21 de novembro de 2015

Um juiz "pé frio" e um favorito disparado

O Ilgo Wink fez um post chamado "O Gre-nal tem tudo para ser de alto risco." Você pode ler aqui.
Eu concordo com a opinião e com as razões.
O juiz tem dois problemas:

  1. Dá um tremendo "azar" para o Grêmio que não ganhou com ele no apito nos últimos 3 anos. Foram 8 empates e 9 derrotas.
  2. É um chiliquento que deixa jogadores mal intencionados tomarem conta do jogo.
Neste último particular todos sabemos que tem um anão de fala fina no time mazembado que adora apitar jogo.
O que pode resultar desta escalação (providencial?) feita pela CBF só saberemos durante e após o jogo. Mas que é um problemão, isto é. Aliás, estou achando a direção do Grêmio muito soft em relação ao juiz. O Presidente Romildo falou alguma coisa após o jogo de quinta-feira. Mas acho que deveria ser feita uma pressão maior sobre o cara. Que ele pelo menos se dê conta de que estamos vigilantes.
Fora este problema, o histórico dos dois times no campeonato, os jogadores que estão à disposição dos dois técnicos e, ainda, a diferença de nível dos dois comandantes, fazem o Imortal ser o franco favorito.
Sei que GRE-nada é GRE-nada, mas geralmente o melhor time ganha. E, parece, finalmente os i$ento$ começam a se convencer que o queeee grupo não é um queeee grupo tão queeee grupo assim.
O tricolor não repete no segundo turno a qualidade do futebol apresentado no primeiro, mas mesmo assim, soube dar boas respostas quando necessário.
A defesa estará completa, o que dá tranquilidade.
O meio não terá Maicon mas Ramiro, já na terceira partida pós lesão, deverá ter mais embocadura e suprir a ausência do meia titular. Aliás, a torcida do Grêmio tem histórico de escolher alguns jogadores para Cristo. E o escolhido agora é Ramiro. Por mais que ele já tenha provado que joga muito e é de extrema utilidade, uma boa parcela dos torcedores torcem o nariz e detestam o "Pequeno Gigante", como muito apropriadamente Roger o chamou. Ramiro está longe de ser um craque, mas está mais longe ainda de ser mau jogador. Quem consegue enxergar o jogo além das brilhaturas individuais dos jogadores sabe da importância de ter no time atletas com o perfil do Ramiro.
O resto do time é o titular e, se Luan, Douglas e Giuliano estiverem inspirados a vitória pode até ser tranquila.
Não falei no Everton? Pois é, não falei. Mas estou com um pressentimento que ele pode ser o nome do jogo. Veremos.
O que mais? O mais importante: tudo que escrevi acima é verdadeiro e provável se e somente se os jogadores, o banco, a comissão técnica, a diretoria e a torcida tricolor estiverem focados 120 % na partida, sabendo que não há e nunca houve jogo jogado.