29 de junho de 2013

Vai, Luxemburgo!

Luxemburgo não é mais técnico do Grêmio. Após a eliminação da Libertadores e a falta de padrão de jogo no ano todo, teria recebido orientação para mudar os métodos de trabalho e assumir a função de treinador do time. Concluída a renegociação com a OAS, retornando os jogadores das férias, teria se visto que tudo continuava igual. O time entregue aos "rachões", a falta de treinamentos táticos. Ou seja, mais do mesmo, como se os resultados de campo fossem maravilhosos. Tivesse treinado o time como treinou a imprensa, Vanderlei Luxemburgo continuaria técnico e festejado no Grêmio. Do jeito que estava, fica a leve impressão de que já vai tarde.

Em resumo: esta é a verdade. Não havia racha com os jogadores e nem divisão no vestiário.

28 de junho de 2013

"Minha paixão pelo Grêmio me levou onde estou"

Bruna Dalcin da Cas é uma jovem bastante engraçada e divertida. Com ela não tem tempo ruim. Corajosa e desprendida, quando terminou o Segundo Grau no Colégio Metodista Centenário em Santa Maria, fez algo que quase ninguém faz: encheu-se de coragem e foi a Curitiba para concorrer a uma bolsa para estudar e jogar futebol em uma universidade americana. Jogadora de futsal, nunca havia calçado um chuteira de futebol de campo. Mas, em se tratando de Bruna, isso era só um  detalhe insignificante.
Aprovada no teste, com apenas dezessete anos de idade lançou-se sozinha na maior aventura de sua vida. Deixou família, dezenas de amigos e o amado Grêmio para trás. Agora, aos 23 anos, formou-se no mês de maio em Administração na Southern Nazarene University, na cidade de Oklahoma City (Oklahoma- EUA). Segundo ela, "a Cidade dos Tornados".

Fanática pelo Grêmio desde que se conhece por gente, a santa-mariense tem como seu maior hábito desde a adolescência, andar para cima e para baixo devidamente fardada com a camiseta tricolor. Nos Estados Unidos jogou por quatro anos como meio-campo (ou atacante) no Crimson Storm. Depois, durante um ano atuou como assistente estudante da treinadora.
Sem data para retornar ao Brasil, Bruna sonha em conseguir ser contratada por uma empresa multinacional, pois “quero continuar viajando pelo mundo”, diz. “Mas um dia ainda volto”.
Mas o que o Grêmio tem a ver com tudo isso? Ela mesmo responde. “O Grêmio foi quem fez eu me apaixonar por esse esporte chamado futebol. E foi quem me levou onde estou hoje”. Enquanto espera pelas respostas de emprego em terras estrangeiras, Bruna nos conta como é viver longe do Grêmio e o que pensa a respeito da situação atual do clube e do time.

Formatura:"Com o Grêmio onde o Grêmio estiver"
 
Desde quando você lembra de ser gremista?
Cresci numa familia onde 98% são gremistas. E 85% dos amigos também. Então, não tive nem opção de torcer para outro time a não ser o nosso Tricolor.

É difícil ser uma torcedora mulher?
Hoje em dia não. Mas quando era menor, sofri muito preconceito por estar sempre no meio da gurizada (meninos). Mas nunca liguei, pois estava fazendo a coisa que gostava. Mas como torcedora mulher, sempre batalhei para ter meu espaço.

Você acompanhava todos os jogos do Grêmio quando morava no Brasil?
Sim. No estádio, na tv, no rádio. E agora na internet, sempre acompanho o Grêmio. Sou a legítima “Com o Grêmio onde o Grêmio estiver”. No Brasil, acompanhava os jogos com um grupo de amigos reunidos na casa de alguém, no bar da esquina ou até mesmo no clube, onde tinha uma sala de jogos. Nossa, tenho muito saudades disso!!! Juntos podíamos comentar, criticar e xingar o juiz durante os jogos.

Frequentava o estádio Olímpico? 
Como morava em Santa Maria (RS) era difícil ir ao estádio com frequência. A primeira vez que fui ao Olímpico foi com uma excursão do colégio. Devia ter nove anos de idade. Mas era só para visitar e pegar no máximo um jogo treino do time. Assim, só ficava mais na vontade para assistir meu primeiro jogo lá. Voltei ao Olímpico com uns treze anos para ver Grêmio x Guarani. Foi um jogo terrível. O Grêmio perdeu por 1x0, mas como era minha primeira vez assistindo, foi tudo emocionante. Depois, só fui voltar aos dezessete anos, porque ir ao estádio era difícil: “não era coisa de mulher” e também tinha muita violência. Para ir sempre tinha que passar pela barreira dos meus pais, o que não era nada fácil.

Já esteve na Arena? Quando?
Já estive lá para ver o jogo beneficente Amigos de Ronaldo x Amigos de Zidane. Mas não vejo a hora de ver um jogo do tricolor lá, com a casa lotada. É um estádio muito bonito e do mesmo padrão dos que já vi aqui nos Estados Unidos.

Como é estar a milhares de quilômetros do Brasil e não conseguir acompanhar o time de perto?
Aqui não tem muita graça torcer sozinha. Mas mesmo assim, fico na minha e apoiando o time na boa e na ruim. E comento através de chat com os amigos. O mais difícil também é achar um site que passe os jogos sem travar e ter uma imagem boa. Já pensei em comprar o pacote para assistir na tv aqui, mas é muito caro. Então, tenho que passar por tudo isso para assistir.


Com o uniforme do Grêmio pelo mundo.

O que você está achando do elenco atual e das atuações do Grêmio?
Sobre o nosso elenco, acredito que temos um bom time mas ainda falta algo. Talvez uma motivaçãozinha a mais que o nosso Pofexô não esteja sabendo dar. Fiquei bem triste com a saída do Fernando. Mas entendo que tinha muito dinheiro envolvido e que com a venda dele daria mais alívio nos cofres do Tricolor. Gostaria de ver mais o Biteco. O guri é rápido e com o tempo ele vai se adaptar melhor ao jogo duro. Com certeza ele é uma boa aposta para os próximos jogos.

Qual a sua opinião sobre o técnico Wanderley Luxemburgo?
Olha, nunca fui muito fã do nosso Pofexô, pois ele é um cara arrogante. Mas não posso negar que ele é um treinador de nome e que tem uma carreira vitoriosa por onde passou. Como qualquer outro treinador, ele tem seus up e down. Mas acredito que ainda vai ajudar o Grêmio a ser campeão!

O que você espera da atual direção do Grêmio?
Olha, está saindo melhor que eu esperava. Com toda a função da Arena nossa direção está tomando decisões corretas e positivas para o nosso clube.

Como você vê as disputas políticas no Grêmio?
Atualmente não acompanho diretamente a politicagem que corre dentro do Grêmio. Mas sei o que está acontecendo graças ao "nosso" blog Imortal Tricolor.

Como funciona a equipe de futebol feminina em que joga?
Aqui nos EUA, o soccer não é o esporte mais cobiçado entre a população, a não ser para as mulheres. Aqui o futebol feminino é bem mais forte que o masculino. E não tem preconceito nenhum! Inclusive jogo uma "pelada" com os amigos fora da universidade em uma arena onde os campeonatos são para times mistos (goleiro, três mulheres e três homens na linha) e gols de mulher valem dois. Muito divertido,  pois o jogo é bem competitivo e sem preconceito. Visando o lado tático do jogos aqui é bem diferente. Os americanos dão muito valor ao preparo físico. Como eles não têm muita qualidade nos pés para driblar, apostam naquele toquinho pro lado e corre... ou o famoso "bago pra frente e o atacante que se vire". Como eu era meio campo, passava minutos sem pegar na bola pois a ligação era defesa/ataque. Muitas vezes brigava com as meninas do time por causa disso, mas quem mandava era o professor. Então, eu ficava na minha.


Bruna em ação no time da Universidade americana.

Nos Estados Unidos, o que você conseguiu aprender ou ensinar em relação ao futebol?
O que eu aprendi e gostaria de levar para o Brasil, é o incentivo das Universidades e das pessoas ao esporte. As ligas universitárias são tão grandes como a do profissional. Digamos que a única diferença é que a temporada das ligas universitárias é um pouquinho mais curta pois temos que estudar. Quem no Brasil tem essa oportunidade de estudar e jogar em uma liga competitiva? É muito difícil, né? No Brasil chegamos numa idade em que você estuda e trabalha, ou investe no esporte e trabalha para sustentar sua paixão. Aqui muitos jogadores profissionais tem faculdade concluída. No Brasil, a maioria dos jogadores profissionais mal acabam o ensino fundamental.

Qual a visão dos americanos sobre o futebol brasileiro?
Os americanos são fãs do futebol brasileiro, pois temos o estilo "bonito" de jogar. Muitos anos atrás, o Pelé veio para cá para jogar. Desde então, os americanos viraram admiradores do nosso futebol.

A organização dos americanos é muito melhor do que a organização nos clubes brasileiros?
Com certeza. Sabemos que os americanos têm estruturas melhores que nós no Brasil. Assim, tendo melhor estrutura, tem um planejamento. Tendo planejamento, teremos pessoas para incentivar e investir. Coisas que no Brasil estão muito difíceis de conseguir. Sempre priorizamos o "jeitinho brasileiro"  ao invés de termos um plano.


Cinco anos de aprendizado: organização e planejamento.

É muito difícil tentar ser uma jogadora top como a Marta? 
Com certeza. Marta tem dom e uma habilidade que muitos homens e mulheres sonham em ter. Ela suou bastante para estar onde chegou. Para eu chegar aos seus pés e estar perto, teria que fazer o dobro do que ela fez. Por isso, a admiro muito.

Deixe seu recado para o presidente Fábio Koff.
Amigo Koff, cresci ouvindo seu nome, pois sempre por onde passou foi um campeão. E agora que cresci? Espero que não seja diferente. Vamos lá! Queremos Copa, títulos, jogadores com raça, treinadores de confiança. Então, aqui estão meus votos para o nosso sucesso, querido Presidente!
Abraços, Bruna Da Cas.

26 de junho de 2013

Daniel Matador: Segredos do Poder

Caros

Sempre ressaltamos que o blog é um fórum para tratarmos de Grêmio e futebol, assim como tudo aquilo que diz respeito a estes temas. Por conseguinte, temas como religião e política são aqui evitados, justamente por conta da pluralidade de ideias e do foco não concernente a este espaço. Entretanto, vi-me na obrigação de adentrar, mesmo que não totalmente, no campo da política neste post. Isto deve-se ao fato de que estamos vivenciando, já há algumas semanas, situações distintas por conta dos protestos que ocorrem Brasil afora. E não poderíamos alienar-nos sobre este tema, principalmente quando ele vem a influenciar diretamente nos assuntos do tricolor. Também escolhi este momento para que talvez haja tempo de reagirmos a algumas situações que, sob minha ótica (e creio que de toda a torcida), devem ser revistas.

Todos sabem que os governos, principalmente federal e municipal, têm andado a passo de tartaruga no tocante às obras de mobilidade no entorno da Arena do Grêmio. Já nem entro mais no mérito da necessidade destas obras, tal a obviedade do tema. Ainda que desconfiemos da origem da notícia, membro da ivi publicou hoje que, conforme fonte oficial (subentende-se que sejam os órgãos públicos), ANTT e DNIT ainda não liberaram uma área para a Prefeitura de Porto Alegre, o que está impedindo determinadas obras no entorno. Mais grave ainda, a Caixa não liberou R$ 10 milhões para tal obra, alegando justamente a questão da cessão da área. Assim como outras verbas desta natureza, caso o imbróglio não seja resolvido, os valores retornam para a Caixa e são perdidos. Aí sim seria o fim da picada, perdermos obras necessárias não apenas para o tricolor, mas principalmente para a grande população daquela região, por pura incompetência dos gestores públicos.

Enquanto isso, em Novo Hamburgo, temos uma situação insólita. Um clube que não tem estádio para jogar e tem utilizado um imóvel alugado na serra gaúcha para seus jogos procurou o clube local (Esporte Clube Novo Hamburgo) para que pudesse utilizar o Estádio do Vale. A alegação seria o grande desgaste com deslocamentos, o que estaria desagradando seu estelar elenco, não muito afeito a viagens de ônibus. Este grande desgaste seria corrigido reduzindo o tempo de deslocamento de 10 minutos para 2 minutos. O ponto é que, mesmo estando acuado com esta situação, praticamente tendo que implorar para ter um campo de jogo mais próximo, tal clube ainda faz exigências. E a Prefeitura de Novo Hamburgo está comprometida em empenhar R$ 100 mil para fazer uma rua nova, apenas para que o ônibus da delegação possa deslocar-se sem ter que utilizar o mesmo acesso dos torcedores comuns. É, amigos, este é o clube do povo.

Certamente deve estar sobrando dinheiro na Prefeitura de Novo Hamburgo, visto que irão direcionar estes recursos para uma obra que em nada irá auxiliar a cidade. Não haverá legado algum para o clube ou o entorno, até mesmo porque a alternativa para o mando dos jogos seria a utilização das famigeradas arquibancadas móveis, o que aumentaria a capacidade atual do estádio em 10 mil lugares, passando-a para 16 mil. Após a utilização em meia dúzia de jogos, as arquibancadas serão desmanchadas e o estádio voltará a ter 6 mil lugares. Portanto, sequer há prerrogativa para a utilização de dinheiro público para favorecer um grupo privado alegando benefício ao povo. Quem conhece o local, assim como eu conheço, sabe que estes R$ 100 mil poderiam ser utilizados de outra forma ali mesmo, favorecendo de forma eficaz o povo que mora naquele entorno.

Assim como todos, ainda gostaria de entender como este clube consegue com tanta facilidade as benesses oriundas do poder público. É compreensível não misturar futebol com política, porém é inconcebível que haja tantas facilidades para um lado e tantas dificuldades para outro. Assim como no título do filme estrelado por John Travolta em 1998, onde ele interpreta um candidato à presidência dos EUA, apenas os segredos do poder podem explicar tamanha disparidade de tratamento. Talvez seja o caso de aproveitar a onda de protestos que assola o país e tentar impedir que o uso dos recursos do povo venha a favorecer interesses privados sem que haja contrapartida para a população. Com a palavra (e talvez a ação), os inúmeros gremistas de Novo Hamburgo e região, que certamente devem ter sugestões melhores para a aplicação do dinheiro de seus impostos.

Saudações Imortais

Enquanto a vida se arrasta...

É mentira a "informação" repetida com insistência, sabe-se lá com que intenção, pelo jornalista com nome de patente que há racha no vestiário do Grêmio. Mentira da grossa. Eu afirmo.
Desmentido pelo Werley ele resolveu atacar grosseiramente o zagueiro.
Acho que está na hora de mais alguém levar um xixi bem regado.
Passa da hora aliás.
.....

Outra coisa interessante. No meio da notícia dada pelo site aquele, há uma chamada: "ACESSE E COMENTE NO BLOG DO WC".
Só que, queridos leitores, sempre que os i$ento$ barato$ publicam uma mentira ou uma fofoca sobre o Grêmio, eles cuidam de desativar os comentários. Podem observar. São espertos os jornaleiros i$ento$. Vocês não acham?
.....

Enquanto isto, para tristeza dos gremistas, o timinho desistiu da contratação do Imperador para o Coliseu. Foi comovente ver o esforço dos guerrinhas e outros jornaleiros para justificar a importância do rapaz e o acerto da contratação.
Pois Gigio Unhas de Cristal deixou todos eles com o esmalte e a lixa de unhas na mão. Vai ter que compensar com um churrasco extra.
.....

Enquanto este treino para a Copa, que não se sabe se acontecerá no Brasil, vai se arrastando em meio às pancadarias, o Grêmio volta aos treinos.
Há curiosidade sobre o que podem jogar Riveros e Maxi Rodrigues. Confesso que o segundo me atiça mais o interesse. Ele pode ser o meia armador que o time não tem. Mas seria o quarto estrangeiro. Se ele comprovar não vai ter jeito. Sai Riveros, Souza é recuado para a primeira posição e Zé Roberto para o lugar de Souza. Acho que dará samba.
.....

Enquanto a população está na rua pedindo transparência e cuidado nos gastos públicos, políticos e aproveitadores não aprendem nada. Pelo menos é o que se conclui se for verdade esta notícia aqui

24 de junho de 2013

Com contrato renovado e uma nova realidade

Após pesquisa em notícias publicadas nos jornais, internet e site do Grêmio Foot-Ball Portoalegrense, reunimos o conteúdo necessário para esclarecer o torcedor sobre quais serão as modificações no contrato da Arena e como funcionará a parceria com a OAS daqui para a frente. Quando surgiram dúvidas, acionamos o Arigatô para saná-las. E assim, apresentamos ao leitor as novas regras que passarão a valer a partir desta data. Aqui não têm pitacos e nem chutes. É a realidade como ela é.


Cessão Onerosa
Um dos itens cruciais na renegociação foi o contrato de Cessão Onerosa, que é o nome dado ao contrato que estabeleceu as regras e o custo com o qual o Grêmio deveria arcar para que os sócios que possuíam títulos dando direito a ingresso livre nos jogos do Grêmio no Olímpico pudessem ingressar na Arena sem pagar ingresso.
Foram mais de uma dezena os pontos alterados no contrato que rege as relações do Grêmio com a OAS. Mas o mais importante, sem dúvida, é o que regula o ingresso dos sócios no novo estádio, o chamado Contrato de Cessão Onerosa. Por ele, neste ano de 2013, o nosso clube pagaria  R$ 41 milhões para a Arena Porto Alegrense. Este compromisso era uma carga demasiada para as finanças tricolores . Neste ponto (mas não só nele) a renegociação foi extraordinária. Agora, iremos desembolsar R$ 12 mi e deixaremos de receber o Fee Fixo de R$ 8,8 milhões. Isto significa uma redução de despesa da ordem de R$ 20,2 milhões (41 - 12 - 8,8). Em 2014, pagaremos R$ 15 milhões e a redução no desembolso será de R$ R$ 17,2 milhões, em valores atuais (41 - 15 - 8,8).

De 2015 em diante, a pagamento para ingresso livre dos sócios migrados será de R$ 18 milhões, uma redução de R$ 14,2 milhões sobre a negociação anterior (41 - 18 - 8,8). Em valores de hoje, isso significa uma desembolso a menor de R$ 293 milhões nos 20 anos da parceria [20,2 + 17,2 + (18 x 14,2)]. A força deste número fala por si só e explica a aprovação da proposta por unanimidade. Sem dúvida nenhuma, o resultado da renegociação é algo para ser comemorado.


CTs e Quadro Social
De outra parte, a renegociação viabilizou também a conclusão das obras do Memorial, do CT Profissional e do CT de Eldorado do Sul, cuja conclusão estava ameaçada.
Outra modificação importante, é a que estabelece a divisão de eventuais prejuízos que ocorram durante os anos nos quais o financiamento estiver sendo pago. Contudo, o risco é limitando ao valor do Fee Fixo ao qual o Grêmio tem direito.
Algumas fontes de informação têm alardeado equivocadamente por aí, que o dinheiro do quadro social será dividido meio a meio com a OAS.
A resposta é NÃO.
A receita do quadro social equivalente aos sócios existentes na migração será exclusiva do Grêmio, que repassará à Arena os valores referidos acima (R$ 12 milhões em 2013, R$ 15 milhões em 2014 e R$ 18 milhões nos outros 18 anos). Se houver redução no número de sócios, o Grêmio poderá repor o mesmo número, mantendo a receita em seu caixa. A mensalidade dos sócios que excederem os números da migração serão distribuídas entre o Grêmio e Arena, nos percentuais abaixo:

a) sócios adicionais nas Cadeiras Gold: Grêmio retém 10%;

b) sócios adicionais nas Cadeiras Gramado: Grêmio retém 15%;

c) sócios torcedores adicionais: Grêmio retém 50%.

Importante ressaltar que a parte repassada à Arena poderá retornar na forma de distribuição dos lucros, dos quais o Grêmio terá direito a 65%.



Centro de Treinamento  em construção próximo à Arena.



Naming Rights
Contratualmente, esta comercialização é responsabilidade da Arena. Mas o Grêmio está auxiliando na busca de empresas interessadas em locar espaços e adquirir os naming rights.


Preços dos ingressos
A política de preços é estabelecida pelo Plano de Negócios da Arena. Este tem acompanhamento e aprovação do Grêmio. O clube tem preocupação com a não elitização da Arena, manifestando seu desejo no sentido de que haja mais espaços a preços menores, visando possibilitar que a Arena acolha também o torcedor gremista de menor poder aquisitivo. Isso é estratégico para o clube e para o futuro da Arena.


Banco de dados
O Grêmio possui um banco de dados com mais de 470 mil torcedores cadastrados. Quando da comercialização de apartamentos ou lojas nos empreendimentos a serem construídos na Azenha e no Humaitá, se o CPF do comprador estiver neste banco de dados, o Grêmio receberá 2% de comissão sobre a venda e a Arena 1%. Se o CPF não estiver na base de dados ou se o comprador for uma pessoa jurídica, poderá manifestar seu desejo de que a comissão seja paga ao Grêmio.


Empresa Arena
O Grêmio continuará tendo direito a receber 65% do lucro apurado. Aqui é importante ressaltar que os valores das mensalidades pagos à Arena podem retornar ao Grêmio na forma de lucros.


Cadeiras Gold 
A única mudança sobre as cadeiras Gold é que apenas o Grêmio poderá comercializar títulos que dão direito a ingresso livre no estádio. As modalidades chamadas Passaporte Azul e Passaporte Gold, comercializados pela Arena, serão extintas ao final do ano.

21 de junho de 2013

Meses intensos para a área comercial



 Grêmio e OAS caminham juntos em busca de novas parcerias.
Um dia após a aprovação nas mudanças do contrato da Arena com a OAS pelo Conselho Deliberativo do Grêmio, a direção foi imediatamente contatada por uma empresa que deseja negociar o naming rihts da casa Tricolor. Assim, podemos imaginar que outras deverão demonstrar interesse  em negociar para dar nome ao estádio ou em colocar sua logomarca dentro e no entorno do mesmo. Agora é  que o negócio começa a ficar interessante...

No mundo dos negócios, nenhuma empresa arrisca seu dinheiro em questões embaraçadas e mal resolvidas. Por isso a importância na renegociação e acerto de ponteiros entre o clube e a construtora OAS. A questão que exigiu um grande esforço de ambos os lados, agora se encaminha muito bem já que a parceria tem um objetivo comum. A união de esforços terá grande valor para alavancar os negócios que significarão uma nova era na vida do clube. Além de resolver o problema de fluxo de caixa do Grêmio, que era descendente e preocupante , estabeleceu-se uma realidade de situação sustentável para os próximos vinte anos. Após esse perído, em que será feito o pagamento do empreendimento, a previsão são de números bastante lucrativos  para o clube.

Então, é hora de arregaçar as mangas e trabalhar. Também é hora de a torcida abraçar o projeto e participar, assim como participam os torcedores alemães e espanhóis, por exemplo, em relação aos seus clubes. A média de público nos estádios da Alemanha é de quarenta mil pessoas por partida. Na Espanha não é diferente. A grande massa de ingresssos é comercializada com bastante antecedência e os estádios lotam ao longo de toda a temporada. O presidente Koff também anunciou que será ampliado o espaço para ingressos com preços populares. Não se restringirá apenas ao espaço da Geral. O clube tem como preocupação evitar a completa elitização do futebol, para isso irá contemplar o torcedor com menor poder aquisitivo disponibilizando mais espaços com valores compatíveis.

Como vemos, caro torcedor, os próximos meses serão intensos para as áreas comercial e de marketing . A prospecção de negócios deverá se acelerar para que até o final do ano,  boas novidades aconteçam consolidando a nova casa gremista.
Esperamos que as picuinhas, fofocas e disputas políticas fiquem para trás e os gremistas foquem suas energias em benefício do clube. Essa história de briga política já  cansou. O torcedor comum não quer  mais saber de disputas de beleza. O inimigo maior está lá fora.
Agora é Grêmio!
Hoje, amanhã e sempre!


Habite-se

Depois que a Arena for concluída e tiver o “ habite-se”, o Grêmio fará a transferência de sua sua administração para lá.

 

20 de junho de 2013

Daniel Matador: O Manto Sagrado

Caros


Estas épocas sem jogos do Grêmio são verdadeiras nabas. Uma das poucas coisas interessantes nisso é que podemos nos ater aos assuntos do tricolor que fogem das quatro linhas sem que algum torcedor raivoso fique indignado por não falarmos da falta de habilidade do Pará. Em 1953 (quando Seu Algoz já era velho) foi rodado o primeiro filme em CinemaScope, “O Manto Sagrado”. Richard Burton interpreta Marcellus Gallio, o centurião romano que supervisiona a crucificação de Cristo. Como na história contada na Bíblia, as vestes de Jesus foram disputadas em um jogo de azar entre os oficiais romanos, cabendo a ele ganhar o manto de Cristo. A partir daí, sua vida muda para sempre. Vale assistir este que é um dos maiores épicos bíblicos já feitos.

A alcunha de manto sagrado é dada para a camisa dos grandes clubes, normalmente por conta de sua história, feitos épicos e heróis que a trajaram. Com o Grêmio não é diferente, e como todos certamente já sabem, há alguns dias atrás ocorreu o lançamento da nova camisa oficial, confeccionada pela Topper. Apesar dos veementes pitacos da Pitica, não recebemos nenhuma de brinde (bom motivo para sairmos às ruas com cartazes para protestar). Por mais que muitos miguxos critiquem a manutenção da atual fornecedora, em detrimento de outras marcas “fashion” (como a que veste os mazembados), sou obrigado a admitir que a Topper mais acertou do que errou durante o tempo em que serve ao tricolor. Diferentemente de marcas multinacionais que confeccionaram o manto em anos mais recentes, como Puma e Kappa, que tiveram mais erros do que acertos. A nova camisa, com desenho homenageando o histórico ano de 1983, não tem firulas e é uma das melhores dos últimos tempos.
.....................

O contrato de confecção e fornecimento encerra-se no final de 2014. Por mais que muitos queiram a troca, por enxergarem a Topper como uma marca de segunda linha, dificilmente ele será encerrado antes do prazo, principalmente por conta da alta multa para situações como esta. Naturalmente que um clube como o Grêmio tem totais condições de ser servido pelas principais gigantes mundiais, considerando que atualmente há somente duas neste patamar (Nike e Adidas). Por outro lado, este é um dos pontos que talvez explique o acerto da Topper nos modelos que confeccionou para o Imortal. Para as marcas mundiais, o tricolor seria apenas mais um cliente. Para a Topper, o Grêmio é “o cliente”, ou seja, é a mais importante conta atualmente atendida pela empresa. Ao optar por uma marca maior, existe vantagem na questão logística, visto que elas costumam ter maior alcance em todos os mercados mundiais. Não obstante, corre-se o risco de termos casos como a pavorosa “gola do Kiko”, protagonizada pela Puma em 2009. O presidente Duda Kroeff, na época, chegou a dizer que nem uma bula papal poderia mudar aquela gola, por conta dos termos contratuais que estas marcas acabam impondo aos clubes. E os clubes acatam tais condições, por vezes maculando o desenho de uma camisa histórica por conta de ganhos em outras esferas. Um bom exemplo está ocorrendo atualmente com os róseos. A Nike não produz os famosos kits infantis (isto é mandatório na empresa), o que faz com que os infelizes tenham que vestir as pobres criancinhas com camisas do Náutico, América-RJ ou qualquer outro (é tudo igual mesmo).

Mas se a Topper não é tudo isso e Nike ou Adidas padronizam as camisas que confeccionam, qual opção poderia ser o meio termo? Como um apaixonado por marketing esportivo e estudioso do futebol, vejo no momento uma opção que poderia ser analisada para o futuro: Umbro, a marca que vestiu a seleção brasileira na conquista do tetra e que sempre foi uma marca mundialmente reconhecida pela qualidade. A marca foi comprada pela Nike em 2007 com um único objetivo: arrebatar seu principais clientes. Ela informou a todas as equipes para as quais a Umbro fornecia que não mais estaria produzindo para eles, a não ser com sua marca principal. Isto fez com que tradicionais equipes se vissem obrigadas a utilizar fardamento Nike, como o Manchester City e o próprio Santos, ou trocar de marca, como a seleção da Suécia (que agora veste Adidas). O último grande cliente que faltava era a seleção da Inglaterra, atendida há mais de meio século pela marca britânica. Tão logo fechou o contrato em dezembro último, a Nike vendeu a empresa para o grupo americano Iconix. O último jogo da Inglaterra trajando Umbro foi justamente contra o Brasil, em Wembley, quando o English Team venceu por 2 a 1. Já de posse da Iconix, a Umbro deu um tapa de luvas ao lançar uma campanha comemorativa para o jogo de despedida, com a frase “por mais de 50 anos, nós apenas fizemos”, uma clara alusão ao slogan “Just do it” de sua concorrente.
....................

A Umbro tentará agora reerguer-se, com o lastro de ter sido por muitos anos uma das mais importantes marcas mundiais neste segmento. A empresa sabe que tem qualidade, apesar de ter perdido seus principais clientes e não atender mais nenhum clube ou seleção de ponta. Tanto é que viu-se obrigada a investir em clubes menores para garantir sua escala de produção. Grande sacada para fazer uma parceria, visto que o Grêmio seria certamente o principal cliente de uma marca centenária e que sempre teve o futebol como seu principal objetivo. Duas ações da Umbro neste ano me fizeram ter vontade de apertar a mão dos responsáveis pela empresa. O lançamento das camisas de jogo da Juventus-SP e a linha casual da Chapecoense. No caso da Juventus, além do lindo desenho das camisas, a campanha "A Volta do Futebol Elegante" trouxe ídolos do passado e resgatou locais históricos daquele que é considerado o segundo clube de muitos paulistanos e é o orgulho do bairro da Moóca. E a linha casual da Chapecoense, principalmente as camisas de passeio, dão um show de design, bom gosto e qualidade, utilizando o conceito "Tailoring by Umbro", que alia tecnologia à alta alfaiataria inglesa. Deixo abaixo os links de duas matérias sobre estas ações para que possam deleitar-se como eu e constatar o que é uma linha esportiva de alto nível e um trabalho de marketing bem feito.
http://www.mantosdofutebol.com.br/2013/03/juventus-e-umbro-e-a-volta-do-futebol-elegante/
http://www.futebolmarketing.com.br/2013/umbro-lanca-linha-casual-para-chapecoense/

....................

Que fique muito claro: não estamos aqui no blog fazendo campanha para a empresa A, B ou C. Tampouco estamos dizendo para o Grêmio trocar ou não de fornecedor. Como torcedores, apenas queremos que as melhores possibilidades sejam analisadas para o bem do clube, independentemente do parceiro escolhido para a empreitada. Neste ano o Grêmio comemora 3 décadas daquele que é considerado o maior ano de sua história. O lançamento de uma camisa alusiva ao mundial está programado para dezembro. Outras ações, contudo, já poderiam ter sido feitas desde o início do ano. Que o marketing tricolor comece a se mexer, pois o principal objetivo que ele tem não é manter os clientes atuais, pois isto não é necessário. Ele deve sim disponibilizar mais opções para uma torcida com grande poder aquisitivo e que está carente de ações mais incisivas. E não pode sequer justificar qualquer letargia com os resultados de campo. Se assim fosse, eu não teria ficado com tanta vontade de comprar uma destas novas camisas da Juventus ou da Chapecoense.
Saudações Imortais

18 de junho de 2013

Minwer, Pofexô, Koff e o i$ento com nome de patente

Outro dia o Minwer e o Ducker ficaram me olhando embasbacados com expressão mais abobada do que o usual. Foi quando eu falei que o meu time ideal tinha o Bertoglio e mais dez. Claro que para dizer isto tem de entender de futebol e ter olhos de lince. Saber separar o joio do trigo e conhecer o rengo sentado e o cego dormindo.
Me lembrei disto quando li que o Minwer protocolou um pedido de investigação sobre o maldito X-9 que leva segredos do Imortal para os i$ento$.
Meus parabéns ao Minwer pela iniciativa. Foi um gesto de coragem pois ele certamente agora está marcado na paleta por não um, mas vários patifes que se vendem em busca de vantagens espúrias.
.....
Mas eu prometi falar do Pofexô. E logo hoje saiu a notícia do i$ento com nome de patente sobre a mudança iminente no vestiário. Falo no final sobre isto.
Mas sim, o Pofexô. Inegável que ele tem um passado de vitórias. Inegável também que tem muita história de rolos neste mesmo passado. Se verdadeiras ou mentirosas não se sabe. Acho que todos vocês já perceberam que no jornalismo brasileiro não há santos e ninguém é confiável. Então dou para ele o benefício da dúvida.
Mas por conta de seu histórico de brigas com o Grêmio e pelas informações sobre seu caráter duvidoso fui contra a vinda dele. Estão aí os posts da época para não me desmentirem. A primeira coisa que me fez titubear nas minhas convicções foi o fato de ele ter enquadrado os jornaleiros. Como se percebesse que faltava alguém para fazer isto na diretoria passada, passou a espancar todos que apareceram pela frente. Foi quando ele ganhou a torcida. Mais. Ele pegou um time ruim, chamou dois ou três jogadores de confiança e por pouco não ganhou o título. E por que não ganhou? Porque de repente, aquele time que ganhava dentro e fora de casa passou a não ganhar nem contra 9 por aparente medo de perder.
Depois teve o episódio do Fica Luxemburgo, a negociação, o presidente Koff emparedado e a permanência do homem.
Ele pediu e levou o que queria. Mas o time não conseguiu jogar. Sai bem, abre o marcador e recua. Outras vezes já sai excessivamente recuado.
Aí entrou em campo meu lado psicólogo. Uma observação mais curiosa aqui, um ouvido mais atento ali, um olho mais aberto acolá e bingo. O Pofexô é inseguro. Toda aquela banca esconde um sujeito inseguro, que tem mais medo de perder do que vontade de ganhar.
Mas como? E os títulos do passado? Pois é. Ou no caminho a confiança e a segurança foram sendo solapadas ou no passado ele tinha respaldo de outros para dominar o medo e aplicar o que ele sabe fazer bem: treinar o time.
E então? Então que o Grêmio tem o cara para resolver isto, dar o suporte psicológico que ele precisa tanto para recuperar a confiança perdida quanto para não deixar que o medo de perder supere a vontade de ganhar. Este cara se chama Fabio André Koff.
Tá mas e porque não fez nada até agora?
Para responder esta puxo um twitter do Arigatô de ontem:

Ico RomanIco Roman
@icoroman
Registro: o grande condutor da negociação aprovada hoje foi o presidente Koff. Mais do que qualquer um, viveu meses de profunda angústia.

O grande presidente da história do Grêmio (só Hélio Dourado chega perto dele) gastou 6 meses para desatar um nó crucial que nos levaria para o abismo. A renegociação do contrato da Arena era prioridade única.
Todos os problemas decorrentes levaram à perda de foco em todos os outros itens. E então o futebol sofreu demais. A caiu fora da Libertadores. Fosse aquele jogo duas semanas depois e a história certamente seria outra. Então o problema Arena foi finalmente resolvido.
Quando falei no post de ontem para os que reclamam da "inércia" do Grêmio se aquietarem, eu tinha em mente a forma do presidente trabalhar que aprendi a reconhecer e admirar no passado. Imaginem se ele viesse a público dizer que deu carraspana em a, b ou c. Pensem na repercussão que teria extrapolar para fora tudo que acontece internamente. Qual a vantagem que o Grêmio teria? De que adianta bater boca com um jornaleiro desgraçado destes ai em público? Não é mais efetivo um xixi de alto à baixo em particular? Claro que estas coisas só funcionam com quem tem autoridade para isto. E a autoridade do presidente Koff ninguém discute.
Então o presidente entrou no vestiário. Os reflexos fora de campo já aparecem. Olhem só se as manchetes não estão menos cafajestes? Os resultados dentro de campo poderão ser sentidos já nos próximos jogos.
Sim, mas e a informação do jornaleiro com nome de patente? Como sempre ele citou como fonte um "dirigente importante", este ente que serve para esconder a mentira e ao mesmo tempo fomentar a cizânia. Pois fui atrás. Se o Pofexô perdeu o vestiário foi neste período de férias. Antes não.
O que eu acho? Vou dizer: a Copa do Brasil será o divisor de águas. Se conseguirem recuperar a confiança do homem e ele for bem, a viagem segue com ele. Se for mal, aí não terá multa que segure.

Aviões de carreira

Dias e dias sem jogo do Grêmio deixam a gente meio perdido. Mas deram um jeito de nos dar assunto para o post. E as notícias são boas. Ótimas eu diria.

O Conselho do Grêmio aprovou por unanimidade a alteração contratual com a OAS. Um problema a menos. Contrato renegociado com bases muito mais agradáveis para o Imortal do que o contrato anterior. Agora, que se assuma a Arena e se mude o foco completamente para o futebol. Está mais do que na hora. De ruim, é que os velhos pentelhos de sempre ficaram de nhem nhem nhem. Mas não levaram.
.....

Outra notícia maravilhosa foi a de que o Coliseu, finalmente, tem um imperador. Mais interessante, e gostosa, ainda foi a manchete. "Gigio unhas de Cristal "aceita" Adriano e imperador será anunciado pelo Inter".
As aspas de aceita fui em quem pôs. Então tá. Eu não sei se o churrasco está sendo feito com carne de segunda ou se estão servindo Skol e Kaiser. Mas estão havendo algumas escorregadelas nos últimos dias.
.....

Longa viagem até Manaus, mas aproveitei para ver As Aventuras de Pi. Um filme que jamais me encorajaria a ir ao cinema. Mas que assisti por curiosidade e na falta de opções. É belíssimo.
E me levou a uma analogia com a situação do Grêmio. Pi naufraga e tem de dividir um barco com uma hiena, um orangotango e um tigre. E mesmo assim consegue sobreviver.
O Grêmio tem de conviver com safados da federação, anos de derrotas e com uma torcida mais faminta do que o tigre. Mas eu afirmo: vai sobreviver.
.....

Para aqueles que vem hora sim outra hora também reclamar nos comentários sobre a inércia da direção do Tricolor eu quero lembrar uma frase do Barão de Itararé: "Há mais coisas no ar do que aviões de carreira". O que significa isto? Que aviões são visíveis mas outras ações e atos não são. E nem devem ser. Portanto: calma e confiança.

16 de junho de 2013

Álcool diminui capacidade atlética

Álcool, cigarro e outras drogas são incompatíveis com o futebol.

Nos dias atuais, é inadmissível falta de profissionalismo e de responsabilidade no mundo do entretenimento. Os cachês, salários e altos custos do espetáculo não permitem espaço para amadorismo. No futebol, acontece da mesma forma. Os salários dos jogadores e custos para manter os clubes estão tão inflados, que a torcida não admite mais fracassos e corpo mole. Desempenhos muito abaixo da média significam que o profissional não está entregando o produto que se comprometeu a disponibilizar. Isso leva ao inconformismo da torcida e muitas vezes à instabilidade emocional do atleta devido às críticas, pressões e cobranças.

Dentro deste quadro, é imprescindível a exigência de uma postura ultra-profissional no comportamento de atletas de alto nível. Sabemos que o futebol atual é altamente competitivo e os resultados se definem nos detalhes, principalmente quando as equipes estão niveladas em termos de qualidade. Assim, não se pode dar brechas para a displicência e falta de comprometimento. E aqui é que entra um fator de risco e que tem preocupado as pessoas envolvidas no dia-a-dia do futebol: o uso de drogas lícitas e ilícitas que se alastram por todos os setores da sociedade. Portanto, há tempos o sinal vermelho está piscando.

Este é um assunto muito delicado e um problema social grave e preocupante. O avanço indiscriminado dessas substâncias sobre a nossa sociedade e jovens está comprometendo e destruindo carreiras promissoras. Temos exemplos aos montes por aí, especialmente no futebol. E nenhum clube está imune a esta realidade que muitas vezes pode ser cruel e destruidora.

Dentro desse contexto, um estudo realizado pelo cientista americano , John Underwwod , aponta para os efeitos das “drogas sociais” no rendimento dos atletas. Segundo resultados da sua pesquisa, o consumo de álcool pode reduzir o desempenho em campo próximo a 11,4%. Ou seja, a vida desregrada “rouba” mais de dez por cento da energia do indivíduo.

A vida social ativa e a grande exposição midiática dos atletas, os torna vulneráveis e sob risco de uso de álcool, maconha e cocaína, por exemplo. Underwwod descobriu que o estilo de vida de um atleta, pode dar a ele uma vantagem de 5% a 6%. Ao mesmo tempo, o consumo de álcool lhe reduz o desempenho em 11,4%.

“- O decréscimo no poder de explosão é de 11%. Na velocidade de aceleração, 6%. Na velocidade fora de linha, 8%. Velocidade lateral, 8%. Resistência, 11% - avaliou o ex-atleta e ex-técnico de atletismo, que dedicou os últimos 13 anos a entender o que leva jovens promissores a jamais desenvolverem todo potencial atlético, assim como a decadência prematura de atletas famosos.”

A pesquisa ressalta que beber álcool após o treino acaba com os efeitos positivos daquele treinamento no corpo humano. Consumir álcool depois da competição torna muito mais difícil a recuperação física. E se a bebedeira levar à intoxicação, se o atleta ficar bêbado por apenas uma noite, o efeito negativo será relativo a 14 dias de treinamentos perdidos.

O programa de John Underwwod já foi apresentado a mais de 600 universidades americanas, de onde saem todos os atletas profissionais do país. Hoje, 83% dos atletas do sistema universitário americano usam álcool regularmente, enquanto 27% usam maconha.

“- Se você fuma maconha, ela se acumula no seu sistema nervoso central, o "THC" se liga aos receptores e começa a afetar parte do cérebro para movimentos motores. Não há outro caminho, diz John.”

Com uma vida social ativa, muitos jogadores não deixam de lado a sua "cervejinha". Há um limite razoável para o consumo dessa bebida entre atletas profissionais? Para o pesquisador americano, sim.

“- Uma a duas bebidas. Para um ou dois copos comuns, quase não há efeitos fisiológicos mensuráveis. Nós encontramos uma mudança enorme a partir de três drinks. Hormonalmente, efeitos mínimos mesmo com um ou dois copos. A testosterona começa a diminuir mesmo depois do primeiro drink. Isso mostra o quão sensível o corpo humano é ao álcool.”

Utilizando como amostragem o futebol americano, Underwwod verificou que o percentual de contusões para bebedores é de 54%, enquanto para não-bebedores o número atinge 23%.

“- O álcool suprime os hormônios, especialmente o hormônio do crescimento humano, que precisamos para reabilitar músculos e tudo o mais. Uma lesão que poderia levar de duas a três semanas para a recuperação, talvez leve de quatro a seis semanas se você está usando álcool.”

O atleta que usa drogas sociais não só se contunde, como fica doente com mais frequência.

“- A maconha diminui a capacidade imunológica. O álcool diminui muito, você vai ficar doente mais rotineiramente. Você não só vai se machucar mais frequentemente, vai ficar doente com maior frequência.”

A Universidade de Stanford, no estado americano da Califórnia, conduziu pesquisas que quantificaram o impacto mínimo das noitadas.

“- O tempo de reação normal para um grupo de 24 (atletas) foi 0.186 centésimos de segundo. Esses caras permaneceram acordados a noite toda, sem dormir. No dia seguinte, a média desse time era de 0.246. Um decréscimo de 25% na sua habilidade de mandar o sinal de reação para o estímulo visual.”

Então, são tempos de atenção e cuidados especiais de todos os profissionais e dirigentes responsáveis pelos clubes de futebol .
O inimigo mora ao lado...
Fonte: globo.com          

15 de junho de 2013

Daniel Matador: Mudando o Jogo




“É inacreditável o quanto você não sabe do jogo que tem jogado a vida toda”.
Billy Beane, em Moneyball

Caros

Em 2011 o marido da Angelina Jolie protagonizou um dos melhores filmes sobre esportes que já vi. Moneyball – O Homem que Mudou o Jogo, baseado no livro de Michael Lewis, conta a história de Billy Beane, gerente do time de beisebol do Oakland Athletics. Por não ser uma equipe de ponta, conta com pouco dinheiro em caixa para montar o time para a temporada. O próprio presidente do clube sabia que seus melhores jogadores sairiam para jogar em equipes maiores e que permanecer na elite já seria o suficiente, visto que seu orçamento era de quase um terço em relação ao New York Yankees, o principal clube da liga. Beane acaba contratando o jovem Peter Brand, que havia desenvolvido um programa de estatísticas para selecionar atletas. O princípio do sistema envolvia montar uma equipe com base nas médias de atuação dos jogadores. Desta forma, o clube passa a contratar atletas que não são superastros, apostando mais no conjunto em detrimento dos valores individuais. Quem não assistiu, trate de fazê-lo. É uma aula.


O time atual do Grêmio passa por uma situação de transição. Mesmo jogadores com reconhecida competência, como Barcos e Vargas, têm sofrido para repetir no clube o que já fizeram em passado recente por outras equipes. O revés na Taça Libertadores ensejou uma mudança de conceito que está também traduzindo-se na reformulação do elenco. Peças saíram (André Santos, William José, Marcelo Moreno, Facundo Bertoglio), outras estão sendo “escanteadas” (Cris, Fábio Aurélio, Marco Antônio) e apostas chegaram recentemente (Gabriel, Maxi Rodriguez, Cristian Riveros, Moisés).

Muito do que está sendo feito é semelhante ao que Koff fez em suas outras gestões no clube. Contratar alguns jogadores tarimbados e apostar em contratações “sem nome” deram certo das outras vezes. Uma terceira prática, infelizmente, ainda não está sendo possível: o investimento em “pratas da casa”. Fernando, o único que estava na equipe, foi recentemente negociado. Um ótimo negócio, por sinal, considerando-se os valores envolvidos. Apenas recentemente as categorias de base começaram a despontar com algumas peças que podem aparecer na equipe principal. Nomes como Lucas Coelho e Yuri Mamute devem receber chances no Brasileirão. Mais talentos da base, contudo, devem ser garimpados para ascender ao time profissional. Esta sempre foi uma marca do Grêmio que começa a ser retomada. Como no filme, a força do conjunto historicamente tem sido o impulsionador do Grêmio para as vitórias. Ao reproduzir este modelo, temos grandes chances de sucesso.

A Pitica, em seu último post, perguntou como a torcida escalaria o time, principalmente em face da contratação de um quarto jogador estrangeiro (quando a legislação permite apenas a atuação simultânea de 3 estrangeiros no Brasileirão). Entrei na brincadeira e resolvi, utilizando minha consagrada análise cartesiana (semelhante à mostrada no filme Moneyball) e meu incrível talento futebolístico, montar o que seria meu time do Grêmio, dadas as opções atuais. E o que daria para fazer com algumas peças sobressalentes. O sistema, para facilitar a compreensão, é o 4-4-2.

Goleiro: contrariando grande parte da torcida, manteria Dida no gol. Suas últimas atuações não comprometeram e, ao contrário, ele tem feito algumas boas defesas e intervenções. Deve aposentar-se no fim do ano, portanto o calvário de Grohe está acabando. Em seguida ele assume a titularidade. Para o futuro, investiria no jovem Ygor, destaque da base. É alto e tem personalidade. Mesmo sendo guri, deixou a barba crescer para mostrar maturidade. Se for bem trabalhado, pode render.

Lateral-direito: no momento, não tem muito o que fazer. Pará é a opção natural, apesar de que no primeiro jogo após a parada da Copa das Confederações ele não poderá atuar (tomou o terceiro cartão amarelo). Isto dará chance para ver o que Moisés poderá fazer por lá, mesmo estando relacionado no plantel como volante. O jovem Tinga lesionou-se no Torneio de Toulon, servindo a seleção brasileira. Caso se recupere, pode ter sua chance. Vinha fazendo boas apresentações com a seleção.

Lateral-esquerdo: aqui também não tem muita invenção. Alex Telles permanece até que alguma novidade surja. Mas qual novidade poderia alterar isto? No momento, apenas alguma atuação excepcional nos treinamentos do recém contratado Wendell, oriundo do Londrina, ou mesmo do jovem Léo Campos, de passagem apagada no campeonato catarinense, mas que destacou-se na base no ano passado.

Zagueiros: nesta área serei ousado, tomando por base minhas privilegiadas informações. Pelas características, escalaria o recentemente contratado Gabriel na zaga central, deixando a quarta zaga com qualquer outro zagueiro do elenco, menos Cris ou Saimon, visto que nesta posição o risco de expulsão é grande e ambos já mostraram sua aptidão para tal. Quem sabe não está pintando outro zagueiro no tricolor? O jovem Gerson poderia receber mais chances, visto que outros muito piores já foram escalados ali. Mas teria de entrar aos poucos, para não se queimar, como já ocorreu com outros pratas da casa.

Primeiro volante: mesmo com muita gente contra, meu escolhido aqui é Souza. Suas últimas atuações na segunda volância têm limitado suas aptidões e comprometido seu desempenho. Poucos jogadores conseguem cumprir função tática e ao mesmo tempo sabem jogar como ele. Na primeira volância retomaria as grandes atuações que teve no ano passado. Para sua reserva, Adriano e Ramiro têm dado conta do recado sem comprometer.

Segundo volante: sem discussão, Cristian Riveros. Chegou pronto para esta posição. Aqui vou além: se demonstrar aquilo que meus contatos paraguaios me falaram que é capaz (não, não foi o Hernández), Riveros tem condições de assumir a braçadeira de capitão. Infelizmente, não tem substituto ideal à altura, tendo o Grêmio que improvisar algum outro volante aqui. Da base, teríamos o jovem Misael, que já atuou aqui na base. Entretanto, segundo informações que tenho, não é jogador para o Grêmio.

Meia de armação: sem inventar, Zé Roberto. Se alguém precisar de explicação, favor voltar para o primário. Seu reserva imediato seria Elano, que também pode atuar na segunda posição da meia.

Meia atacante (ou enganche): caindo de maduro, a escolha óbvia é Biteco. O garoto possui as características necessárias, como velocidade e drible. A sequência de partidas poderá moldá-lo e torná-lo um dos melhores do país na posição. Seu reserva poderia ser Maxi Rodriguez, porém este não teria como atuar caso Riveros, Vargas e Barcos estejam em campo. Uma composição com Elano teria de ser a solução até que Jean Deretti pare de frequentar o DM e passe a frequentar o campo de jogo.

Segundo atacante (ou atacante de velocidade): Vargas, claro. Seu reserva? Aí complica, pois Welliton ainda não mostrou a que veio e Kléber não possui velocidade, apesar de poder atuar como segundo atacante. Mamute possui outra característica, porém tem velocidade e costuma ter vitória pessoal contra marcadores, podendo ser boa opção.

Centroavante: Barcos ainda reúne as melhores características dentro do elenco atual. Deve, contudo, ser fixado na centroavância e parar de sair da área para buscar jogo. Seu reserva imediato tem de ser, obrigatoriamente, Lucas Coelho. O garoto tem de entrar em todos os jogos para pegar ritmo, podendo ser até mesmo para jogar os últimos quinze minutos. É um centroavante com rara combinação de técnica, velocidade, conclusão a gol e visão de jogo. Atualmente, está mais lapidado do que Mamute para entrar na equipe principal.

E na casamata? Depois de toda essa explanação, só tenho um nome para sugerir: Daniel Matador. Mas como não quero perturbar o ambiente, até que as coisas mudem, deixa o Pofexô por lá. Mesmo que seja inacreditável o quanto ele não saiba do jogo que tem jogado a vida toda, tem outro tiozinho lá que sabe. E muito.

Saudações Imortais

14 de junho de 2013

Abobrinhas da Pitica

Quarta-feira, após o jogo, o presidente Fábio Koff declarou que a folha de pagamento atual do Grêmio gira em torno de R$ 6 milhões (eu havia escrito há quase um mês que era próxima de R$ 6,4 milhões) . Como era de se esperar, os i$ento$ estavam completamente por fora do assunto. O que se ouviu a seguir foi um diálogo entre Wianey Carlet e Sílvio Benfica ao vivo duvidando da palavra do presidente:

Wianey:
- Ué, a folha não era de R$ 11 milhões? (eu, blogueira, não sei de onde eles tiraram isso, mas fazem de conta que saiu de uma boca oficial do clube).

Benfica:

- Eu não digo onze, mas uns R$ 8 milhões...

Wianey:

- Eu acho difícil que tenha diminuído à metade...

Benfica:

- Pois é... Eu tenho anos de experiência no esporte e duvido que seja isso.

Ontem, ao meio-dia, Benfica voltou com o mesmo lero-lero. Disse duvidar que a folha tivesse caído a um patamar tão baixo.

Escrevo isso para mostrar, mais uma vez, como eles conseguem ser parciais quando querem. Esses mesmos, e outros mais, acreditam correndo na palavra de dirigentes quando serve para causar polêmicas. Só nos assuntos da Arena, há mais de um exemplo de vezes nas quais não duvidaram e fizeram dias de estardalhaço, quando alguém opinou sobre a propriedade do estádio e a questão da geral, para ficar em dois casos. Então, eu pergunto: porque esses que acreditam imediatamente em algumas afirmações, duvidam reiteradamente na voz oficial sobre o valor da folha de pagamento? Essa eu gostaria que eles me explicassem. Quando convém, a palavra do dirigente vale. Quando não convém, ela é duvidosa.

Eu não tenho culpa! Não te obriguei a acreditar em mim...
____________

Ainda não estão fechados os números da negociação de Fernando. Por enquanto, são  meras especulações as cifras que estão sendo divulgadas na imprensa.
____________

Também estão desatualizadas as informações na manchete de ontem em ZH, que diz que está havendo um racha no Conselho Deliberativo do Grêmio. A fonte de Luís Henrique Benfica, está repassando dados defasados e que não correspondem ao estágio atual do acordo. Inclusive, as informações permitem identificar QUEM vazou os dados para LHB. Não é fonte oficial, mas eles acreditam.
____________

A informação mais fresquinha que tenho, é que o Grêmio está com novos jogadores promissores na base. Somente neste ano, são mais de quinze jovens revelações chegando. Guardem um nome: Thierry. O menino de dezenove anos (chegado em 2011) joga como zagueiro e, segundo informações de quem entende, joga em qualquer time da primeira divisão do futebol brasileiro.
____________

Adriano é o "Imperador" perfeito para um "palácio" remendado.
____________

Com quatro gringos no elenco, como você, leitor, escalaria o time titular?
____________

Adendo da Pitica: está praticamente  certo de que Vargas continuará no Grêmio até o final do ano.

13 de junho de 2013

Segundo Dilma a inflação está sob controle

Grêmio 1 x 1 SãoPaulo

Pré-jogo

No domingo o jogo da seleção na Arena embasbacou jornalistas do mundo inteiro. "Como é que este estádio não está na Copa?" Esta a pergunta que todos se fizeram. Todos menos os jornaleiros i$ento$ e os políticos, com p minúsculo, que (des)governam este país, estado e município.

Pois é.
Mas a reação veio rápida. E rasteira. O programa sala de redação se prestou para o trabalho sujo. E foi realizado em meio aos entulhos e atrasos do remendão. Remendão, aliás, que mais parece uma pista oval de Fórmula Indy pela inclinação quase inexistente. Baixinho vai ter que sentar bem na frente para enxergar algo. Não. Eles não se cansam. Não. Eles não tem pruridos e nem pudor. E ainda o vigarista com nome de patente teve a ousadia de dizer que "o Galvão Bueno e os jornalistas do mundo inteiro estão falando sobre a Arena o que eles já falam há dois anos". Então tá "seu" Patente. Eu diria para tu não fazer eu te pegar nojo se já não tivesse engulhos só de saber que um ser tão desprezível existe.
Ouvi 10 minutos e a azia crescente me fez cuidar da saúde desligando a Net que transmitia a palhaçada.
_____

Primeiro tempo: 0 x 1

O Grêmio entrou com o velho e bom 4-3-3. Welliton foi a novidade no lugar do Elano. Bastou para alguns gremistas guincharem qual porcos no abate.

Aos 7 minutos i$ento$ descobriram uma briga na Geral.
Aos 10 minutos a primeira boa chegada. O goleirinho do São Paulo largou e o retruco bateu no Barcos e foi para fora.
Logo depois Dida salvou um gol mandando para escanteio.
Os 15 minutos seguintes foram um filme de terror. O Grêmio achicado sem soluções e o São Paulo rondando a nossa área.
Ninguém. Ninguém jogava nada no Grêmio.
Dos 15 aos 41 minutos de jogo eu fiquei dizendo desaforo para os grandes craques do Imortal. Zé Roberto precisaria jogar 100 vezes melhor para poder ser chamado de ridículo. Barcos um desastre. Todos um desastre. Se juntassem 11 viciados em crack completamente chapados fariam melhor.
O São Paulo? Uma bosta igual. Mas fez 1 x 0 e assim terminou o primeiro tempo.
.....

Segundo tempo: 1 x 0

Elano e Guilherme Biteco entraram no início do segundo tempo.

E o time deu uma boa melhorada. Começou a sufocar o time dos bambis. Mas chance de gol de verdade nada. Aos 21 minutos Elano deu um traque quando poderia te feito. Aos 20 minutos deu na trave e Barcos não conseguiu concluir. Aos 22 minutos Barcos quase fez.
Elano teve uma falta no risco da área. Central. Ele já fez gol batendo rasteirinho enquanto a barreira pulava. Fez uma vez e nunca mais tentou. E de novo deu um bago por cima.
O Grêmio dava um sufoco mas com quase nenhuma objetividade.
Aos 34 minutos um lance que se fosse contra o Grêmio seria pênalti. A favor o comentarista de arbitragem diz "eu não marcaria". Normal.
Então num escanteio. Kleber fez o empate.
.....

Dizer o que depois deste jogo?
O Pofexô, chamado de covarde resolveu mostrar que era macho. Se deu mal.
Reformulou mas não conseguiu reverter a bobagem que fez no primeiro tempo.
Agora tem 10 dias de férias. Dois novos jogadores serão agregados. Ninguém sabe se ele volta das férias no comando.
O que se sabe é que, por pior que pareça a situação, estamos dois pontos na frente do melhor time do planeta.
E o pior: por força da justiça trabalhista o Grêmio tem que dar 10 dias de férias para estas nabas. Obrigado meu querido Obinodone.
_____

Como jogaram:

Dida:  Uma grande defesa no primeiro tempo. E só.
Pará: O mais esforçado. Lutou pelo Pofexô.
Bressan: Pior partida dele no Grêmio. Horroroso no primeiro tempo. Melhor no segundo.
Werley: Fez o que pode e sabe.
Alex Telles: Se apresentava para o jogo e nada.
Adriano: Bem no desarme. Saiu para que alguém reforçasse o ataque.
Souza: Apagado.
Zé Roberto: A pior atuação da vida dele. Horroroso.
Welliton: Não entrou em campo.
Kléber: Nem bundada deu hoje até o gol salvador do empate.
Barcos: Primeiro tempo horroroso. Segundo tempo pavoroso.
.....

Elano (Adriano): Melhor que Adriano, mas e daí?
Guilheerme Biteco (Welliton): Muito melhor que Welliton. Mas merece festa?
Ramiro (Alex Teles): Deu um chute ridículo e foi isto.

Pofexô: Pois é. Tentou algo novo e não deu certo.
_____


Arbitragem: Pericles Bassols (RJ), auxiliado por Dibert Pedrosa (RJ) e Luiz Antonio de Oliveira (RJ). Amarelou quem devia.

12 de junho de 2013

Matemática, física e contabilidade

Hoje é dia de jogo. Apesar dos pesares, ganhando do São Paulo o Grêmio estará 1 ponto atrás da meta de 66,6 % embora venha a ficar com 66,6 %. Fácil de entender. Terá esta porcentagem com um jogo a mais em casa. Tivesse empatado com o Atlético e estaria tudo certo. Neste particular o único time que tem quase tudo certo é o Coritiba, embora esteja com 73,3 %. Fácil de entender também. Eles tem que pelo menos empatar o próximo jogo fora para manter a média.
Mas vai o Grêmio ganhar do São Paulo? Esta é uma boa pergunta.
.....

Que pode ganhar não se discute. Se vai ganhar são outros quinhentos réis. Ainda olhando a campanha pífia do time este ano, considerando o potencial teórico no qual todos acreditam, eu lamentei não ter visto o jogo contra o Vitória. Mas pelo que li e vi, confirmou-se o que eu já escrevi aqui e que ficou mais uma vez provado no jogo contra o time do pilantra dentuço.
E o que eu escrevi? Que falta ao Grêmio uma saída rápida para o ataque. Falta um articulador vertical. Falta alguém capaz de sair do nosso campo e chegar na área adversária em  10 passos. Alguém que, parece, foi o Biteco no jogo da última quarta-feira.
Como bom treinador, cargo que exige ter sonhos de inventar e teimosia, o Pofexô esqueceu o que deu certo naquele jogo e voltou a jogar com uma dupla de apoiadores que pensam que as goleiras estão colocadas nas laterais do campo. Deu no que deu.
O que teremos hoje? Conforme aquele outro pilantra do cabelo acaju "só o tempo dirá."
Mas que a torcida tenha paciência e não complique mais o que ficar complicado.
_____

Ontem teve reunião do Conselho e o novo contrato da Arena foi debatido. Não sei detalhe nenhum fora o que li na internet. Mas uma coisa me chamou a atenção. O Conselho que aprovou algumas barbaridades do contrato anterior, aparentemente sem ler e dando carta branca para os negociadores, agora pediu tempo para ler com calma e refletir antes de avalizar.
Esta atitude deverá ser saudada se representar um avanço na responsabilidade dos conselheiros perante as questões do clube. É o que se espera que esteja ocorrendo. Será catastrófica se foi baseada em revanchismo. Em uma semana se saberá.

10 de junho de 2013

Bolo com massa abatumada, não dá!

Para acertar a receita do bolo é preciso sabedoria.

Ontem não me surpreendeu a maneira horrorosa como o Grêmio jogou em Minas Gerais. Pofexô reeditou a formação anterior com Zé Roberto e Elano no meio-campo. Então, eu mais ou menos já sabia como seria desenhado o jogo. E nem me surpreendi ao final . E nem fiquei tão irritada como das outras vezes. Sabem por quê? Eu já estava preparada para a má jornada do time graças a volta da escalação da “lentidão”. Aos cinco minutos do primeiro tempo mandei uma mensagem para seu Algoz: “time leeeennnnnnto”.
Repetiu-se ontem “Tudo como dantes, no quartel d’Abrantes”, como já havia escrito aqui outro dia. Com essa formação, já se sabe o que esperar... Mas a questão é: será que só eu vejo que com Biteco no time(ou outro jogador qualquer que tenha velocidade na meia cancha), a postura em campo muda completamente? Para mim isso é tão claro, tão nítido, que fico pasma que o treinador não enxergue a mesma coisa! Será que na minha TV passa jogo de um outro Grêmio
Depois, lendo e liberando as dezenas de comentários aqui no blog após a derrota , teve um que chamou especialmente minha atenção. Escreveu o leitor Henrique Martins de maneira clara e definitiva :

“A verdade é uma só:
ESTE TIME TEM MAIS NOME DO QUE FUTEBOL.
NÃO DEU LIGA.
O conjunto da obra não vai funcionar... “


É isso!!!! Essa é a questão!
Está muito claro que este time não deu liga. Isto é, as peças não estão se encaixando e se complementando. A massa do bolo está abatumada. A receita está difícil de ser acertada. A cada rodada, vemos que não existe avanço e o filme se repete da mesma maneira. Se as peças não se encaixam, deve-se procurar aquela que consiga fazê-lo. Não sei por que Luxemburgo insiste tanto com Elano. Que eu saiba, ele estava no banco do Santos quando foi contratado pelo Grêmio. Será que lá no Santos eles desperdiçariam um talento fulgurante após a conquistas de tantos títulos? Ou chegaram à conclusão de que a fase já não era tão boa e o jogador apresentava declínio? Se não servia para o Santos porque deveria servir para o Grêmio? E não acho que seu problema seja cansaço. Logo no início do jogo, ele JÁ estava lento. Portanto, ESSE é o seu estilo de jogo. E isso não será mudado. Nada contra o profissional, que respeito muito. Mas ele deu azar de que não é esse tipo de futebol que o Imortal Tricolor precisa neste momento para “dar liga”. A equipe precisa da energia que teve no primeiro tempo do jogo com o Vitória. Então, acho que Elano no banco está de muito bom tamanho porque ele não pode nos dar esse ingrediente de que precisamos. Ou seja, se o treinador continuar insistindo com essa formação lenta, enfadonha e sem força, debito a responsabilidade exclusivamente na sua conta. Ou mudam-se os ingredientes, ou muda-se o mestre cuca. Porque bolo com massa abatumada, não dá!!!!!

9 de junho de 2013

Previsível e cansativo

Atlético MG 2 x 0 Grêmio

Pré-jogo

O fim de semana começou no sábado com o ressurgimento de um craque espetacular e a manchete de que faltou gordura para o timinho. Na parte de cima sim, porque no rodapé da tabela eles estão bem rechonchudos.

Continuou com nenhum time disparando e a preliminar de domingo mostrou o mundo babando pela Arena, incluindo a seleção. Babou tanto que esqueceu de jogar e brindou os gremistas com uma preliminar muito da vagabunda. 

____________

Primeiro tempo: 0 x 0

Com menos de 3 minutos o ataque do Atlético fez linha de passe e errou um gol cabeceando nas mãos de Dida. Com menos de 4 minutos o Grêmio respondeu e deu um calor no goleirinho depressivo. A defesa fez água de novo e Tardeli quase fez. O jogo não estava bom para o Imortal e aos 15 minutos o Atlético perdeu mais um gol.

O Grêmio estava muito burocrático e após o lance do início do jogo não criava mais nada no ataque. Barcos estava muito recuado e Kleber mais preocupado em brigar com os jogadores da defesa do Atlético.
Aos 30 minutos enfim uma boa jogada e Souza carimbou a trave.
O Grêmio levou mais alguns sustos até os 40 minutos, quando começou a atacar mais. Terminou o primeiro tempo em cima.
No final o 0 x 0 foi de bom tamanho, pela falta de ataque do Grêmio e pelos gols perdidos pelo Atlético.

____________

Segundo tempo: 2 x 0


O segundo tempo começou com todo mundo errando. Os times errando passes e o juiz errando nas faltas. O jogo ficou muito ruim com o Grêmio ainda sem criar nada.
Aos 12 minutos Dida fez um pênalti ridículo. E, famoso por defender pênalti, levou o octogésimo gol dele de pênalti desde que chegou. Não pegou nenhum.
Com o gol o time resolveu se mexer. Só o Pofexô continuou quieto, apesar do time não criar nada. E só aos 25 minutos entrou Biteco no lugar do Adriano. E entrou mal.
Depois do gol parece que o sangue começa a correr, embora timidamente, nas veias dos "guerreiros" gremistas. E atabalhoadamente o time tentava o empate. E dava chance para o contra-ataque.
O Pofexô trocou todo o ataque. Mas não criava. A rigor, Souza perdeu uma cabeçada que poderia ser gol.
Aos 41 minutos Alex Teles quase fez. A bola passou raspando.
No final uma falta no meio de campo. Ao invés de sair jogando foi dado um balão para a área. No contra-ataque, mais um gol daquele pilantra cafajeste. Ninguém para atorar a perna do elemento.

.....

O time lembra aqueles anos em que jogava bem em casa e se acadelava fora. Fica especulando empate até levar um gol. Se tem sorte de levar logo, às vezes até consegue reagir. Se toma o gol mais para o fim do jogo, se foram os pontos.
Perder para  o Atlético não é nada desesperador e muito menos desabonador. Mas a postura repetida de covardia é que exaspera a torcida.
____________

Como jogaram:

Dida: Muito bem nas saídas de bola. Mas fez um pênalti ridículo. E levou mais um. 
Pará: Muito boa participação. Conforme a palavra da moda é um jogador intenso. Pela luta o melhor do time. Mas isto também pode explicar a derrota.
Bressan: Firme por cima e por baixo.
Werley: Muito bem.
Alex Telles: É um belo jogador mas quase não subiu para o ataque.
Adriano: Um bom cão de guarda da defesa.
Souza: Uma bola na trave e firmeza atrás.
Elano: Luta mas parece sempre cansado.
Zé Roberto: Dispersivo.
Kléber: Abusou da provocação aos jogadores de defesa. Muita conversa e pouco jogo. Não pode reclamar da reserva.
Barcos: A volância não é a dele.
.....

Guilherme Biteco (Adriano): Não entrou bem.
Welliton (Kleber): Sem tempo.
Lucas Coelho (Barcos): Apenas o tempo para errar um gol inacreditável.

Pofexô: Ou muda a mentalidade do time ou vai ficar lamentando derrotas fora até ser demitido.
_____
Arbitragem: André Luiz de Freitas Castro (GO), auxiliado por Bruno Boschilia (PR) e Cristhian Passos Sorence (GO) - Deixou bater à vontade.