19 de agosto de 2015

Ganhamos, mas nem todo jogo é Gre-nada

Grêmio 1 x 0 Coritiba

Primeiro Tempo: 0 x 0

Os primeiros 10 minutos foram de total predomínio improdutivo do Coritiba. O Grêmio não conseguia articular jogadas e o adversário atacava com apetite, mas sem preparar finalizações. Aos 15 minutos, uma falta perigosíssima contra nós. Isso se eles tivessem o Galhardo como batedor. Como não têm, ganhamos um tiro de meta fácil. Mas o time continuava intranquilo, sem conseguir praticar a troca de passes que corre mundo. Aos 20 minutos, a tradicional jogada do jogador que faz falta e aponta a bola para o juiz. Chegaremos ao dia no qual um zagueiro dará um tiro num atacante e mostrará a bola para o árbitro "provando" que não fez a falta? Aos 22, ataque do Coritiba, com chute bloqueado por Erazo. Aos 27, mais um chute deles, desta feita, colhido por Marcelo Grohe. No minuto 29, mais dois chutes deles. Um parou em Grohe, o outro, quase na área da ambulância. Aos 34, mais uma defesa de Grohe. Erazo bloqueou outro chute aos 37. O ataque do Grêmio foi tão inoperante, que os quero-queros do Couto Pereira passearam pela área do Coritiba todo o primeiro tempo, sem sequer precisar alçar um mísero vôo. O principal lance a nosso favor, para fins do jogo, não houve: um puxão na camiseta do Geromel e pênalti não marcado pelo senhor apitador. O tempo dava pinta de se encaminhar para o final sem que nada de importante acontecesse. Então, aos 46, o juiz trilou o apito e mandou pausar o marasmo por 15 minutos.

Segundo Tempo: 1 x 0

Na volta do vestiário, Fernandinho no lugar de Pedro Rocha. A segunda onda de apatia teve nada digno de registro, até os 10 minutos. Aos 14, síndrome do toque fez Douglas e Fernandinho desperdiçarem chance preciosa para finalizar. A partir dos 24 do segundo tempo, o Grêmio passou a dominar as ações. Fruto do domínio, que permitiu avançar sobre o campo adversário, chegamos ao gol aos 26 minutos em chute de longa distância de Marcelo Oliveira. Belo gol. Depois do gol, o time passou a administrar o tempo e o jogo. Fracas e poucas incursões de parte a parte.

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Resumo da ópera: Vencemos. Vitória que encaminha a passagem para as quartas-de-final da Copa do Brasil. Se o desempenho não encheu os olhos, fica o resultado, porque nem todo jogo é Gre-nada, quando sobram gols.

Como jogaram:

Marcelo Grohe: Trabalhou bem, mas sem horas-extras.
Galhardo: Bem atrás. Enrolado na frente. Mas não sempre.
Geromel: Firme.
Erazo: O melhor do time.
Marcelo Oliveira: Fez o gol, o que, para este jogo, não foi pouco.
Edinho: Foi Edinho.
Maicon: Abusou do pé sobre a bola. Razoável.
Giuliano: Sem inspiração, transpirou.
Douglas: Apático. Importante após o gol, quando a opção foi  controlar a bola.
Bobô: Fez nada.
Pedro Rocha: Nada fez.
...
Fernandinho (Pedro Rocha): Correu, correu, correu e... Melhorou o time.
Vitinho (Bobô): Deu na TV que entrou.
Moisés (Maicon): Pouco tempo.

Roger: Time não repetiu o desempenho dos melhores jogos, mas venceu. Defesa não correu riscos. Já provou que sabe.
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Arbitragem:
Árbitro: Sandro Meira Ricci (SC-FIFA); Assistente 1: Fabricio Vilarinho da Silva (GOFIFA); Assistente 2: Rogerio Pablos Zanardo (SP-FIFA); Quarto Árbitro: Adriano Milczvski (PR); Assessor: Helio Henrique de Camargo (PR): Um pênalti não marcado em Geromel. Não teve oportunidade de nos prejudicar.