos 21 minutos o castigo. No primeiro chute a gol do Botafogo, Loco Abreu marcou. O Grêmio está se especializando em sofrer aproveitamento 100 % em chances para o time adversário. Contra o Vasco 4 chances e 4 gols.
Foi aí que Juarez, que olhava tudo passivamente, tal qual o time jogava, resolveu mudar o time. Miralles e Brandão entraram de uma vez só.
Aí começou o desespero. As jogadas do Grêmio passaram a ser chutes do Gilberto Silva de longe. Brandão errou um gol ridículo. Mais um. Depois foi a vez do goleiro do Botafogo fazer um milagre.

Quando soube que o Botafogo não ganhava em Porto Alegre há não sei quantos anos não gostei. Tabus existem para serem quebrados. Não foi por isto que o Grêmio não ganhou. Juarez pode estar perdendo a validade mais cedo desta vez. Tal qual peixe, deteriora muito rápido.
Um time que não joga com força para ganhar está muito próximo da derrota. Então, embora tenha jogadores para querer mais consegue perder para um time que só chuta uma bola em gol.

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Como jogaram:

Victor: Nenhum trabalho no primeiro tempo. Continuou sem trabalho no segundo tempo, mas levou um gol. Mais um.
Mario Fernandes: Primeiro tempo discreto com poucas avançadas. Segundo tempo igual.
Rafa Marques: Contra um time que não quis atacar foi bem. Mas bobeou no gol.
Edcarlos: Recuperou-se da atuação medonha de sábado.
Bruno Colaço: Discreto e seguro.
Rochemback: Muito boa atuação.
Fernando: Está bem assentado no time. Saiu machucado.
Douglas: O de sempre. Quando o time ganha é um dos heróis. Quando perde é o vilão.
Marquinhos: Atuação discreta.
Escudero: É um dos que mais lutam. Destoava do outros na vibração.
André Lima: Voltou a jogar mal. Os 3 gols contra o Atlético Petralha parece que foram a exceção.
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Gilberto Silva (Fernando): Dois chutes de fora da área.
Miralles (Marquinhos): Não fez nada. Mas se continuar a entrar aos 40 minutos vai continuar a não fazer nada.
Brandão (André Lima): Deveria pegar ritmo de jogo na Arábia Saudita.

Juarez: Espera levar gol para tentar ganhar. É um caso irrecuperável de fobiawin.
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Alício Pena Júnior: O melhor em campo. Não teve culpa na derrota nem contribuiu para a vitória.

21 de setembro de 2011

É assim que funciona

Não é prática do blog publicar textos referentes a outros clubes. Porém, o julgamento que tirou 6 pontos do Brasil de Pelotas, decretando a sua queda para a Série D, trás algumas lições que precisam ser conhecidas. Reproduzimos, abaixo, um texto de Bruno Sacramento sobre o caso. Leiam e saibam como se movem os tribunais de justiça desportiva no país.
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Rebaixamento do Brasil de Pelotas: uma ímpia e injusta guerra.

A Semana Farroupilha é certamente o período em que nós, gaúchos, deixamos aflorar com maior intensidade esse sentimento de orgulho que está presente em todos os nossos corações. Orgulho do que somos e de onde nascemos. O período é um símbolo da resistência e da bravura deste povo que não aceitou as injustiças impostas pelo Império.

Aproveito, então, esse momento, para chamar a atenção do Rio Grande para um injusto ataque sofrido no final da semana passada. Por ironia do destino, é mais uma vez do Rio de Janeiro, antiga capital do império, que veio a agressão injusta e ilegal: o rebaixamento do Brasil de Pelotas determinado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva – STJD.

A leitura apenas da manchete sobre o caso pode levar ao apressado entendimento de que apenas se tratou de uma simples aplicação de uma pena de perda de pontos a um clube que, por suas deficiências financeiras ou mesmo de organização, escalou um jogador de modo irregular.

O detalhamento do caso, no entanto, permite conclusão em direção diametralmente oposta. Tratou-se, na verdade, de verdadeiro atentado contra o clube pelotense e a torcida xavante.

Mas não só contra eles. Não é de hoje que o futebol gaúcho sofre com algumas decisões do STJD. O caso de Campeonato Brasileiro de 2005 não sai da memória dos colorados.

Naquela oportunidade, o Corinthians acabou sendo beneficiado, em claro prejuízo ao Inter. No caso do Campeonato Brasileiro da Série C, mais uma vez interesses de paulistas e gaúchos estavam em jogo e o STJD acabou decidindo por punir o Grêmio Esportivo Brasil, uma semana após o centenário do clube.

Para aqueles que ainda não se inteiraram do assunto, passo a expor os detalhes daquele que ficou conhecido como “caso Cláudio”.

O nome atribuído é o do jogador Cláudio Roberto, lateral direito xavante, estopim do imbróglio.

O lateral foi escalado na estreia Xavante no Campeonato Brasileiro da Série C 2011, em 17/07/2011, cujo resultado foi de vitória, fora de casa, por 3 x 2, contra a equipe do Santo André/SP.

Ocorre que o xavante não poderia tê-lo escalado, pois teria sido expulso na última rodada do Campeonato Brasileiro da Série C 2010, quando atuava pelo Ituiutaba-MG, atual Boa Esporte.

Após denúncia da Procuradoria, o Brasil foi julgado pela 4ª Comissão de Disciplina do STJD, em sessão do dia 29/07/2011, quando, em uma audiência de quase duas horas, foi absolvido por 4 votos a 1.

A Comissão acolheu os argumentos do clube gaúcho no sentido de que não teve qualquer culpa no caso. Foram demonstrados os documentos de transferência do jogador enviados pela Federação Mineira onde não consta qualquer punição pendente. Também foi apresentado documento da Federação Gaúcha, informando que na transferência também não foi informada de qualquer punição. Por fim, ainda demonstrou-se a ficha de entrada do jogador no clube, com sua declaração de que não possuía qualquer punição a cumprir.

Em suma, ficou demonstrado que o clube agiu de boa-fé e realizou as consultas usuais para o caso. Aliás, o julgamento não poderia ter tido outro resultado, pois o Código Brasileiro de Justiça Desportiva exige culpa ou dolo no cometimento das infrações e foi provado que, se alguém teve culpa no caso, foi a Federação Mineira.

Além disso, a própria jurisprudência do Tribunal era favorável aos argumentos gaúchos. Apenas para ficar em um exemplo, em 2010, pela Série B, o Duque de Caxias/RJ foi absolvido em uma situação idêntica. Uma simples consulta na internet confirma essa informação.

Aliviado pela vitória no tribunal, o xavante prosseguiu no campeonato. Após um primeiro turno bastante promissor, onde figurou como líder de sua chave, houve a queda de rendimento no segundo turno, ficando sem chances de classificação ao perder na penúltima rodada para o Joinville, em Santa Catarina.

Na última rodada, o xavante apenas disputaria com Santo André/SP e Caxias/RS a permanência na série c.

A pior situação era da equipe paulista, pois precisava vencer o Xavante dentro do Bento Freitas para se livrar da degola.

No entanto, o inesperado aconteceu. Após o transcorrer de quase toda a primeira fase, foi marcado para o dia 15/09/2011 o julgamento do recurso contra o Brasil. Por um capricho, que certamente não foi do destino, faltavam apenas dois dias para a última e decisiva rodada do campeonato.

Na ocasião, já era possível saber: se o xavante perdesse no tribunal, seria rebaixado; se ganhasse, quem estaria praticamente rebaixado seria o Santo André.

E o Xavante perdeu. E perdeu feio. Em um julgamento bem mais rápido que o anterior, cerca de quarenta minutos, com exceção de um auditor, todos os outros oito auditores se convenceram de que o xavante era culpado.

O clube gaúcho foi perder onde menos esperava: o pleno do STJD, justamente o órgão formado pelos auditores que absolveram o Duque de Caxias em dezembro de 2010.

Embora o quadro narrado já seja capaz de demonstrar a injustiça da decisão, a questão não para por aí.

Há outro ponto que foi absolutamente desconsiderado pela decisão do STJD e que é de fundamental importância no caso: a punição do atleta recebida no fim de 2010 (suspensão por um jogo) não possui qualquer validade, pois foi aplicada em processo claramente nulo.

Vejamos os fatos.

A expulsão do jogador Cláudio Roberto ocorreu no último jogo válido pela Serie C, na partida em que o seu clube na época – Ituiutaba/MG – disputou contra o ABC/RN. O jogo ocorreu no dia 20/11/2010.

Em dezembro/2010, ocorreu o julgamento do atleta que acarretou a punição de suspensão por um jogo, que, segundo o STJD, deveria ter sido cumprida em 2011, no jogo entre Brasil e Santo André.

Ocorre que o contrato do jogador com o Ituiutaba terminou um dia apenas depois do jogo, ou seja, 21/11/2010, e o julgamento ocorreu em 14/12/2010.

A citação, meio pelo qual o denunciado é chamado a se defender, foi dirigida ao Ituiutaba/MG em momento em que o jogador não tinha mais qualquer vínculo com o clube.

O jogador, portanto, não foi avisado do julgamento. Não teve a chance de se defender, direito que lhe é assegurado pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e pela própria Constituição Federal.

Em casos como esse, em que o processo ocorre após o término do vínculo do atleta com o clube, este tem o dever de fazer chegar ao jogador a comunicação da justiça desportiva, sob pena, inclusive, do próprio clube sofrer uma punição.

Para que fique claro, transcrevo o art. 51 – A, do CBJD:

Art. 51-A. Se a pessoa a ser citada ou intimada não mais estiver vinculada à entidade a que o destinatário estiver vinculado, esta deverá tomar as providências cabíveis para que a citação ou intimação seja tempestivamente recebida por aquela. (Incluído pela Resolução CNE nº 29 de 2009).
Parágrafo único. Sujeitam-se às penas do art. 220-A, III, a entidade que deixar de tomar as providências mencionadas no caput, salvo se demonstrada a impossibilidade de encontrar a pessoa a ser citada ou intimada. (Incluído pela Resolução CNE nº 29 de 2009).

No julgamento do atleta Cláudio, nada disso ocorreu. O Ituiutaba não tomou qualquer providência para que a citação ou intimação fosse recebida pelo jogador. Por isso, foi julgado à revelia, não tendo tido oportunidade de apresentar sua defesa, de comparecer ao julgamento e mesmo de recorrer da punição sofrida.

Mas a situação ainda é mais grave: por ser a última partida do campeonato, o atleta teria o direito de requerer a conversão da pena em medida de interesse social, normalmente a doação de cestas básicas, direito que também lhe foi suprimido. Vejamos o que diz o art. 171, §1º, do CBJD:

Art. 171. A suspensão por partida, prova ou equivalente será cumprida na mesma competição, torneio ou campeonato em que se verificou a infração.
§ 1º Quando a suspensão não puder ser cumprida na mesma competição, campeonato ou torneio em que se verificou a infração, deverá ser cumprida na partida, prova ou equivalente subsequente de competição, campeonato ou torneio realizado pela mesma entidade de administração ou, desde que requerido pelo punido e a critério do Presidente do órgão judicante, na forma de medida de interesse social.

A conversão em medida de interesse social é praxe no tribunal, sendo utilizada por diversos atletas e clubes nesses casos. Apenas para exemplificar, o próprio Grêmio e o Cruzeiro-MG já se beneficiaram da medida.

Não há, portanto, como se sustentar a pena recebida pelo atleta e, em decorrência, pelo clube.

Não há jurista capaz de sustentar a validade de um processo em que o réu foi revel e não foi sequer citado. O processo padece de nulidade absoluta e a punição recebida não tem qualquer valor. O processo deve ser anulado e ao jogador deve ser oportunizado o exercício de seu direito de defesa e a possibilidade de conversão da pena em medida de interesse social.

Essa é a tese jurídica apresentada pelo Grêmio Esportivo Brasil e que ainda não foi julgada pelo STJD.

Como o xavante garantiu, no último domingo, o resultado que precisava, irá até as últimas consequências para garantir que essa punição injusta não seja mantida, fazendo prevalecer os resultados obtidos dentro de campo.

O fato de o Santo André estar amargando seguidos rebaixamentos no campeonato brasileiro não lhe dá direito de obter, injustamente, sua salvação nos tribunais.

O Brasil de Pelotas, time centenário, possuidor de uma das mais fantásticas torcidas do futebol brasileiro, não merece sucumbir dessa maneira. O Rio Grande do Sul não pode sofrer mais uma vez com os erros do STJD.

Sabemos, no entanto, das dificuldades que nosso clube pode enfrentar nos tribunais. Portanto, nessa semana farroupilha, conclamo a todos os gaúchos a participarem desta luta junto com o Xavante. Mostremos valor, constância, nesta ímpia e injusta guerra, pois o nosso Brasil, é de Pelotas.

19 de setembro de 2011

Me engana que eu gosto

Goebels era um alemão muito do safado e miseravelmente inteligente. Ele que ensinou, o filho de uma égua, que tudo que fosse repetido à exaustão seria aceito como verdade pelos incautos. Como os incautos são 95 % da população mundial, está feito o carreto.
Juiz de futebol não rouba. Os erros são normais e acontecem contra (ou a favor) de ambos os lados.
Este é o mantra recitado ad infinitum pelos isentos baratos de todas as cores (morangas, flamenguistas e corintianas).
Um morango da imprensa antiga sempre dizia que um time tinha o direito de jogar mal e ganhar mesmo assim, ao não aceitar tentativas de livrar juízes com o argumento que o time perdedor havia jogado mal e que portanto ...

Então vamos combinar. A expulsão e provável gol de pênalti no sábado, houvesse ele sido marcado faria sim, muita diferença. O resto é o resto. Melhor descrito no filme abaixo. É um pouco longo mas é para desenvolver a paciência ou aprender a não mais dar ouvidos a qualquer jornaleiro.

17 de setembro de 2011

Baratos ou mal intencionados

Há quem não tenha visto pênalti neste lance do Escudero, mesmo tendo visto e revisto a jogada. Questão de cor ou de preço. Escudero foi empurrado e calçado dentro da área. Pode-se até admitir que o juiz não tenha visto (como costuma acontecer quando é a favor do Grêmio). Mas, como dissemos, alguém olhando o lance na TV dizer que não houve a falta dentro da área, só se tiver cérebro de wc.

Vejam, abaixo, a foto e o lance.
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Momento do calço


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O lance


Avenida Julio Cesar com Beco Edcarlos

Vasco 4 x 0 Grêmio [hoje é sem lance dos gols]


Lédio Carmona tem um conceito injustificado para o conhecimento (pouco) que tem de futebol. Pênalti claríssimo no Escudero aos 10 minutos e veio o comentário: "foi empurrado mas a força talvez não tenha sido suficiente para derrubar." Então é simples. Os times devem só contratar magrelas anoréxicos e tuberculosos para o ataque e terão 20 pênaltis a favor por jogo.
O Grêmio começou dormindo e Julio Cesar, Saimon e Victor estavam ainda se espreguiçando quando o Vasco fez 1 x 0 aos 3 minutos. Aos 10 minutos o Grêmio já tinha equilibrado o jogo. Aos 12 minutos André Lima quase empatou. Aos 15 o pênalti que não foi dado porque Escudero deve ter comido muito feijão e precisa, portanto, de um caminhão nas costas para cair.
Aliás, os isentos baratos começaram uma campanha para estabelecer que Escudero não vale U$ 5 milhões.
Aos 21 minutos André Lima deu um empurrão no negão mais forte do campeonato. Mas segundo Ledio Carmona foi suficiente para derrubar. Claro que neste caso a falta foi marcada.
O time tinha boas jogadas na frente mas a zaga matava o fiasco a tapa. Saimon e Edcarlos ficaram em Porto Alegre. Por conta disto Diego Souza fez um passeio sem marcação para fazer o segundo quando o empate parecia mais perto.

Aos 39 minutos Dedé quase arrancou o pescoço do André Lima, mas como já tinha amarelo o pilantra de plantão não deu o vermelho.
Aos 42 minutos uma jogada espetacular, mas o gol não saiu.

O segundo tempo começou igual, infelizmente. E tão igual que o Grêmio continuou a desperdiçar ataque e a defesa continuou a fazer bobagem. E aos 8 minutos Julio Cesar foi mais uma vez amigo da onça. Deixou tão livre a lateral que quem apareceu tentando tapar o furo foi o Escudero. Aos 15 minutos outra entrada pela avenida da direita.

Aos 36 minutos uma amostra do quanto roubar vicia. O Grêmio tomando 4 x 0 e o bandeirinha roubou um impedimento em que o jogador tricolor estava 1 metro atrás. Eta raça desgraçada!

Acidentes de percurso acontecem. Este resultado pode ficar na conta de um acidente, até pelo que foi o primeiro tempo. A minha única dúvida e questionamento é a seguinte: será que houve soberba?

Deu tudo tão errado que tive de refazer o post que estava pronto.

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Como jogaram:


Victor: Não saiu no primeiro gol. E parecia sem saco depois do terceiro.
Mario Fernandes: Dispersivo no primeiro tempo. Melhor no segundo.
Saimon: Muito mal.
Edcarlos: Jogou tanto quanto o Saimon.
Julio Cesar: Um desastre defensivo. Que seja um acidente de percurso. Deu saudades do Gilson, o desgraçado.
Rochemback: Discreto.
Fernando: Bem. Anda até arriscando chutes.
Marquinhos: Bem.
Douglas: Bem.
Escudero: Bem.
André Lima: Muita luta. Levou muito pau também.
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Adilson (Douglas): Entrou para participar do baile.
Leandro (Escudero): Também entrou para bailar

Juarez: Não pode ser culpado das falhas individuais da zaga.

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Ricardo Marques Ribeiro (MG/PHIPHA): Não deu um pênalti claríssimo em Escudero. Não expulsou Dedé por, talvez, preguiça? Mas vai reclamar do que quando leva 4 por falhas ridículas?
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Aviso aos moranguetes: ao invés de aproveitarem a chance para tirar recalque, façam hora extra que o carnezinho da CVC pesa no orçamento e ainda faltam 52 prestações.

Desejo Azul


Não, o O Desejo Azul não é ganhar do Vasco hoje. Nem ser campeão do Brasil e bi-mundial.
O Desejo Azul a que me refiro é esta ação promovida pelo Grêmio para visitar crianças doentes, identificadas com o clube para levar de novo a felicidade e a esperança para elas.

Não sei detalhes. Gostaria de morar em Porto Alegre para participar. Mas os vídeos que estão na internet (é só ir no you tube procurando por desejo azul ou no site abaixo)  aumentam ainda mais o orgulho de ser Gremista e mostram que o futebol pode ser mais, muito mais que um simples esporte.
Parabéns aos idealizadores. Tenho orgulho de vocês!

Veja mais aqui.
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Ah sim. Não é desejo mas certeza. Ganhamos do Vasco hoje.

16 de setembro de 2011

É assim que se faz

Quem, vindo espaço sideral, descer na Terra hoje, vai achar que acabaram de inventar uma nova jogada no futebol. Querem até que alguém batize a jogada com seu nome. Deixem de ser hipócritas e aprendam como se cruza uma bola, após lambreta.

15 de setembro de 2011

O Gaguinho volta a atacar

O Gaguinho ligou para contar. Então, conta Gaguinho:

Eu estou participando de um treinamento na empresa. Hoje, no retorno do ca-cafezinho, pedi 30 segundos à instrutora. Concedido, falei aos 25 participantes: "Quero pedir a todos que prestemos uma homenagem a alguém muito especial, que hoje tem um dia especial em sua vida". Todos prestaram atenção. Continuei: "Convido todos para cantarmos o pá-parabéns. Ao final, revelo quem é o homenageado." Ouvi a instrutora pensar em voz bai-baixinha: "Mas quem será?" Iniciei o parabéns, sendo acompanhado por todos". Ao final do "...muitos anos de vida", emendei: "Vi-viva o Grêmioooooo!". E revelei a todos que o grande homenageado era o Imortal Tricolor, pelos seus 108 anos. Senhoras e senhores, todos os co-côlorados presentes cantaram efusivamente o parabéns para nós. Depois, quiseram di-dizer isso e aquilo. Era tarde, muito tarde.
Obrigado, Gaguinho, pela sua participação.

Parabéns, Grêmio!


108 anos de glórias! 108 anos de paixão!



Dentre os festejos do aniversário, a inauguração do Espaço do Torcedor, na Arena.



Quer mais detalhes sobre o espaço que vai deixar você mais próximo do mais moderno estádio de futebol  da América Latina? Clique aqui e leia.

14 de setembro de 2011

Nasceu

Twittado por Lucas von Mühlen

13 de setembro de 2011

Romário e a Arena

Vocês leram alguma coisa na imprensa "oficial" sobre a visita de Romário à Arena? Não? Vejam, abaixo, o que o Final Sports registrou.
Para Romário, Arena do Grêmio poderia servir de modelo aos estádios do Brasil

Em visita a Porto Alegre para participar do Fórum Legislativo da Copa 2014 e para vistoriar as obras para o próximo mundial, os deputados Romário, Acelino Popó e Danrlei, acompanhados de autoridades do Estado, estiveram na obra da Arena do Grêmio nesta segunda-feira, para acompanhar de perto o andamento da construção.

Para o deputado Romário, pela modernidade e forma de gestão, a Arena Tricolor poderia servir de modelo às demais obras de estádios do país.

"Obras como essa do Grêmio, pelo custo que não é tão alto e, mais importante, pelo tempo que vai ser entregue, poderia servir de modelo para alguns estádios que foram derrubados no país. Eles poderiam copiar esse tipo de obra," ressaltou.

O parlamentar disse não ter dúvidas de que a Arena pode brigar para ser uma sede do mundial.

"Se de fato a Arena ficar pronta até o final do ano que vem, e vamos torcer pra isso, não tenho dúvida de que esse estádio será com certeza sub-sede e, porque não, brigar com o Beira-Rio para ser uma sede da Copa?", destacou.

Com mais de 30% de obra executada, a Arena desponta entre as grandes construções no Rio Grande do Sul.

"Felizmente, o pessoal da comissão entendeu a importância dessa visita, pelo tamanho e grandiosidade da Arena. Todos os deputados que vieram aqui, certamente vão voltar para Brasília com os olhos brilhando," disse entusiasmado o Deputado Danrlei Hinterholz, um dos coordenadores do Fórum.

Igualmente animado, o presidente do Grêmio, Paulo Odone, destacou a importância da visita pelo fato de mostrar para todo Brasil, através dos deputados federais, o ritmo de trabalho e esforço que Grêmio e OAS vêm fazendo para ter a Arena pronta no próximo ano.

"Podemos acreditar que em novembro de 2012 teremos essa obra entregue e à disposição da Fifa para dar suporte ao mundial," declarou.

O presidente da Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonini, também ressaltou a importância da visita.

"A comissão de deputados que esteve aqui é responsável por avaliar as obras do Brasil inteiro. Porto alegre foi a nona capital que recebeu essa visita e disseram de forma muito clara que as obras da Arena são as mais avançadas, em maior ritmo, servido de modelo para os demais estádios. Isso nos orgulha e nos faz ter certeza que estamos no caminho certo."

Parceiro de bola de Danrlei, o deputado Acelino Popó Freitas declarou.

"Pela estrutura vista agora, dá para ter certeza que os gremistas terão um dos estádios mais bonitos do Brasil."
Fonte: neste link

12 de setembro de 2011

A gente só vê por aqui

Se a Plim-plim sonega, o blog vai procurar.

O lance do PÊNALTI em Marquinhos, surrupiado pelo careca, em vários ângulos. Baixem o som ou não liguem para o que dizem os narradores, porque eles são ridiculamente parciais.

11 de setembro de 2011

Olhando para cima

Aviso: O gerenciador de comentários está com problemas. Para tentar resolver, faça limpeza do histórico de navegação, cache, cookies etc.
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Grêmio 1 x 0 São Paulo

Primeiro tempo

Começando pelo melhor: está dando gosto de ver o time jogar. Não há passe errado. Não há precipitação. Edcarlos está a cada dia melhor. Saimon é afirmação. Mário Fernandes vai desbancar os laterais europeus na seleção. Este primeiro tempo foi muito bom. Faltou um pouco mais de objetividade embora não tenha faltado o gol e nem um pênalti. Mas e o 0 x 0?

O São Paulo não está no topo da tabela atoa. Se o São Paulo com 11 é difícil, com 13 torna-se dificílimo. O gol anulado do André Lima pode, atenção, pode até ter sido em impedimento. Mas fosse contra o Grêmio não seria anulado. O pênalti no Marquinhos rendeu um cartão amarelo para a vítima. O jogador bambi pisou no pé do Marquinhos e de quebra deu um toque no joelho. O cirurgião careca operou de novo o Imortal. Novidade nenhuma.

Segundo tempo

Aos 7 minutos Marquinhos apareceu de lateral esquerdo desarmando o ataque do São Paulo. Esta jogada, que poderia passar desapercebida, só é citada aqui para ressaltar a nova postura dos jogadores após a chegada do Juarez. Existe doação e luta. A vontade de ganhar é nítida. Douglas é outro jogador. Continua com uma barriguinha indecente, mas está jogando até mais do que jogou no ano passado. Julio César não repetiu as partidas anteriores embora não tenha jogado mal. Imaginem se tivesse repetido. Aos 20 minutos, entortou o lateral esquerdo e deu um merengue com açucar e com afeto para Douglas só colocar no canto.

O jogo continuou em altíssima rotação. Provavelmente tenha sido o jogo com mais tempo de bola rolando neste campeonato. Não dava tempo de respirar. Nem o fato do São Paulo não criar chances devido a firmeza da zaga Tricolor deixava a torcida tranquila e relaxada. Nem a saída do Stan Dagoberto Laurell, velho carrasco, permitia mais do que um suspiro de alívio.
Foi um grande jogo. O time tem força, consistência, mecânica de jogo, jogadores com muita vontade e categoria. Por que isto só foi aparecer na metade do campeonato?
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Como jogaram

Victor: A defesa não deixou que fosse exigido afora chutes de fora da área.
Mário Fernandes: Espetacular.
Saimon: Muito bem.
Edcarlos: Grande atuação. Quase espetacular.
Julio César: Bem. Uma jogada espetacular no gol do Douglas.
Adilson: Um gigante defensivo.
Fernando: Gilberto Silva vai ter que justificar a titularidade com muita bola.
Douglas: Foi só o melhor em campo.
Marquinhos: Tecnicamente não repetiu atuações anteriores, mas lutou bravamente o jogo todo.
Escudero: Muita luta. Tem uma garra quase insana.
André Lima: Lutador como sempre. Está voltando à forma de antes da lesão.
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Miralles (Marquinhos): Algumas movimentações mas teve muito pouco tempo.
Brandão (André Lima): Sem tempo.

Juarez: Até agora segue a sua biografia. Tomara que mude o final.
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Heber Roberto Lopes: Quando pode, prejudicou o Grêmio. Normal.
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Lances do jogo

Incrivelmente, o gol anulado do André Lima não é mostrado e nem é repetido o pênalti no Marquinhos.

10 de setembro de 2011

Isentos baratos, Amargos e o Felipe

 


O Felipe sabe das coisas e escreve bem. Sabe tanto que desconfio até que seja filho de um grande gremista que já foi da direção e hoje é do conselho. Nós temos a sorte dele ser nosso leitor e, principalmente, dele usar os comentários do blog para escrever o que sabe. Os comentários, longos, são tão pertinentes que vale que apareçam na capa do blog. Vai lá então.
Fala Felipe.
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Miséria...

Depois da aprovação do aditivo da Arena, os isentos protagonizaram eventos memoráveis de estultice informativa, que devem entrar para a antologia de asneiras que só lhes é peculiar.

Chega a dar pena. De fato, devem viver de uma ração mínima, pois só isto justifica o malabarismo para sabotarem deliberadamente a Arena e defender o indefensável Remendo, sequer um projeto. A história mostra que a miséria material, de per si, nada muda; ao contrário, torna o homem vulnerável e o amesquinha, afundando-o também na miséria moral.

Vejamos só alguns exemplos recentes.

Sr. Zini, por mais de uma vez, assegurou, por informação direta da FIFA, que esta sequer cogita outro estádio para as Copas, senão o Remendão. E por que se duvidaria que o Blatter é chegado num Remendão, principalmente se feito com prazo vencido, um puxadinho à brasileira.

Já o Sr. Oliver garantiu, também mais de uma vez, que assinado o contrato, a AG desenbarcaria com um exército de 3000 operários no aterro, trabalhando 24 h (!). Rapidamente terminariam o desmanche e ergueriam um glorioso Remendo "Para Sempre", para júbilo de seus torcedores. Esta tropa viria da obra do Trensurb. São só detalhes que esta é uma obra pública prevista para terminar em set/2012, que a AG não tem lá nem 1000 operários, e que a construção civil padece de grave falta de mão-de-obra.

Já o Sr. Reche, simplesmente chefe de editoria de um sub-jornal, indiferente a todos os esclarecimentos sobre o aditivo feitos por dirigentes gremistas, inclusive em seus programas, prosperou numa campanha delirante, própria de um psicopata grave, destilando mentiras deslavadas sobre a Arena, tais como: o projeto não tem memorial descritivo, os ingressos serão proibitivos e os sócios são indesejáveis, o Grêmio doou dois terrenos à OAS, que será dona da Arena.
.....
 
Servilismo ...

Como se pode ver, um bestiário. Que serve a uns e prejudica a outros.

Lendo notícias sobre as sedes das Copas no Brasil, não se encontrará nada parecido com isto: uma (pseudo) imprensa sabotando uma possível sede destas e, a propósito, a melhor de todas - sim, não há projeto no Brasil equivalente, em qualidade, ao da Arena gremista. Em alguns casos vimos a exposição de conflitos sobre sedes em disputa, ou a crítica a favorecimentos a alguns projetos - algo que, aliás, é ausente do debate do RS. Não há, entretanto, exemplo semelhante de sonegação e distorção proposital da informação, em defesa de um interesse claudicante.

Eles, efetivamente, vivem em penúria. Nem o mais acirrado coloradismo poderia explicar a atitude de serem avalistas de um projeto que esboroa, de tamanha incompetência e desrespeito com o público e seus recursos, que corre sério risco de ver parte de sua poupança ser alienada na forma de incentivos fiscais e investimentos em obras secundárias e em favorecimento de uma obra privada ridícula e ultrapassada, arcando, inclusive, com o ônus da provável perda da Copa das Confederações, o que acarretará em perda financeira para vários setores ligados ao turismo de Porto Alegre, além da iminente perda da Copa do Mundo. Os isentos serão partícipes, assim como as autoridades públicas que hoje são responsáveis por estes assuntos, pelo segundo grande vexame mundial patrocinado por este clube que, não de hoje, é embalado pelo poder de Estado de plantão.
.....
 
Amargura e Inveja ...

O que de novo apareceu no "front", na semana passada, foi a súbita admissão, pela RBS, de que a Arena poderia se tornar sede das Copas. Primeiro, pela publicação de um comparativo entre os dois estádios, de resultado, naturalmente, acachapante para os morangos. Depois, pela abertura do comparativo no JA, evento do qual a direção rósea teve de declinar, dada a ausência de qualquer coisa - e por ordem da AG.

A comparação deixou a maior parte dos jornaleiros furibundos de inveja. E não era para menos. Como rebater o irrebatível?

A novidade está em que, até então, também pela RBS, além da comum afirmação mântrica de que a sede das Copas será o aterro, desconhecia-se olimpicamente - sem qualquer metáfora - a Arena como possível escolhida para recebê-las. E, aí, a comparação, tanto de projetos, como de modelos de negócios das duas entidades, é humilhante para os morangos.
.....
 
Humilhação ...

Lembremos alguns dos termos desta comparação, que deixou torcedores e isentos torcedores à beira de um ataque de nervos...
  • A Arena crescerá em número de assentos e qualidade. O aterro, com a reforma, diminuirá, em especial o espaço que deverá ser explorado pelos róseos;
  • A Arena tem 30 mil m2 de área comercial, 12 mil só do Grêmio. Do restante, este detém os 65 por cento contratuais; o Remendão terá apenas 5,7 mil m2, explorado só pela AG;
  • A Arena terá quase 9 mil cadeiras gold e 140 camarotes, dos quais o Grêmio também terá direito a 65 por cento; o aterro terá, destes itens, respectivamente, cerca de 6 mil e 125, integralmente explorados pela AG.
  • A Arena terá 2300 vagas de estacionamento, 65 por cento do Grêmio. O aterro, mais 4 mil - único item superior ao da Arena -, todinho da AG.
 Isto, pelo que foi divulgado. Sabe-se, todavia, que os termos são mais leoninos. A AG levaria também os "naming rights" e outros quetais - parece que até o prometido CT "subiu no telhado", também. Dizem que querem o Gigantinho - que, segundo li de alguém que não recordo quem - viraria um "AGzinho". Isto, sem se falar na preferência óbvia que a Arena passaria a ter na recepção de espetáculos e outras atividades ligadas ao futebol. Ou seja, só para terem alguns jogos da Copa, ficariam ainda com menos do que já tem: uma parte menor do estádio as três mil vagas de estacionamento já existentes. E na mão da AG por 20 anos, sem mais nada a explorar. Sem nenhum valor fixo de lucro garantido - como no caso da Arena - e com todos os custos crescentes e inerentes a um Remendão.

E ainda vem algo pior. Se fosse só isso, e que já fora noticiado faz tempo, já haveriam assinado o contrato.

Se caírem fora, o bicho pega. Se ficarem, a AG come.
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Sabotagem a Qualquer Custo ...

Novidades apareceram também na conduta dos dirigentes. O que estava na muda se tornou explícito.

Antonini declarou abertamente que a Copa do Mundo será na Arena. Entre outros motivos, já dá por certo que os prazos são inviáveis para os aterrados e remendados.

Há mais que pertinência nisto. Já uma há uma reiterada violação dos prazos e critérios da FIFA, comprometendo, já de pronto, a Copa das Confederações, caso esta não seja redirecionada à Arena. O problema é que esta vicissitude levaria, forçosamente, a Copa do Mundo para o novo templo gremista.

Há muita condescendência quando se diz que as obras do Remendão estão três meses atrasadas. Os morangos foram avisados de que seriam sede em maio de 2009! Passaram-se 29 meses. De lá para cá, depois de iniciarem uma obra sem projeto, sem observação do caderno de encargos FIFA, sem dinheiro e sem garantias, só conseguiram fazer 1/4 da arquibancada inferior, o que é irrelevante. Os prazos FIFA já foram vencidos. Esta considera o período entre 30 e 33 meses para construção de Arena, nos padrões requeridos, para a Copa. Eles já perderam o seu tempo. Nada diz que, para reformas, o prazo é diferente. Ao contrário, uma reforma pode ser ainda mais problemática, ainda mais se considerarmos fatores como escassez de mão-de-obra, chuva abundante e gramado construído sobre um banhado. O Mineirão foi fechado em julho de 2010, o Maracanã, em setembro de 2010, já calculando-se a ocorrência de tais fenômenos e de outras possíveis dificuldades. Por que conseguiriam terminar o Remendão em 15 ou 18 meses?

A Copa das Confederações está virtualmente perdida e a Copa do Mundo, se a demolição começasse agora, já estaria no seu prazo limite.

É questão de honra dos róseos, contudo, que as Copas não venham para a Arena, mesmo que eles e Porto Alegre percam dividendos.

Já o Luís Anápio, do lado róseo, admitiu que estão em vias de perder a Copa das Confederações. Não obstante, "garante" a Copa do Mundo no aterro.

Baseado em quê? Na interferência da Dilma, a maior torcedora, e na certeza de que não haverá acessos viários para a Arena. Ou seja, o dito clube popular - falsa evidência sempre desmentida pelas estatísticas - conta com o apoio chapa branca para viabilizar aquilo que, erraticamente, não conseguiram fazer por forças próprias, usando o dinheiro da viúva; e, pior ainda, impedir que o adversário, detentor das melhores condições de recepção, seja IMPEDIDO de fazê-lo, contando para isto com a omissão deliberada dos amigos do poder.

Não se sabe até que ponto eles falam pela voz alheia sem autorização. Necessário seria confrontar a respeito a presidenta, o governador, o ministro dos esportes, o Sr. João Bosco Vaz. Todos eles, sem dúvida, colorados.

Se o eventual boicote destes já é inadmissível, abominável é a indecêndia dos morangos. Não há qualquer pudor em admitir que o único motivo que pode sustentar o seu pleito é a proximidade com o poder e que não há nenhum problema em usá-lo para sabotar o adversário. E os isentos se farão aí presentes para também corroborar a indecência. 
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Vergonha ...

E pode ser ainda pior. No dia 21 de outubro, a FIFA apresentará, novamente, a situação do desenvolvimento das obras nos estádios das Copas. Poderá, inclusive, desabilitar e habilitar sedes. Esta semana, o COL local, os morangos e a AG foram chamados pela FIFA e receberam novo ultimato (quantos já foram?) sobre as obras.

Depois de recursar-se a prometer prazos, pressionado, sentiu-se obrigado a mencionar detalhes da negociação. Disse que há seis pontos da minuta que constituem problemas para firmamento do contrato. Itens simples, tais como garantia pela AG de conclusão das obras para a Copa das Confederações e a aceitação de quaisquer exigências adicionais pela FIFA.

Ou seja, as Copas em Porto Alegre dependem da AG. Se ela aceitar as "objeções contratuais" do Inter, elas ocorrerão. Caso contrário, morangos, parte do poder instituído e isentos trabalharão para a cidade perder os eventos. A que ponto chegamos.

É a queeeeee competência colorada! Depois de 29 nove meses perdidos, confessam que não tem mais condições de assumir os projetos da Copa, e que dependem de terceiros! Que marca poderosa! Que diligência administrativa! Se uma empreiteira e o governo, ambos usando nosso dinheiro, não der jeito, então que se dane a Copa em Porto Alegre.

De novo: o que não fariam os isentos se isto se sucedesse com o Grêmio.
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Hipocrisia ...

É certo que quando - e se... - assinarem o contrato com a AG, dirão, no mínimo, que se ele é lesivo aos morangos, o contrato da Arena também o é. Dirão que favoritismo e tráfico de influência é legítimo e virtuosa habilidade política. E dirão que o contrato passou goela abaixo do CD colorado, tal qual no CD do Grêmio. E, absoluta certeza, não chamarão os oposicionistas ao Projeto da AG, em número muito superior aos que se opõem à Arena, a terem presença diária nos seus programas para enxovalharem o projeto e aterrorizarem sócios e torcedores com mentiras - neste caso, verdades.

As Copas na Arena não mudariam o curso do futuro gremista, mas o aceleraria. As vantagens seriam os incrementos patrimoniais que viriam dos incentivos fiscais, além da viabilização mais rápida dos meios viários de acesso ao Estádio. Fortaleceria o marketing da OAS na região e, indiretamente, estimularia negócios que favoreceriam também ao Grêmio, com mais presença de público e ganhos de publicidade, por exemplo.

Neste caso, os amargos, literalmente, teriam de recolher os escombros. Remendar o desmanche do remendão e sair de pires na mão esmolando para fazerem uma reforma própria ou, como cogitam, um novo estádio, mas em condições muito desvantajosas em relação à posição assumida hoje pelo Grêmio.
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Ironia da História ...


Há quem ache, por sua vez, que o melhor seria que ganhassem esta parada. Que não conseguissem reformar o estádio para a Copa das Confederações ou acabassem usando o estádio em condições impróprias, ou, ainda, tivessem, de última hora, que ceder à Arena.

Pagariam mais um mico histórico. Além disso, num contrato que é ruim para ambos, viveriam pelo menos duas décadas de penúria e esvaziamento financeiro, tornados reféns e imobilizados pela AG. Mais 20 anos com um Remendão diminuído em capacidade e sem possibilidades lucrativas, num situação de recrudescimento inflacionário do Futebol. Um contraste humilhante de grandezas em relação à Arena, que se perpetuaria por décadas.

Sem dúvida, o poço deles ainda tem muito o que afundar. Gostaria das Copas na Arena, pelos benefícios que traria ao Grêmio, e vou participar das campanhas neste sentido; mas tenho dúvida, sinceramente, de qual "vingança" seria mais saborosa, se com ou sem Remendão.

Obs.: há também os problemas de penhoras do Beira-Rio, já mencionadas aqui. São cerca de 100 milhões junto ao Refis, que os róseos tentam passar do Beira-Ro para o Parque Gigante. Será que eles querem que a AG assuma isto também?
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Enquanto isto, vamos aquecendo para atropelar os bambis amanhã.

8 de setembro de 2011

Da água para o vinho

Bahia 1 x 2 Grêmio  -  [ Já tem vídeo com lances: (x) Sim ( ) Não ]
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Barcelona mode on

O jogo iniciou em ritmo muito veloz. Aos 30 segundos, boa avançada de Julio Cesar, que invadiu a área e cruzou para a zaga tirar. O Bahia respondeu, com médio perigo. Aos 4 minutos, Escudero serviu Fernando que chutou sobre o goleiro. O Grêmio seguia tocando a bola de forma envolvente até a entrada da área adversária, porém não encontrava mais espaços para a finalização. Isso até os 18:30, quando Brandão recebeu merengue de Douglas e perdeu um gol imperdível. Na sequência, Douglas chutou e o zagueiro tirou de peito uma bola que tinha o destino das redes. Aos 28, grande avançada de Julio Cesar, encontrou Brandão no segundo pau. O avante meteu para as redes de cabeça. Aos 34, mais uma jogada envolvente, parou no goleiro e na zaga do Bahia. Foi a vez de Fábio Rochemback, Julio Cesar e Brandão torpedearem a cidadela baiana. Porém, aos 35 minutos, Douglas fez grande jogada pela direita, cruzou para Brandão cabecear no travessão e Escudero marcar o segundo, pegando o rebote na veia. Aos 42, Escudero serviu Marquinhos, que chutou sobre a zaga. Aos 43, Douglas errou pênalti que ele mesmo sofrera fora da área: fair play. Um primeiro tempo como nunca antes na história deste Brasileirão.

Bat mode on

Aos 3, Victor trabalhou, fazendo grande defesa em cabeçada do avante contrário. Aos 6, quase o Bahia desconta. O time mostrava ter voltado para amorcegar o jogo no segundo tempo. Mau sinal. Aos 8, Rochemback tira cruzamento perigoso. Aos 11, pênalti muito duvidoso e 2 x 1. Aos 17, Fernando salvou o empate. Aos 22, podia-se afirmar que todo o bom futebol ficara no vestiário. O relógio bateu os 25 e não havíamos criado nenhuma chance de gol. Aos 28, Victor fez mais uma boa defesa. Aos 33, o panorama seguia o mesmo: nenhuma chance criada. Aos 34, Adilson entrou no jogo, saindo Escudero. Aos 37 foi a vez de Leandro ingressar no lugar de Marquinhos. Aos 41, Victor fez milagre. Aos 49, o jogo acabou.

Num jogo em que passamos pela transmutação da água para o vinho, ficamos com os 3 pontos e o time parece ganhar corpo. Falta alguém perder o medo de vencer.
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Como jogaram

Victor: Credite-se a ele 2 dos 3 pontos.
Mário Fernandes: No esquema atual, fica mais, para Julio Cesar apoiar. Cumpriu o papel, com pequenas falhas no segundo tempo.
Edcarlos: Bem.
Saimon: Muito bem. Este é titular.
Julio Cesar: Muito bem no primeiro tempo. Regular no segundo.
Fábio Rochemback: Um dos melhores no primeiro tempo. Um dos melhores do time no segundo tempo.
Fernando: Melhora a cada jogo.
Marquinhos: Algumas boas trocas de passe no primeiro tempo. Sumiu no segundo.
Douglas: Fez grandes jogadas. Errou um pênalti que definiria o jogo.
Escudero: Muito bem no primeiro tempo. Sumiu no segundo.
Brandão: Um gol feito, um errado. Precisa melhorar.
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Adilson (Escudero): Sem tempo.
Leandro (Marquinhos): Tentou duas vezes, sem sucesso.
Gabriel (Douglas): Entrou aos 47:40.
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Juarez: Conseguiu fazer o time jogar muito no primeiro tempo. Por que o time voltou jogando nada na etapa final é um mistério. Imagina-se que tenha algo a ver com a passagem pelo vestiário. Uma lástima não aprender a conviver com o time dominando um jogo.
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Arbitragem carioca de Felipe Gomes da Silva, com Rodrigo Pereira Jóia e Lilian da Silva Fernandes Bruno: errou no pênalti sobre Douglas e possivelmente no marcado para o Bahia.
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Lances do jogo

7 de setembro de 2011

Obra do Cheira-rio recomeça em rítmo acelerado

5 de setembro de 2011

Medição


Arte: Arigatô sobre foto do Ducker.

4 de setembro de 2011

No fígado do "furacão"

Grêmio 4 x 0 Atlético Petralha - (Lances do jogo incorporados)

Renato pediu o boné na quinta-feira e como consequência as viúvas sentiram-se felizes e livres para torcer pelo Grêmio. Roth manteve o time que deu um banho no timinho e que foi roubado no Pacaembu. As perspectivas para o jogo não podiam ser melhores. A única preocupação era a inconsistência ofensiva e a possibilidade de uma homenagem a Rochemback pelos 100 jogos. Homenagens sempre dão azar.

Primeiro tempo

Os times do Juarez jogam muito nos seus primeiros meses de trabalho. O Grêmio não poderia ser diferente. E o primeiro tempo foi quase de encher os olhos. Escudero jogou sua melhor partida desde que chegou. Marquinhos e Douglas não ficaram muito atrás. Julio Cesar parece ser o lateral há muito tempo procurado. Saimon confirmando assim como Fernando. André Lima com sua melhor partida desde o retorno de lesão. Mario Fernandes jogou um pouco menos do que tem jogado. Edcarlos não foi mal, mas fez algumas faltas desnecessárias. E Roca comandou bem o time, embora algumas bobeadas.
Um time com muitas individualidades jogando bem só poderia ir bem. Ou será que as individualidades aparecem quando o time está bem postado?
Consequência foram os dois belíssimos gols. Um de Escudero e outro de André Lima depois de uma assistência dele, o Escudero. Escudero, o melhor do primeiro tempo.

Segundo tempo

O segundo tempo começou morno. O Grêmio continuou tocando a bola com calma mas com um ritmo mais reduzido. Mesmo assim, as chances começaram a aparecer. E Escudero repetia a grande atuação do primeiro tempo.
Aos 15 minutos André Lima despachou definitivamente o timinho Petralha. Espera-se que efetivamente este seja o início de uma nova boa fase do atacante. Aos 21 André Lima fez o terceiro dele no jogo.

Uma pena que o time aparece apenas agora. Este campeonato caminha para ser o mais fácil de todos os tempos. Ninguém da ponta de cima parece querer ganhar.
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Como jogaram:

Victor: No primeiro tempo nem sujou o calção. Não precisou tomar banho no final.
Mário Fernandes: Muito bem na defesa e discreto no ataque.
Saimon: Está se firmando a cada jogo.
EdCarlos: Parece ser um bom reserva.
Júlio Cesar: Promete solucionar o problema da lateral esquerda.
Fernando: Voltou mais confiante da seleção. Também está se firmando a cada jogo.
Rochemback: Discreto mas um comandant seguro.
Douglas: Ainda enfeitado, mas de novo interessado e esbanjando talento.
Marquinhos: A cada jogo se sente mais em casa. Grande contratação.
Escudero: De novo o melhor do time. Um golaço, assistência para mais dois. Atuação espetacular.
André Lima: Está voltando à antiga forma.
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Adilson (Marquinhos): Entrou para reforçar o meio de campo. Reforçou.
Brandão (André Lima): Deixa pra lá.
Bruno Collaço (Julio César): Sem tempo.
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Juarez: Encontrou seu time.
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Arbitragem: Sálvio Spínola Fagundes Filho, Danilo Ricardo Simon Manis e Daniel Luis Marques (trio paulista).Não apareceram, ou seja, não incomodaram.
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Lances do jogo

2 de setembro de 2011

Caso ISL - O voto dos Conselheiros

Publicamos, abaixo, a lista nominal da votação de ontem no Conselho Deliberativo. A lista de presença teve 181 assinaturas de Conselheiros Efetivos. 177 participaram da votação. 4 assinaram a lista de presenças e saíram antes da votação.
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Votaram pela reabertura do processo contra Guerreiro:

Total de votos: 66
  • Adalberto Preis
  • Alessandro Alves dos Santos
  • Alexandre Gucciardo Fraga
  • Andre Becker Damiani
  • André Luiz Azambuja Krieger
  • André Rousselet Sardá
  • Anselmo Duarte da Silva
  • Antonio Augusto Silveiro Cruz
  • Bernardo Coester Kramer
  • Carlos Augusto Caloghero
  • Carlos Biedermann
  • Carlos Casses Presser Filho
  • Cláudio Roberto de Morais Garcez
  • Cristiano Luis da Rocha Gobbo
  • Daniel Bertuol Trentini
  • Décio Diglio Selaimen
  • Diego Casagrande da Rocha
  • Fábio Augusto Toscani Andretta
  • Fernando Bonato Schein
  • Flávio Ribeiro de Vasconcellos
  • Gabriel Buffe de Mello
  • Gabriel Tomazi Cabistani
  • Giuliano Rossoni Vieceli
  • Glenio Costa de Mello
  • Jeferson Sadonis Nunes
  • Jéferson Thomas
  • João Alfredo Kehl Spier
  • João Carlos Zago Junior
  • João Manoel Martins Silva
  • Jorge Eduardo Saraiva Bastos
  • Jose Paulo Araujo
  • Leandro Muraro Bortolini
  • Leonel Knijnik
  • Lucas de O. Freitas Sacchet
  • Luciano Dahmer Hocsman
  • Luciano de Faria Brasil
  • Marcelo Pascotini
  • Marco José Bobsin
  • Marcos Bier Herrmann
  • Messias Stroschein Soares
  • Minwer Mahfuz Daqawiya
  • Nestor Fernando Hein
  • Nestor Muller
  • Nilton Cesar da Silva Lima
  • Nilton Tomazi Cabistani
  • Norton Luiz Lenhart
  • Odorico Orestes Ramos Roman
  • Pablo Rodrigo da Silva Nicolau
  • Paulo Jorge Silveira Luz
  • Paulo Ricardo Piccinini Vial
  • Paulo Roberto da Silva Pinto
  • Paulo Saraiva de Mello
  • Pedro Regis Klasmann
  • Pierre Gonçalves
  • Rafael Hansen de Lima
  • Rafael Silva de Souza
  • Raul Régis de Freitas Lima
  • Renato Kliemann Paese
  • Richard Eduard Ducker
  • Roberto Lirio Paz
  • Roberto Sommer
  • Rodrigo Andrade Karan
  • Romildo Bolzan Jr.
  • Saul Berdichevski
  • Sergei Ignacio Assis da Costa
  • Sérgio Luís Bombassaro
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Votaram pelo arquivamento do processo:

Total de votos: 101
  • Adalberto Aquino Filho
  • Admar Barreto Neto
  • Adriano Rodrigues Saraiva
  • Alceu Lazzaretti
  • Alex Tomazzetti Melo
  • Andre Heineck Kruse
  • Angelo Daniel Carrion
  • Antonio Carlos de Azambuja
  • Antonio Carlos Machado Keunecke
  • Antônio Carlos Schamann Maineri
  • Antonio Frizzo
  • Antonio Luiz Braz
  • Antonio Roslank
  • Antônio Vicente da Fontoura Martins
  • Armando Cantarelli Alves
  • Arnaldo Dornelles Amaral
  • Augusto Cesar Valle Obando
  • Carlos Azeredo Jochims
  • Carlos Eugênio Nunes Lisboa
  • Cláudio Humberto Sauter
  • Cláudio Paim dos Santos
  • Clayton Luiz Castro Schultz
  • Clodoaldo José Carvalho da Silveira
  • Cristiano Lindner Ribas
  • Darci Antonio Corbellini
  • Denis Vieira Abrahão
  • Denise Rombaldi Vieira
  • Edir Comassetto
  • Edson Berwanger
  • Eduardo Abs da Cruz Caminha
  • Eduardo Cozza Magrisso
  • Elizabeth Pedrosa Ribeiro
  • Evandro Ramos Soares
  • Fabiano Silva Brasil
  • Fabio Moroni
  • Fernando di Primio Maineri Conceição
  • Francisco Antonio Montagna
  • Francisco de Paula Rocha dos Santos
  • Francisco José Moesch
  • Gilberto Kroeff
  • Guilherme Pinho Machado
  • Gustavo Pessota Rodrigues
  • Hélvio Moro
  • Hermes Cardoso Duarte
  • Hermes Cardoso Duarte Jr
  • Homero Belini Junior
  • Humberto Pereira Xavier da Silva
  • Irno Bordignon
  • Ismael Berdichevski
  • Ivo Fogazzi Balestrin
  • Ivo Rodrigues Fernandes
  • Jaime Eliseu Alves
  • Jaime Souza De Marco
  • Jayme Eduardo Machado
  • João Batista Burzlaff
  • João Carlos da Silva Severiano
  • João Luiz Maino
  • Joaquim José Xavier
  • Jorge Alberto Lorentz Aita
  • José Arthur Dahne Mickelberg
  • José César Rimolo Simões
  • José Guilardi Filho
  • Jose Pedro Genovese Goulart
  • José Pedro Machado Keunecke
  • José Silvas
  • José Vicente De Carvalho Contursi
  • Juarez Souza Aiquel
  • Jurandir Soares dos Santos
  • Leandro André Krumpas Darcanchy
  • Luis Fernando G.Costa Ventura
  • Luiz Fernando dos Santos Moreira
  • Luiz Roberto Stigler Marczyk
  • Marcelo Cabral de Azambuja
  • Marco Antônio Bandeira Scapini
  • Marcos Paulo Coutinho Usui
  • Mario Augusto Athayde Portella
  • Mario Pocstaruk
  • Nelson Carvalho De Nonohay
  • Nelson Ferreira Alves
  • Newton Quites
  • Ney Fontana Feijó
  • Nilson Roberto Schwengber
  • Oswaldo Fett
  • Paulo Cauhy Petry
  • Paulo Roberto Faria Ferrer
  • Reginaldo da Luz Pujol
  • Roberto Bandeira Pereira
  • Roberto Dias Leivas
  • Robeson Luis Canal
  • Rodrigo Marcante Lazzarotto
  • Ronaldo Michaelsen Napoleão
  • Roque Cofferri
  • Rubem Borba Franco
  • Sergio Alexandre Chedas Bechelli
  • Sérgio Lewinsohn
  • Sérgio Sant'anna Pegoraro
  • Sérgio Vasques Souza
  • Túlio Jairo Pires de Macedo
  • Valdecir de Moraes Laus
  • Vitor Binfare Mottin
  • Walmor Paulo Sauter
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Abstiveram-se de votar:

Total de abstenções: 9
  • Alberto Martins Brentano (Comissão de Assuntos Legais)
  • David Stival
  • Flávio Obino
  • José Alberto Machado Guerreiro
  • Leandro Vidal Nogueira (Comissão de Assuntos Legais)
  • Luiz Augusto Franciosi Portal (Comissão de Assuntos Legais)
  • Marcelo de Liz Maineri
  • Rui Costa dos Santos (Comissão de Assuntos Legais)
  • Tomas Silveira Martins Hartmann (Comissão de Assuntos Legais)
Obs: Os 5 participantes da Comissão de Assuntos Legais e Estatutários presentes à sessão se julgaram impedidos de votar.