8 de agosto de 2013

Pofexô Renato: um castigo merecidíssimo

Grêmio 0 x 1 Coritiba

Pré jogo

Começo a montar o post pós jogo e de cara uma preocupação. O juiz é um daqueles catarinas que não gosta do Grêmio. Que não se fresqueie.
No mais, Renato mandará a campo um time muito defensivo para o meu gosto. Que seja o melhor e capaz de ganhar este jogo vital. Mas levei medo da escalação. Adriano, Riveros e Souza não me agrada.

Primeiro tempo: 0 x 1

Aos 30 segundos um contrassenso. O Grêmio com 3 volantes e Barcos tirou uma bola na intermediária. E lançou espetacularmente Elano que foi derrubado na risca da área. Meio gol. O juiz catarinense logo mostrou o que queria. Não deu a falta.
Elano nem parecia Elano e aos 5 minutos fez fila até ser novamente derrubado. Esta vez não tinha como não marcar a falta. Mas o próprio Elano desperdiçou na barreira.
Aos 10 minutos uma falha tosca do Riveros e o Coritiba entrou passeando na zaga. Nenhum zagueiro se antecipou. Gol dos paranaenses.
O time com o gol se perturbou e ficou ainda mais improdutivo. E a torcida mais irritada. Elano, que havia começado bem, desapareceu. Barcos era o quarto volante. Uma dor.
O Grêmio não jogava nada, mas numa falta quase empatou. Alex Telles bateu no travessão.
O time meio que se animou com a cobrança e 1 minuto depois, aos 31, Barcos quase empatou.
A pressão era forte mas sem nenhuma inspiração. E o goleiro do Coritiba só tinha que defender chutes de longe.
E o primeiro tempo terminou assim.
Um castigo mais do que merecido para um treinador que havia começado a achar um time e resolveu inventar com uma escalação ridícula, que se sabia, não daria certo.

Segundo tempo: 0 x 0

Torpedo da Pitica: "Volta o mesmo time. inacreditável." Realmente. Treinador é uma raça esquisita. E odiosa.
Mesmo time, mesmas falhas. Bressan cometeu uma mais ridícula do que a do Riveros e Dida salvou espetacularmente. Eram 2 minutos. No escanteio, quase gol. Um milagre salvou o Grêmio.
Todo treinador, mesmo se achando gênio e infalível, sabe que tem um limite para brincar com a torcida. E quando a torcida começou a vaiar fortemente, Renato resolveu agir. Mandou a campo Maxi Rodrigues. E saiu Adriano. Eram 7:30 minutos de jogo.
O jogo continuou igual. E logo o Coritiba assustou de novo. O Grêmio? Não jogava nada.
A atuação era um horror. Mas um horror mesmo. Quem não viu não consegue imaginar.
Aos 15 minutos Elano atrasou para o goleiro do Coritiba uma falta na entrada da área.
Aos 18 minutos, Dida fez outra boa defesa. Aos 19 minutos outro jogador entrou livre e Dida defendeu de novo.
O Grêmio nesta altura levava um arrodião.
Aos 21 minutos foi a vez de Alex Telles atrasar uma falta para o goleiro.
Renato tirou dois meias e colocou dois atacantes. Puro desespero. De três volantes para cinco atacantes. Isto chama-se ter convicção. Pelo menos entre estes treinadores que aterrorizam as torcidas brasileiras.
Mas continuou tudo igual. Ou melhor: pior. O Coritiba começou a errar gols.
Aos 37 minutos, Lucas Coelho errou um gol que um perneta tetraplégico não perderia. Merecido o erro pelo que o time não fazia.
No desespero o time foi para cima e começou a errar gol. O que só mostrou que tudo poderia ter sido bem diferente se o nosso glorioso treinador não tivesse inventado.
Mas não adiantou nada.
Hoje não se deve culpar nenhum jogador. Eles tentaram fazer o que o técnico pediu. Só não são milagreiros para fazer o que não sabem, ainda por cima com um esquema e uma formação ridícula.
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Eu aprendi desde guri que não se deve brincar com fogo.
Aprendi também que quem inventa é inventor.
E aprendi ainda mais que se quisermos ser respeitados temos que respeitar.
Renato brincou com fogo, inventou e desrespeitou a torcida do Grêmio com suas invenções de hoje. Teve um castigo merecido.
De quebra, começou a perder pontos com a torcida e o apoio necessário.
A continuar assim, e parece não haver motivos para se acreditar em mudança, estaremos numa triste romaria até o final do ano esperando que este termine logo. De preferência, sem rebaixamento.
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Como jogaram

Dida: Não teve culpa no gol. Salvou outros. O melhor do time.
Pará: Tri-atleta: corre, pedala e nada.
Rhodolfo: Olhou o atacante do Coritiba passear sozinho para fazer o gol. Depois bem.
Bressan: Nervoso errou quase todos os passes. E entregou o segundo gol que, por sorte, o Coritiba errou.
Alex Telles: Bem abaixo das outras partidas.
Adriano: Um peso morto. Saiu sem ter entrado.
Souza: Voltou mal.
Riveros: Falhou feio no gol do Coritiba. Não repetiu as partidas anteriores.
Elano: Cinco minutos de bom futebol e depois sumiu. Como sempre.
Kleber: Muita transpiração e nenhuma inspiração.
Barcos: Foi muitas vezes o quarto volante.

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Maxi Rodrigues (Adriano): Tentou mudar as coisas. Mas entrou mal.
Paulinho (Souza): Correu muito mas sempre deixava a bola no meio do caminho.
Lucas Coelho (Elano): Errou um gol que só um jogador tosco erra.

Renato Portaluppi: Sem comentários. Aliás, deixo os comentários para vocês nos comentários.
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Arbitragem: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC), auxiliado por Herman Brumel Vani (SP) e Jackson Massarra dos Santos (RJ) - sempre que inverteu faltas foi contra o Grêmio. Mas hoje ele podia roubar a vontade. A culpa toda foi do Renato.