18 de junho de 2013

Minwer, Pofexô, Koff e o i$ento com nome de patente

Outro dia o Minwer e o Ducker ficaram me olhando embasbacados com expressão mais abobada do que o usual. Foi quando eu falei que o meu time ideal tinha o Bertoglio e mais dez. Claro que para dizer isto tem de entender de futebol e ter olhos de lince. Saber separar o joio do trigo e conhecer o rengo sentado e o cego dormindo.
Me lembrei disto quando li que o Minwer protocolou um pedido de investigação sobre o maldito X-9 que leva segredos do Imortal para os i$ento$.
Meus parabéns ao Minwer pela iniciativa. Foi um gesto de coragem pois ele certamente agora está marcado na paleta por não um, mas vários patifes que se vendem em busca de vantagens espúrias.
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Mas eu prometi falar do Pofexô. E logo hoje saiu a notícia do i$ento com nome de patente sobre a mudança iminente no vestiário. Falo no final sobre isto.
Mas sim, o Pofexô. Inegável que ele tem um passado de vitórias. Inegável também que tem muita história de rolos neste mesmo passado. Se verdadeiras ou mentirosas não se sabe. Acho que todos vocês já perceberam que no jornalismo brasileiro não há santos e ninguém é confiável. Então dou para ele o benefício da dúvida.
Mas por conta de seu histórico de brigas com o Grêmio e pelas informações sobre seu caráter duvidoso fui contra a vinda dele. Estão aí os posts da época para não me desmentirem. A primeira coisa que me fez titubear nas minhas convicções foi o fato de ele ter enquadrado os jornaleiros. Como se percebesse que faltava alguém para fazer isto na diretoria passada, passou a espancar todos que apareceram pela frente. Foi quando ele ganhou a torcida. Mais. Ele pegou um time ruim, chamou dois ou três jogadores de confiança e por pouco não ganhou o título. E por que não ganhou? Porque de repente, aquele time que ganhava dentro e fora de casa passou a não ganhar nem contra 9 por aparente medo de perder.
Depois teve o episódio do Fica Luxemburgo, a negociação, o presidente Koff emparedado e a permanência do homem.
Ele pediu e levou o que queria. Mas o time não conseguiu jogar. Sai bem, abre o marcador e recua. Outras vezes já sai excessivamente recuado.
Aí entrou em campo meu lado psicólogo. Uma observação mais curiosa aqui, um ouvido mais atento ali, um olho mais aberto acolá e bingo. O Pofexô é inseguro. Toda aquela banca esconde um sujeito inseguro, que tem mais medo de perder do que vontade de ganhar.
Mas como? E os títulos do passado? Pois é. Ou no caminho a confiança e a segurança foram sendo solapadas ou no passado ele tinha respaldo de outros para dominar o medo e aplicar o que ele sabe fazer bem: treinar o time.
E então? Então que o Grêmio tem o cara para resolver isto, dar o suporte psicológico que ele precisa tanto para recuperar a confiança perdida quanto para não deixar que o medo de perder supere a vontade de ganhar. Este cara se chama Fabio André Koff.
Tá mas e porque não fez nada até agora?
Para responder esta puxo um twitter do Arigatô de ontem:

Ico RomanIco Roman
@icoroman
Registro: o grande condutor da negociação aprovada hoje foi o presidente Koff. Mais do que qualquer um, viveu meses de profunda angústia.

O grande presidente da história do Grêmio (só Hélio Dourado chega perto dele) gastou 6 meses para desatar um nó crucial que nos levaria para o abismo. A renegociação do contrato da Arena era prioridade única.
Todos os problemas decorrentes levaram à perda de foco em todos os outros itens. E então o futebol sofreu demais. A caiu fora da Libertadores. Fosse aquele jogo duas semanas depois e a história certamente seria outra. Então o problema Arena foi finalmente resolvido.
Quando falei no post de ontem para os que reclamam da "inércia" do Grêmio se aquietarem, eu tinha em mente a forma do presidente trabalhar que aprendi a reconhecer e admirar no passado. Imaginem se ele viesse a público dizer que deu carraspana em a, b ou c. Pensem na repercussão que teria extrapolar para fora tudo que acontece internamente. Qual a vantagem que o Grêmio teria? De que adianta bater boca com um jornaleiro desgraçado destes ai em público? Não é mais efetivo um xixi de alto à baixo em particular? Claro que estas coisas só funcionam com quem tem autoridade para isto. E a autoridade do presidente Koff ninguém discute.
Então o presidente entrou no vestiário. Os reflexos fora de campo já aparecem. Olhem só se as manchetes não estão menos cafajestes? Os resultados dentro de campo poderão ser sentidos já nos próximos jogos.
Sim, mas e a informação do jornaleiro com nome de patente? Como sempre ele citou como fonte um "dirigente importante", este ente que serve para esconder a mentira e ao mesmo tempo fomentar a cizânia. Pois fui atrás. Se o Pofexô perdeu o vestiário foi neste período de férias. Antes não.
O que eu acho? Vou dizer: a Copa do Brasil será o divisor de águas. Se conseguirem recuperar a confiança do homem e ele for bem, a viagem segue com ele. Se for mal, aí não terá multa que segure.