29 de março de 2013

No limite e na chincha


Acho que agora acabou a brincadeira. Esta passando da hora do técnico Luxemburgo mostrar serviço. A torcida gremista já mostrou paciência suficiente na espera por bons resultados. Tudo muito bem, tudo muito bom... mas como já diziam nossos bisavós: “quem não tem competência, não se estabelece”. Ou mostra de uma vez sua capacidade ou desocupa a moita. Não há outra saída. Com as suas mil e uma exigências atendidas,  Pofexô  não terá mais perdão para erros grotescos e bobagens escaganifobéticas.
Não há mais espaço para experiências e devaneios. Está na hora de ser acionado o bafo na nuca do Pofexô!  Já que ele faz a linha auto-suficiente, então que arque com toda a responsabilidade. Tem em mãos matéria-prima da melhor qualidade. Pois então, que trate de se organizar e dizer a que veio. Inventar troca de esquema tático de uma hora para outra não parece uma boa idéia. Por que não jogar da maneira já comprovada de que dá certo? 

No limite
Paciência de torcedor tem limite. Não sei a de vocês, mas a minha está quase lá.
É duro ir para o estádio (ou sentar na frente da  TV) e ver se repetir, jogo após jogo,  uma realidade frustrante e bisonha. Quanto tempo e dinheiro gastos  pensando que a coisa está se encaminhando para um final satisfatório e,  no final das contas, observar que estamos quase na estaca zero? Não é admissível que um clube como o Grêmio, que gasta uma fortuna mensal com salários de atletas e comissão técnica, seja vitimado por um futebol pobre e inexpressivo como o do time do Cruzeiro de Porto Alegre. Com todo o respeito ao adversário, mas vamos falar a verdade:  não é páreo para um clube com a tradição e a força do Imortal Tricolor

Na chincha
Seria capaz de apostar um bem precioso como  o presidente Fábio Koff não deve ter gostado nadica de nada do que viu no jogo de ontem.  Com quase cem por cento de possibilidade, Koff deve ter o mesmo temperamento e personalidade de anos passados. Mesmo porque, um homem  equilibrado e saudável não muda suas diretrizes depois de adulto.  
Então, minha gente, acho que a batata do Pofexô está esquentando na chapa. Com a responsabilidade que tem, o presidente vai chamá-lo na chincha e cobrar resultados.
Agora  a etapa já é outra. Passados os salamaleques e a lua-de-mel  iniciais, acabou a brincadeira. E espero que Luxemburgo esteja bem consciente disso e decida o que quer da vida e valorize como deve o cargo que ocupa. Não interessa currículo e nome. Queremos resultados. E quem vive de passado é museu.
  
O mar não está para peixe, Pofexô! Se liga!!!!!

*Chamar na chincha é expressão usada pelo povo gaúcho :

É uma cinta fina, em couro, usada em conjunto com o "travessão", que faz parte do conjunto de selaria de um cavalo. É colocada na barriga para ajudar a firmar o conjunto sobre o animal. Diz-se também "chamar na chincha" ou "um abraço bem chinchado". Significa trazer para perto de si (para uma conversa séria, resolver de vez um assunto) ou um abraço fraterno, apertado, expressão usada entre amigos.
Chamar na chincha: conversa séria;
Abraço chinchado: abraço apertado.