1 de dezembro de 2013

A goleada e a Libertadores

Grêmio 1 x 0 Goiás 





Pré jogo

Jogo decisivo e a CBF caprichou no juiz do jogo. É o careca aquele que vocês conhecem muito bem.

É jogo para vencer, ou vencer, ou vencer. Não tem outra hipótese. A vitória com certeza põe o tricolor na Libertadores. O empate deixa tudo nebuloso.
A torcida vai ter, mais do que nunca, de jogar junto.
Os resultados das 17 horas foram todos excelentes. Que continue assim.


Primeiro tempo: 1 x 0

O jogo começou com a boca molice do Bom Senso. A torcida vaiou com razão. Jogo decisivo não deveria se prestar para nada fora da competição.

Antes do segundo minuto o Grêmio já perdeu uma boa chance. Zé Roberto chutou mal de frente para o gol.
Aos 7 minutos em grande jogada de Barcos o goleiro fez um milagre, no rebote quase gol.
O Grêmio começou bem o jogo, com destaque para a movimentação de Vargas.
O jogo era favorável e aos 16 minutos Ramiro fez uma grande jogada mas chutou mal. Quando a bola ia passando pelo gol apareceu Barcos para empurrar para dentro.
Aos 19 minutos o Goiás chegou pela primeira vez. A bola desviou num zagueiro e saiu perigosamente. Na cobrança do escanteio quase que o gordo do Goiás colocou para dentro.
Com o gol o Grêmio deu uma retraída e o Goiás começou a ameaçar mas sem grande perigo.
Aos 35 minutos Rhodolfo salvou uma cruzada perigosa.
O jogo foi escoando para o final do primeiro tempo sem nada digno de registro a não ser um possível pênalti no Vargas. Que, obviamente, a tv não reprisou.
Placar justo pelos primeiros 20 minutos do Imortal. Mas inexplicavelmente o time parou de novo depois de marcar.
Vargas foi o grande nome do time.

Segundo tempo: 0 x 0

O segundo tempo começou com o Goiás assustando. O Grêmio parecia estar ainda no intervalo.
O Goiás sem o gordo goleador assustava um pouco menos.
A primeira boa jogada de ataque foi aos 10 minutos quando Barcos deu grande passe para Zé Roberto que só conseguiu um escanteio.
O jogo seguia preocupante. Se o Goiás não ameaçava, todos sabem que futebol às vezes tem uma bola que muda tudo.
Aos 19 minutos o time desperdiçou um contra-ataque.
Aos 22 minutos Maxi Rodriguez entrou no lugar de Kleber, que estava apagado.
Aos 27 minutos contra-ataque de três contra três. Maxi entrou a drible e quase marcou. A bola bateu em um zagueiro, na trave e saiu.
Como o ataque não criava nada mesmo, Renato tirou o inoperante Zé Roberto e colocou o Adriano para segurar atrás.
Aos 37 minutos contra-ataque do Goiás e Dida fez boa defesa para escanteio.
Elano entrou no lugar de Barcos para tentar segurar mais a bola, pois esta estava sendo rifada a todo o momento.
Elano levou amarelo logo e aos 44 minutos deu um grande passe para Vargas que não aproveitou.
E foi isto. Empate sem grandes sustos, graças especialmente à espetacular partida do Rhodolfo.

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O time do Grêmio não é para cardíacos. Estas goleadas de 1 x 0 são difíceis de assistir até o fim. Mas este é o DNA tricolor. Nunca nada foi fácil. Por que haveria de ser este ano?
Estamos na Libertadores, enquanto outros entram na última rodada comprando fraldas para aguentar a expectativa do rebaixamento até domingo.
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Como jogaram

Dida: Um primeiro tempo sem trabalho. Uma boa defesa no segundo tempo.
Pará: Bem atrás e regular na frente.
Bressan: Exagerou dos balões para cima. Mas foi firme na defesa.
Rhodolfo: O melhor da defesa. O melhor do time. Mais uma grande atuação. Melhor contratação do ano.
Alex Telles: Bem na frente. Deixou espaço atrás.
Souza: Bem na defesa. Dá muita segurança para a zaga.
Ramiro: Muito bem. Fez grande jogada para o gol de Barcos.
Zé Roberto: Um primeiro tempo muito fraco.
Vargas: O melhor em campo no primeiro tempo. Sumiu junto com o time no segundo.
Kleber: Não fez nada de produtivo no tempo em que esteve em campo.
Barcos: Uma grande jogada no primeiro tempo e um gol de centro-avante. Estava onde deveria estar sempre. Boa partida.
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Maxi Rodriguez (Kleber): Não repetiu as partidas anteriores. Apagado.
Adriano (Zé Roberto): Entrou para segurar e ajudou.
Elano (Barcos): Sem tempo.

Renato: Tem de fazer o time não recuar depois de fazer gol. Acerto na escalação e nas substituições.
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Arbitragem:Heber Roberto Lopes: Não deu um possível pênalti no Vargas. Seria preferível que não apitasse nunca mais jogos do Imortal.