24 de agosto de 2013

Com a cara do Grêmio

Flamengo 0 x 1 Grêmio

Pré jogo


Hora de deixar de lado as falcatruas do cocô-irmão e de seus comparsas do governo, prefeitura e imprensa e focar no jogo.
Renato repete o mesmo time. Talvez seja a primeira vez que consegue desde que chegou.
O Flamengo vem titubeante. Tem bons jogadores mas faz algumas boas atuações e outras muito ruins.
Que hoje seja o dia da partida ruim.


Primeiro tempo: 0 x 1

O jogo começou com o Flamengo tendo quase 100 % de posse de bola. Até os 8 minutos. Aí, falta em Kléber, Pará se apresentou. Ninguém acreditou. Mas ele encestou. O goleiro nem se mexeu.
Com o gol o Grêmio assumiu o comando do jogo. Pará, acima de todos, Kleber, Barcos, Rhodolfo, Alex Telles e Souza jogavam muito. Ninguém destoava.
Faltava o último toque na frente. Atrás não se corria perigo.
O jogo foi assim até os 35 minutos quando o Flamengo ensaiou uma pressão. Pressão estéril que não passou de cruzadas altas que Dida pegava sem dificuldade.
E assim terminou o primeiro tempo.


Segundo tempo: 0 x 0

O Flamengo voltou com duas substituições mas com o mesmo jogo, ou falta de. Tentava pressionar sem conseguir.
Aos 8 minutos o Grêmio tentou um contra-ataque mas Kleber primeiro e Alex depois desperdiçaram bisonhamente.
Aos 11 minutos o bandeira inventou uma falta contra o Grêmio mas foi desperdiçada pelo André Santos.
O Grêmio controlava mas não conseguia encaixar um contra-ataque.
Aos 20 minutos uma jogada espetacular de pé em pé acabou em Barcos que explodiu no travessão. Uma pena. Na jogada seguinte Rhodolfo cabeceou para fora.
Até o tempo em Brasília é preguiçoso e desonesto. E por conta disto o relógio não andava.
O Flamengo tinha 70 % de bola mas não criava nada.
Aos 32 minutos uma jogada espetacular e o goleiro do Flamengo fez milagre. Barcos chutou para defesa milagrosa.
Kleber saiu para entrar Mamute. E o jogo seguia tenso. Muito mais pela falta do segundo gol do que pelas ameaças reais do gol do Flamengo. Mas 1 x 0 é um placar escasso.
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O Grêmio cresce a cada jogo. E está cada vez mais guerreiro. Fruto, vejam só, de um treinador que gosta do futebol alegre e faceiro do Rio de Janeiro.
Nenhum time está marcando tão bem quanto o Tricolor.
O negócio é manter a humildade e os pés no chão. O resto vem com certeza.
Agora pausa no nacional e foco no Santos.
Mas antes vou tomar um vinho que ninguém é de ferro.
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Como jogaram

Dida: Nenhum trabalho no primeiro tempo. O mesmo no segundo tempo. Mas seguro nas saídas de bola.
Werley: Muito firme.
Rhodolfo: A cada dia joga mais.
Bressan: Um belo primeiro tempo. E um segundo tempo ainda melhor.
Alex Telles: É o melhor lateral em atividade no Brasil.
Pará: Um primeiro tempo espetacular com direito a golaço. Um ótimo segundo tempo também. Pelo conjunto o melhor do time.
Riveros: Jogador que não faz firula mas fecha muito bem a entrada da área.
Souza: Melhor que nos jogos anteriores. Bela atuação.
Ramiro: Era o volante mais adiantado. Muito bem.
Kleber: Um belo primeiro tempo. E um segundo ainda melhor.
Barcos: A cada dia se entende melhor com Kleber. Perdeu dois gols mais por mérito do goleiro mas jogou muito.
.....

Yuri Mamute (Kleber): Entrou para segurar a bola e conseguiu.
Matheus Biteco (Souza): Entrou para ganhar tempo. 
Gabriel (Barcos): Entrou para fechar ainda mais.

Renato Portaluppi: Tem um time guerreiro com a cara do Imortal na mão.
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Arbitragem: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC), auxiliado por Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP) e Ivan Carlos Bohn (PR) - Inverteu algumas faltas e impedimentos. Mas não roubou.