28 de agosto de 2013

Dificílimo, mas saborosíssimo

Grêmio 2 x 0 Santos

Pré jogo


Não tem muito que falar antes do jogo.

É hora de concentração e espera.
Mas é hora de confiança. O Grêmio passa.
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Antes do jogo notícia de que os gloriosos brigadianos estavam surrando a torcida nas cercanias da Arena. Nenhuma novidade. Mas isto e a invasão pelos morangos dos espaços públicos será objeto de post na sexta-feira.

Primeiro tempo: 0 x 0
O Grêmio começou o jogo marcando em cima mas um pouco acelerado demais para o meu gosto. Por conta disto havia muitos erros de passe. Aos 8 minutos a primeira chance. No escanteio Barcos cabeceou por cima.
Aos 11 minutos uma blitz quase resultou em gol.
Pará, novamente, jogava muito e foi atorado por um jogador do Santos aos 15 minutos.
Aos 20 minutos era um escanteio para o Grêmio mas no contra-ataque o Santos só não fez porque o atacante resolveu passar para outro que estava impedido. Gol anulado. Na resposta Ramiro quase guardou de fora da área.
O Grêmio não produzia mais nada e aos 33 minutos Kleber arriscou de fora da área. Sem perigo.
O primeiro tempo se foi embora sem mais nada de importante.
As melhores chances foram do Santos.
O Grêmio jogou muito nervoso e sem a inteligência necessária.
Se não voltar mais calmo para o segundo tempo será quase impossível ganhar.

Segundo tempo: 2 x 0

Renato mandou o mesmo time para o segundo tempo. E os mesmos problemas.
Aos 6 minutos Bressan entregou o ouro. Por sorte o bandido não acreditou e errou. 
O jogo estava a feição do Santos. Mas aos 10 minutos Barcos foi na linha de fundo e cruzou. Encontrou Souza como centro-avante. E este não errou. 1 x 0.
Com o gol o time deu uma acalmada. E aos 18 minutos Maxi Rodriguez entrou no lugar de Riveros.
O Grêmio pressionava mas não conseguia criar e nem mesmo chutar no gol do Santos.
Aos 37 minutos quase o empate.
Aos 42 minutos Pará cruzou, a zaga rebateu. Pará entrou tabelando com Maxi Rodriguez e cruzou. Werley marcou. Um gol inesperado. Mas muitas coisas inesperadas acontecem com o Grêmio. Um golaço pela triangulação e pelo acabamento.

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Como eu falei seria sofrido.
O time ainda não está maduro. E sentiu a responsabilidade de ter de fazer 2 gols. Mas fez.
A velha garra está, definitivamente, de volta.
Amanhã ou depois a gente faz uma análise mais calma do que foi o jogo.
Agora é comemorar.

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Como jogaram

Dida: Sem trabalho no primeiro tempo. Muito menos no segundo.
Werley: Muito bem. E fez o gol da classificação.
Rhodolfo: Muito bem.
Bressan: Deu uma entregada que quase foi gol. No mais bem.
Alex Telles: Não repetiu os jogos anteriores.
Pará: Começou bem e depois se enredou no nervosismo. Mas no final cresceu e fez a jogada do gol da classificação. Por causa disto o melhor em campo. De novo.
Riveros: Bem até sair.
Souza: Fez o gol em jogada que começou. Bem.
Ramiro:Nervoso como todo o time no primeiro tempo. Melhorou um pouco no segundo tempo.
Kleber: Muito esforço mas não repetiu o jogo de sábado. Mesmo assim ajudou na vitória. 
Barcos: Lutou. Fez a jogada do primeiro gol. 
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Maxi Rodriguez (Riveros): Entrou nervoso, atabalhoado. Mas participou da jogada do gol.
Gabriel (Ramiro): Entrou no fim.
Yuri Mamute (Barcos): Entrou no fim.

Renato Portaluppi: Demorou para fazer as substituições. Mas mostrou que é treinador sim senhor.
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Arbitragem: Felipe Gomes da Silva (PR), auxiliado por Guilherme Dias Camilo (MG) e Fabiano da Silva Ramires (ES). - Não atrapalhou muito.