17 de abril de 2012

Cada um vende o que tem

Eu falei que não iria comentar o caso do Oscarito e não vou. Não me interessa se ele vai jogar em A, B ou C. Já muita gente falou sobre as questões legais da coisa. Falei que o episódio todo gerava um asco profundo.
Me enganei. Nem no pior dos mundos se poderia imaginar que pudesse ocorrer o que ocorreu ontem. O comportamento do jornalismo (sic) gaúcho e de mais alguns paus mandados do Rio de Janeiro foi trágico. A justiça, a isenção e o direito foram mandados às favas. Nunca foi tão escancarado o uso de matéria paga travestida de jornalismo.
Se ainda havia para uns poucos dúvidas sobre o que move alguns "profissionais da imprensa" esta se dissipou na carroça que passou com a falta de postura, de caráter, de decência e de dignidade.
Morreu o jornalismo e escancarou-se outro coisa. Eu sei o que é. Todos sabem.
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Adendo do Arigatô

A entrevista de ontem foi encomendada, para ser anexada ao processo como "prova" de que ele deseja ficar aqui. Um jornalista sério não deixaria de fazer a pergunta mais óbvia para a ocasião: Há multa contratual e, em caso afirmativo, de quanto é? Como esta pergunta não cabia nos objetivos do teatro, não foi feita.