28 de fevereiro de 2017

O Carnaval está melhor

Semana de carnaval mas também de GRE-nada no sábado. E véspera de estreia na Libertadores. Todo o cuidado é pouco.
Além da miudinha das lesões inesperadas estamos vendo que parece que há uma determinação de bater e muito nos jogadores do Grêmio nos jogos deste campeonatinho mequetrefe organizado pelo Novelhaco.
Sábado a vítima foi o Michel que sofreu uma entrada assassina. Mas poderiam ter outros igualmente com ferimentos graves. Tentativas não faltaram.
O cocô-irmão parece que vai a campo com o cotoveleiro bandido.
E o juiz vai ser da federação gaúcha.
Aliás, interessante estatística foi divulgada no twitter. O Grêmio não ganha GRE-nada de gauchão há 10 jogos. Todos os jogos com juiz gaúcho. Já nos campeonatos nacionais, com juiz de fora, ganha quase sempre.
Não, não percam tempo pedindo juiz de fora. O "capo di tutti capi" não vai permitir.
Portanto, preparem-se para mais uma batalha campal.

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Noticia-se o interesse do Grêmio, já confirmado, pelo Gastón Fernandez e também, não confirmado, pelo Musto.
Pronto.
Chovem matérias negativas. Que o Gaston brigou com o companheiro. Que não está jogando nada. Que isto. Que aquilo.
Já todo e qualquer jogador trazido pelo timinho do aterro é o novo picas das galáxias. Como bem diz o Corneta do RW, não é fácil viver na República do Texas.
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Mas juro, penso que pior do que estes i$ento$ são os gremistas justinos e os corneteiros em geral. Quando a direção não contrata chovem críticas: direção inoperante, não sabem nada de futebol, mimimi, mimimi.
Quando parece que vai contratar o que eles dizem? Criticam igual.
Os corneteiros estão reclamando que vai faltar lugar no time para tantos jogadores bons. 
Vou repetir: os corneteiros estão reclamando que vai faltar lugar no time para tantos jogadores bons.
Dá para acreditar? Os mesmos que reclamam da falta de opções para o Renato agora reclamam que o Renato vai ter gente demais para escalar e pode se complicar.
Sabe o que? Vou voltar a pensar no carnaval.
Eskindô eskindô, eskindô ô ô.
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Para encerrar; quinta-feira jogo na Arena pela Primeira Liga. Confesso que estou quase ansioso para ver o grupo de transição jogando. Se jogar o Martin Chaves então, ir a campo ou ver o jogo na tv será obrigação.

27 de fevereiro de 2017

Avalanche Tricolor: sem exagero!

Por Milton Jung


Cruzeiro 0x2 Grêmio
Gaúcho – Vieirão – Gravataí


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Miller e Ramiro marcaram. Foto Lucas Uebel/GrêmioFBPA

 
É exagerado este futebol, não?

O acanhado estádio da cidade de Gravataí, com direito a estacionamento logo atrás do gol e arquibancadas expostas ao sol intenso do verão gaúcho, tem, oficialmente, oito mil lugares. Dizem os registros que foi inaugurado em 2008 e batizado Antonio Vieira Ramos, um dos fundadores do Cerâmica, que alugou o local para o Cruzeiro, ex-Porto Alegre, levar suas partidas enquanto  espera a entrega do seu estádio próprio.

O fato de o estádio ser enxuto e ter dependências simples não impede de o pessoal da cidade chamá-lo de Vieirão. Soa quase como uma brincadeira entre amigos. Aliás, como fazíamos nos tempos de guri quando convidávamos os colegas para uma pelada no “Areião” ou no “Aterrão”, que nada mais era do que um pedaço de terra pura, com uma sequência de buracos a serem driblados a cada ataque e goleiras sinalizadas com pedaços de pau que, em todos os jogos, tínhamos de cravar novamente, porque um espírito de porco fazia questão de arrancá-los nos dias sem jogos.

O uso do aumentativo se disseminou com narradores esportivos que exageram na dose para compensar a baixa qualidade do espetáculo que transmitem pelo rádio e TV. Por exemplo, em toda minha vida vivida no Rio Grande do Sul e isso significa até 1990, só lembro de a competição estadual que disputávamos ser chamada por seu nome próprio: Campeonato Gaúcho. Hoje, quando sua importância é restrita, tem menos clubes e tempo de duração menor, é Gauchão.

Nada mais contraditório, porém, do que o apelido dado aos goleiros de futebol. Independentemente do tamanho do frango que engolem ou das falhas que cometem, todos invariavelmente são chamados de “goleirão”. Às vezes com ironia, mas na maior parte das vezes por mania.

Não vou entrar aqui em outro dos exageros comuns que cometemos ao falarmos de futebol que é o de transformar em craque qualquer um capaz de dar um drible a mais no adversário. Pode ser um passe de letra, uma pedalada sem sequência ou uma assistência que permita que o colega bote a bola para dentro, tudo isso já é suficiente para cutucarmos o amigo sentado ao lado na arquibancada: “bom de bola esse guri, bate um bolão que só vendo, heim!”.

Dito isso e colocando de lado os exageros, vamos a partida deste Sábado de Carnaval.

A vitória de 2 a 0, mesmo que não tenha tido desempenho capaz de agradar Renato, e é bom que seja assim mesmo, me marcou pelo desempenho de alguns de nossos jogadores:

Marcelo Grohe e suas defesas no primeiro tempo, especialmente a do pênalti, que convertido causaria um estrago tremendo, mais uma vez mostrou que é uma baita goleiro.

Miller com sua movimentação no meio de campo, distribuição de jogo e um golaço de fora da área quando o time não estava jogando lá essas coisas, deixou mais uma vez claro que é um baita jogador.

Ramiro com mais um gol na estatística, batendo de primeira a bola cruzada por Lincoln, tem se revelado um baita cara.

Tudo bem, não foi um jogão, mas podemos dizer que Grohe foi um goleirão, Ramiro bateu um bolão e Miller merece o título de o craque do jogo disputado no Vierão. Sem exagero!

25 de fevereiro de 2017

No carnaval a runapura superou o samba

Cruzeiro 0 x 2 Grêmio

Primeiro Tempo: 0 x 1


Miller recebeu de Fernandinho e mandou uma bomba de fora da área para o goleiro espalmar aos 3 minutos. Foi a primeira chegada.
O jogo estava bem no estilo gauchão e no contra-ataque o Cruzeiro quase marcou. Grohe fez grande defesa.
A defesa tricolor parecia no carnaval e quase eixou marcar aos 10 minutos. O atacante entrou a drible e cruzou para a zaga afastar.Leo Moura, Miller e Everton tabelaram mas o goleiro tirou a bola nos pés do Cebolinha. Eram 20 minutos.
O Cruzeiro batia mais do que bumbo de escola de samba.
Grohe fez outa boa defesa em chute da entrada da área aos 25 minutos. E outra aos 27 minutos.
Everton deu um grande passe para Marcelo Oliveira que deu uma bomba por cima. Uma bela chance aos 29 minutos.
Juiz deu pênalti para o time de Gravataí aos 30 minutos. Pênalti de gauchão. Mas Grohe salvou.






E Grohe salvou de novo aos 33 minutos. 
O Imortal chegou com perigo aos 38 minutos. Everton chutou a bola deu no braço do zagueiro, mas né?, não era na área do Grêmio.



Como quem não faz leva, gol do Grêmio aos 42 minutos. Fernandinho deu para Miller que de fora da área deu uma bomba na trave e para dentro da meta. Um belo gol.
E foi isto.

.....
Depois de um começo razoável o
tricolor deixou o adversário tomar conta do jogo. Jaílson e Michel saiam juntos e ficava um buraco por onde os atacantes e meias cruzeirenses passeavam.

Melhorou depois dos 35 minutos e chegou ao gol na categoria do melhor jogador em atividade no Brasil.
Os melhores Grohe e Miller.


Segundo Tempo: 0 x 1


O segundo tempo começou com uma agressão contra Michel que teve uma torção muito feia no tornozelo. O jogador adversário foi expulso. "Charmoso gauchão" como adjetivou o idiota aquele. Arthur entrou no seu lugar.
Miller deu grande passe para Fernandinho aos 7 minutos mas o bandeira marcou impedimento.



Aos 10 minutos boa cruzada de Ramiro mas a zaga tirou.



Aos 16 minutos Lincoln foi para o jogo.
Aos 17 minutos boa jogada de Miller e Arthur mas o zagueiro cabeceou para escanteio.
Jaílson deu grande lançamento para Leo Moura que perdeu a bola quando se preparava para o chute a gol.
O Grêmio controlava totalmente o jogo mas não conseguia criar chances claras de gol.
Mas então Miller deu para Lincoln que entrou pela esquerda e cruzou com açúcar para Ramiro pegar de primeira marcando um golaço. Na bochecha da rede como disse Márcio Neves na Grêmio Rádio.
Este golaço aí ó:



Aos 31 minutos Léo Moura fez linda jogada e cruzou para Everton que bateu por cima. Quase mais um golaço de primeira.
Miller e Léo Moura entraram tabelando aos 37 minutos mas o equatoriano chutou sobre o zagueiro.
Na última jogada Lincoln errou o passe que seria o segundo gol do Miller.

.....
Um primeiro tempo bem complicado por conta do mau posicionamento do meio de campo.

Um segundo tempo tranquilo pela expulsão do jogador adversário e pela correção na marcação.
Grandes atuações de Grohe no primeiro tempo e Miller o jogo todo. A torcida escolheu Miller, mas não se pode esquecer que Grohe pegou um pênalti quando o jogo estava 0 x 0.
E fica aqui a preocupação com a valorização deste campeonatinho vagabundo. Mais uma lesão. Se tivermos sorte não será grave.


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Como Jogaram

Marcelo Grohe:
Um grande primeiro tempo com direito a pegar pênalti. No segundo tempo não teve trabalho. Nota 9

Leo Moura: Tranquilo e com muita experiência dita o ritmo do timeNota 7
Geromel: Levou pau a no primeiro tempo e um amarelo
. Muito firme, como se isto fosse novidade. Nota 6
Kannemann: Foi vítima do juiz que inventou um pênalti e lhe deu cartão amarelo no primeiro tempo
. No mais soube evitar a expulsão. Nota 6
Marcelo Oliveira: Um bom primeiro tempo
. Saiu no segundo tempo para ser poupado. Nota 6
Michel: Tanto ele quanto Jaílson se mandavam para a frente no primeiro tempo e deixaram espaço para o time adversário
. Saiu no primeiro minuto do segundo tempo depois d euma entrada criminosa que sofreu. Nota 6
Jaílson: Ainda não se adaptou à posição de primeiro volante
. Melhorou no segundo tempo quando jogou mais adiantado. Nota 6
Ramiro: Mais discreto do que nas partidas anteriores. Mas compensou com um golaço
Nota 7
Miller: Pelo jeito vai ser o Geromel de 2017, ou seja, sempre o melhor do time.
 Nota 10
Everton: Um primeiro tempo de movimentação mas pouca objetividade. Perdeu um gol no segundo tempo
Nota 5 
Fernandinho: Um primeiro tempo razoável
. Saiu aos 15 do segundo tempo. Nota 4

.....

Arthur (Michel):
 Entrou com a fome de quem vai em um prato de comida. Pode ser a opção que restará para o GRE-nadaNota 6
Lincoln (Fernandinho): Parece que resolveu deslanchar este ano. Um passe espetacular para o gol de Ramiro, além de outras boas jogadas. Nota 7
Cortez (Marcelo Oliveira): Mostrou que se movimenta bem no ataqueNota 5 


Renato:
Está sofrendo com as lesões, mas conseguiu acertar o time depois do intervalo
Nota 7
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Arbitragem: Daniel Soder, André da Silva Bitencourt e Tiago Augusto Kappes Diel - Inventou um pênalti contra o Grêmio no primeiro tempo e não deu para o tricolor um pênalti que os juízes do Novelhaco sempre marcam quando é contra. Isto no primeiro tempo. No segundo tempo foi confuso. Amarelou meio time do Grêmio mas não conseguiu expulsar ninguém. Nota DÓ


24 de fevereiro de 2017

Lucas Barrios chegou







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Meus caros,

Muito triste ver todo mundo com ânimos exaltados. Uma simples brincadeira que era para divertir todos virou motivo para lamúrias, xingamentos, ataques doentios.
Nunca esqueçam que a vida é curta e que todos nós um dia vamos voltar para o nada.
Liberei todos os comentários do post anterior para que vocês leaim o que escreveram e repensem a vida que estão levando.
Tenham um ótimo carnaval e voltem mais soltos, livres e felizes.
E vou avisando aos mais renitentes: vai ter raiz x nutella dois. Até aceitamos sugestões.

23 de fevereiro de 2017

Gremista Raiz x Gremista Nutella


Império da mentira

Atenção! Não engulam a história de Lucas Lima no Grêmio. I$ento$ baratos$ inventam para gerar frustração. Presidente do Santos chamou o jornalista que inventou a história de vagabundo. E é!

Um pouco de Lucas Barrios.



22 de fevereiro de 2017

Extravagâncias

Decidi. Pela primeira vez no blog usarei o termo IVI (Imprensa Vermelha Isenta para quem ainda não sabe). Termo, aliás, brilhantemente criado pelo Corneta do RW.
Mas sim, não basta mais ser da IVI já que a quantidade de elementos que atua na organização aumentou exponencialmente. Tem de fazer alguma coisa para se destacar, ter seu "valor" reconhecido. Só isto explica o artigo escroto em que um ilustre desconhecido atacou violentamente o Presidente Romildo Bolzan na IVI da Ipiranga (com a devida licença do RW).
Certamente ele pensa que sairá do anonimato e entrará na elite da orcrim do futebol gaúcho. Não vai, porque até seus pares reconhecerão que ele cometeu uma extravagância inominável e ridícula.
Nada mais tem a ser dito. Mas vai um recadinho para o retardado. Se quer aparecer, melhor sair de mão dadas com o negão da piroca ou quem sabe tatuar Série B na bunda.
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Ainda o jogo de domingo

Duas coisas mais sobre o jogo de domingo pelo campeonato viciado aquele:

Miler

Miller foi o melhor do jogo e mostrou que, além de estar em grande fase, será um jogador diferenciado e fundamental para este ano. Temos, finalmente um craque em casa livre das sequelas da tentativa de assassinato que sofreu.
Mas Miller não é Douglas. A dinâmica do time muda.
Douglas é mais cerebral.
Miller é mais sanguíneo.
Douglas recebe e acelera o jogo se for o caso. Mas Douglas também segura a bola e cadencia o jogo se o time está muito atrás ou o time adversário está bem postado na defesa.
Miller é mais "toco e me voy". Miller quer decidir rápido. Recebe passa e vai para a frente esperar a devolução.
Com isto o jogo fica mais quente, mais corrido, menos controlado.
Há que se decidir: mudar a dinâmica ou trazer um "novo Douglas"? Desconfio que vira o novo Douglas e que Miller será acomodado entre "Douglas" e Luan.

Maicon

Menos de dois meses após a grande conquista e acabou a lua de mel de parte da torcida com o clube (time e direção).
Gente de memória curta ou com interesses escusos é assim. Nem bem festeja uma conquista e já cobra outra partindo do princípio que nada e ninguém presta.
Por isto as vaias ao capitão Maicon não surpreenderam.
Sabe-se que estes "extravagantes" estão sempre na espreita. Não conseguem sossegar a alma carente de afeto e carinho.
O que surpreendeu foi Maicon ir tentar explicar o óbvio para quem não queria entender nada. Ele tentou levar em consideração quem não merece consideração.
Teria Maicon também errado pela atitude?
Antes de responderem sugiro uma olhada na foto abaixo.
Um bom dia para todos.


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Imprensa fala em Lucas Barrios. Quais são os defeitos que vocês enxergam nele?

20 de fevereiro de 2017

Avalanche Tricolor: não é pra tudo isso

Por Milton Jung

Grêmio 1×1 São José
Gaúcho – Arena Grêmio


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Kannemann está de volta. Foto:Lucas Uebel/GREMIOFBPA

Teve empate e frustração de torcedor, nesta noite de domingo, em Porto Alegre.

Teve coisa boa, também.

Particularmente, gostei muito de ver a troca de passe pelo lado direito com Miller Bolaños, Léo Moura, Ramiro, Everton e quem mais aparecesse. Foi assim que quase abrimos o placar. Se o gol não saiu por ali, ao menos o ensaio das jogadas me pareceu interessante. E pode render um bom caldo a medida que o entrosamento aumentar.

Gostei mais ainda de ver que Kannemann está em plena forma: praticamente não perdeu uma só jogada na defesa. E escrevo “praticamente” porque às vezes sou traído pela memória. Ganhou na bola e no grito, quando preciso. Com Geromel ao lado, formam a defesa ideal.

Sigo apostando que o talento de Miller será nosso ponto de desequilíbrio nesta temporada. Hoje, todas as boas jogadas passavam pelos pés dele e mesmo tendo de recuar um pouco mais do que de costume, esteve presente nos lances de gol. E no lance do gol, também. Pena ter usado o braço para ajeitar a bola, pois a cena se sobrepôs a bela jogada com a participação de Lincoln.

Aliás, dos que entraram no segundo tempo, ando doido pra ver o guri Ty Sandows jogar por um pouco mais de tempo. Mesmo em condições adversas, ele demonstra um talento e tanto. Hoje, na primeira jogada possível, dominou e chutou com muita precisão, obrigando o goleiro a uma bela defesa.

Como disse, porém, além de coisas boas, a partida deste domingo teve frustração, também. E não estou aqui me referindo a Maicon que tirou o pé em uma jogada lá no nosso ataque e de lá a bola passou pelo nosso meio de campo, chegou a nossa lateral, cruzou a nossa área, bateu e rebateu e foi parar dentro do nosso gol.

Frustrou-me ver que alguns torcedores têm memória curta e pouca paciência. Vaiar o capitão como fizeram é esquecer sua importância para o time e os serviços prestados até aqui. Sei que muitas vezes reclamamos por reclamar, precisamos encontrar bode expiatório para as coisas que não saíram como imaginávamos e já havia uma irritação do torcedor provocada pelas seguidas trapalhadas do árbitro. De repente, perde-se a bola no ataque e tomamos o gol de empate … é bronca na certa.

Mas não era pra tudo isso, como, aliás, bem disse Maicon ao fim da partida.

Você, caro e raro leitor desta Avalanche, há de convir que foi muita briga pra pouca coisa. Transformar aquele momento em crise, é desperdiçar energia em algo pequeno diante dos desafios que temos pela frente nesta temporada e para os quais teremos de contar com todo o grupo mobilizado, unido e apoiado pela torcida.

19 de fevereiro de 2017

Um empate merecido

Grêmio 1 x 1 São José

Primeiro Tempo: 0 x 0


A rodada começou com este pênalti:


O jogo começou pegado e Grohe teve de fazer uma grande defesa aos 5 minutos. E se o juiz prontou em Passo Fundo, o início do jogo mostrou que talvez o de Porto Alegre estivesse afim de aprontar também.
Aos 9 minutos Miller fez uma jogadaça. Driblou na área e deu uma bomba para defesa espetacular do goleiro.
Aos 10 minutos outra jogada excelente de ataque. Bola de pé em pé e Ramiro livre na cara do gol chutou para fora.
Outra grande enfiada de bola do Miller encontrou Léo Moura que cruzou mas o ataque desperdiçou boa chance aos 14 minutos.
Aos 17 minutos Jaílson cruzou e Marcelo Oliveira concluiu mas a bola foi em cima do goleiro.
Maicon fez bobagem e deu um presente para o jogador do São José que entrou pela direita e chutou para fora. Eram 25 minutos.
O Grêmio que havia começado o jogo eletrizado e com grande movimentação, deu uma parada após os 15 minutos. Mas aos 28 minutos Miller bateu forte da entrada da área mas muito alto. Uma boa chance perdida.
Um minuto depois foi a vez do São José perder uma boa chance.
Depois de um longo tempo sem chegar Miller bateu forte de fora da área mas por cima aos 38 minutos.
Fernandinho fez uma jogada tosca aos 41 minutos. Tentou passar pelo meio do zagueiro.
E foi isto.
.....

O time, sem Douglas, acelera demais o jogo. Miller tem outra característica. É jogador que gosta de jogar de primeira. Não é necessariamente ruim, mas depende de mais treino para o time se adaptar ao estilo.

O primeiro tempo teve 15 minutos iniciais com 2 ou 3 boas chances e depois mais nada de produtivo.
Fernandinho e Everton deixaram a torcida com saudade de Pedro Rocha, Luan e até de Jael.


Segundo Tempo: 1 x 1


Renato não mudou ninguém para o segundo tempo.
Miller perdeu uma boa chance aos 3 minutos. Bateu de primeira por cima. 
Fernandinho bateu rasteira no canto depois de grande jogada de ataque mas o goleiro mandou para escanteio. Eram 6 minutos.
Aos 11:30 minutos Marcelo Oliveira caiu na área mas o juiz mandou seguir.
Aos 16 minutos Lincoln entrou no lugar de Jaílson. E na primeira bola, Lincoln tabelou com Miller que dominou e fuzilou o goleiro. 1 x 0. Um belíssimo gol.




Miller se adiantou em cobrança de falta para o São José e levou amarelo. Estes juízes sempre inovam contra o Grêmio. E aos 35 minutos saiu para entrar Arthur.
E amarelo foi o que não faltou para o tricolor. Juiz do Noveleto caprichou.
Aos 42 minutos o castigo. Primeira jogada de ataque do São José e o gol de empate. Merecido porque o time parou de jogar após o gol. E o empate teve muito de displicência desde o ataque que permitiu a subida livre do jogador.
Aos 45 minutos o zagueiro deu um balão para fora da Arena mas o juizinho arigó deu tiro de meta.
Na última jogada uma boa defesa do goleiro em chute de Ty Sandows e acabou.

.....

Começo de ano complicado pelas lesões e pela necessidade de mudar a dinâmica do time com a lesão de Douglas.

E com direito a briga do Maicon com um torcedor que reclamou da jogada do gol.

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Como Jogaram

Marcelo Grohe:
Uma boa defesa no primeiro tempo. Sem culpa no gol. Nota 6

Leo Moura: Bem atrás e discreto no apoio. Nota 5
Geromel: A firmeza de sempre. Nota 6
Kannemann: Não é chegado a sorrir para adversário. O que é ótimo. Nota 6
Marcelo Oliveira: O mesmo que Leo Moura. Nota 5
Maicon: Uma bobeada no primeiro tempo. E a falha no início da jogada de empate. Nota 4
Jaílson: Parece que está sentindo a responsabilidade de substituir Walace. Nota 5
Ramiro: Perdeu um gol feito. Mas no mais foi bem. Nota 7
Miller: O melhor do time. De novo. E fez gol de novo. Nota 9
Everton: Parece que começou o ano meio desligado. Nota: 5
Fernandinho: Alterna boas jogadas com outras bisonhas. Nota 5

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Lincoln (Jaílson): Entrou e fez a jogada do gol com Miller. Nota 6

Arthur (Miller): Não entrou bem. Nota 4
Ty Sandows (Fernandinho): Sem tempo mas quase fez o gol da vitória. Nota 5

Renato: Está sofrendo para ajustar o time com as ausências por lesão.  Nota 6
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Arbitragem: David Baquini, Alexandre Kleiniche e Gustavo Schier - juizinho do Noveleto. Amarelou meio time do Grêmio e deixou o São José fazer anti jogo à vontade. 

16 de fevereiro de 2017

Mais barato do que a Carol em campo

Carol Portalupi, uma menina, entrou em campo chamada pelo pai ao final do jogo. Grêmio multado e perda de um mando de campo. Tão absurdo que foi revertido.
Carol em campo ao final da Copa do Brasil, com credencial legal da CBF. Grêmio punido em R$ 63.000,00 de multa, hoje "descontado" para R$ 53.000,00
Cocô-irmão em Veranópolis: chuva de pedras para dentro do campo e entre a PRÓPRIA TORCIDA mazembada. Torcedores do Veranópolis, QUE NÃO TINHAM NADA COM A HISTÓRIA, assustados. Resultado: multa de míseros, R$50.000,00, organizadas suspensas (hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha) por um ano e perda de mando de? De? De? ZERO jogos. Isto que você aí está lendo seu desatento. Nenhuma suspensão. E de quebra o Veranópolis foi multado. Decerto porque vendeu entrada para marginais pensando que fossem pessoas de bem.
Está então decretado: entrar em campo devidamente credenciado para festejar, atenção, FESTEJAR um título é muito MUITO, muitíssimo MAIS PERIGOSO e daninho ao futebol do que jogar pedras no campo e brigas de um torcedor animal contra o outro.
Este foi o recado que estes, como chamarei? advogados? cidadãos? senhores? doutores? elementos? escrotos? como seria? do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul passaram a toda a população.
Nem vou perder tempo falando que neste país os escrúpulos foram às favas.
Nem vou tentar explicar o inexplicável.
Vou apenas retirar o que disse no penúltimo post, logo abaixo, em que falei, que embora não concordasse, entendia a direção por colocar várias fichas no torneio do Novelhaco. Não entendo mais.
Este campeonato, esta federação, esta gente não tem conserto. Estão no nível do que se vê na política nacional. Eles perderam até o pudor e a vergonha na cara. E ainda tiveram o desplante de multar o Veranópolis que não tinha nada com a história.
O final do post logo abaixo deste foi quase premonitório. Só não acertei na mosca porque ainda, por babaquice, tendo a acreditar que as instituições brasileiras merecem um tiquinho de crédito e esperança. Não merecem não. Um lixo. São comandadas por elementos desprovidos de qualquer sentimento moral.
E Romildo, por favor, apatifa este campeonato também. Contrata atiradores de pedra para jogar no lugar de nossos bravos atletas. Vais livrá-los de um festival de pancadas e ainda vais entrar para a história como o presidente que iniciou a moralização deste campeonato nojento e nauseabundo. E, veja só, sai mais barato do que deixar a Carol entrar em campo para vibrar com uma conquista do pai que ela tanto ama.

Vai sobrar para a Geral?

Briga chata esta do aipim. E além de chata, sem sentido.
O que importa não é ter ou não aipim. O que importa é ter bons jogadores e, muito mais do que isto, um esquema eficiente.
O Grêmio foi campeão em 1996 com Paulo Nunes e Zé Alcino. Nenhum é aipim. Mas pode-se também dizer que o Grêmio só foi campeão em 1996 porque na hora do desespero colocou o Zé Afonso. O Zé Afonso, para quem não lembra era o protótipo do aipim: alto, bom de cabeçada, domínio de bola apenas razoável, tremenda força física.
Quando o jogo encardia lá entrava o Zé Afonso para dar calor na defesa. E dava.
O ano passado tínhamos Bobô. Jogador contestado por muitos mas que decidiu vários jogos entrando quando nada mais tinha dado resultado.
Porque os mais cegos e os ingênuos não percebem que futebol não é uma ciência exata e não se pode ter apenas uma solução para todas as situações.
O tricolor joga melhor sem aipim? Não tenho a menor dúvida. Mas que um aipim pode resolver quando tudo parece sem solução pode. Mas só resolverá se estiver no elenco.
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Ah mas o Jael é ruim, murmuram e gritam nas redes. Não acho. Tem a mesma média de gol do sonho de muitos de vocês. O tal de Pratto, que segundo o Ilgo Wink, se falasse português estaria no Londrina. Ou, digo eu, na reserva de um grande clube para uma eventualidade.
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O que está me preocupando mesmo neste início de ano não é o time mas as lesões. Bateu uma miudinha meio chata na Arena. O número de lesionados já está em 7, a maioria jogadores importantes.Uma ou outra lesão é normal no início de ano, mas esperemos que parem por aí.
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Não está fácil contratar. Pelo menos contratar jogadores para o time titular. Direção está tentando mas os preços são proibitivos. E as ofertas que aparecem na mídia pelo menos a mim não empolgam.
Ao contrário dos "especialistas" da imprensa não acho o grupo do Grêmio fraco. Então, é melhor mesmo ir com calma e não trazer jogador por trazer.
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E para encerrar, nossos parabéns ao co-irmão que obteve uma suada classificação ontem na Copa do Brasil.
Compraram o mando de campo sem entregar as vantagens de visitante.
Fizeram o time de Princesa cruzar o Brasil para jogar no interior do Paraná.
Tiveram um pênalti escandaloso contra não marcado quando o placar estava 0 x 0.
Levaram um sufoco danado no início do segundo tempo.
Mas não importa. Merecem os parabéns mesmo assim.
Quanto mais não seja porque mostraram que continuam bem atuantes nos bastidores.
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A se ver mais no julgamento das pedradas em Veranópolis. Espera-se que a Geral do Grêmio não seja punida pelo episódio.




14 de fevereiro de 2017

Os pingos nos is

Passei duas semanas fora, de férias. Acompanhava tudo com a desatenção merecida e através de um iPad. E confesso, até agora não entendo a fúria de parte da torcida com o início de ano do Grêmio. Nada presta. Tudo está errado. Vamos para o fundo da tabela em todas as competições.
De repente, do nada, apareceram vários comentaristas novos no blog. Tão furiosos quanto retardados. Diante disto, cabe um esclarecimento desnecessário para quase todos, mas muito oportuno para os desprovidos de massa encefálica.

  1. Este blog é sim chapa branca. E por uma razão simples: conhecemos quem está no Grêmio e acreditamos no que estão fazendo. Confiamos muito no trabalho. Eles são infalíveis? Claro que não. E quando, na opinião dos blogueiros, errarem serão criticados. Mas não esperem uma jihad contra a direção que nunca encontrarão aqui.
  2. Este blog é sim dos blogueiros e sempre terá a opinião dos que aqui escrevem. Tão óbvio isto não? Elemento vem aqui e quer ler a opinião dele. Muito mais fácil abrir o próprio blog e por a cara para bater. Talvez depois de um mês ou dois vai entender como isto funciona.
  3. O blog é acusado de censurar comentários discordantes. É só ler o que os leitores escrevem para ver que esta acusação é injusta. Eu, assim como todos os blogueiros, discordamos de várias opiniões mas nem por isto deixamos de publicá-las. Mas é claro que se o cavalo vem ofendendo a direção e os blogueiros e, pior, faz acusação sem provas, será censurado.
  4. Isto posto, vamos ao que realmente interessa, que é falar do time.
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Todos sabem que sou contra a valorização do ruralito. E continuo sendo. Não tem porque valorizar um campeonato viciado. No entanto, entendo a direção quando ela põe várias fichas nele. As razões são lógicas:
  1. Os campeonatos todos que interessam estão espalhados pelo ano todo, portanto não haverá a concentração de jogos nos momentos decisivos.
  2. O noveletão é o único campeonato que termina logo ali e iniciar o ano com título, mesmo este sendo vagabundo, ajuda. 
  3. E por fim, mas talvez o mais importante: ganhar o gauchão significa jogar os queridinhos da federação e de 90 % da imprensa no fundo de uma crise de onde levarão anos para sair.
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Não gostei da não ida de Renato para Brasília. Não porque fosse importante ele estar lá. Não gostei por uma única razão: a não ida deu combustível para os que estão sempre à espreita para criar crises no tricolor armarem um escarcéu. Tiroteio que, claro, foi comprado pelos gremistas ingênuos e pelos que estão sempre de olho em crises para controlar o clube. Isto foi ruim.
Penso por outro lado, não confirmei com ninguém, que o abandono da primeira liga é uma ação pensada pelo Presidente Romildo para expor a sua decepção com os descaminhos que ela tomou.

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Muito certa a direção e muito competente o departamento jurídico ao bloquear o dinheiro da venda do Pratto (que tem a mesma média de gol do Jael, só para lembrar) buscando o ressarcimento pela dívida não paga da venda do Vitor. O Atlético é um dos clubes brasileiros que mais deve e certamente a única forma de receber é bloqueando alguma entrada de dinheiro como esta. A decisão poderá ser revertida mas cria impasse e constrangimento.
E serve para mostrar aos mais desatentos que aventuras financeiras tem preço. Comprar grandes nomes pagando salários altíssimos pode levar a ser pego sem cueca logo ali na frente. Milagres não existem. Um dia a conta chega e pode ser muito pesada. O Grêmio agora está se recuperando da aventura da ISL. Que bom que tenhamos aprendido para não entrarmos em outra.

13 de fevereiro de 2017

Avalanche Tricolor: humildade, resiliência e um gol de craque

por Milton Jung


Grêmio 1×0 Passo Fundo
Gaúcho – Arena Grêmio


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Ramiro comemora gol, em foto de Lucas Uebel/GrêmioFBPA
 Ramiro chegou dentro de um pacote de compras que o Grêmio fez em viagem a Serra Gaúcha, nas férias de verão de 2012. Fazia parte de parceria entre o clube e o Juventude de Caxias do Sul. Com ele, vieram Paulinho, Alex Telles, Bressan e Follmann.

Dos colegas de viagem, Bressan segue ao lado dele, após ir e voltar. Está no banco e só sai de lá por acaso. Paulinho durou pouco e foi rodar pelo interior do Brasil. Alex Telles após bela temporada na lateral esquerda foi vendido para o exterior. E Follmam sobreviveu à tragédia da Chapecoense.

Resiliente, Ramiro foi titular, foi reserva, foi operado e foi descartado – não necessariamente nesta ordem. Jogou mais atrás como volante, quando preciso cobriu a lateral direita, passou a atuar um pouco mais à frente e agora se apresenta até para fazer gols.

Foi no ano passado, com a volta de Renato, que Ramiro ganhou nova chance entre os titulares. O Grêmio buscava ainda um substituto para Giuliano que havia saído no meio da temporada.

De repente, nas quartas de final da Copa do Brasil, contra o Palmeiras, uma bola foi lançada para a entrada da área, do lado direito, e ele de primeira, pelo alto e de forma certeira enfiou a bola no fundo do poço, marcando o gol que abriu caminho à classificação. Um lance definitivo para Ramiro.

Desde aquele gol, em setembro do ano passado, Ramiro superou as críticas, ganhou a admiração dos torcedores e passou a ter lugar certo no time.

Na vitória dessa tarde, na Arena, foi dele o gol que desmontou com a retranca do adversário. Ramiro já havia aparecido uma ou duas vezes com chance de marcar, surpreendendo os zagueiros (e alguns comentaristas). No fim do primeiro tempo, voltou a correr na diagonal em direção ao gol e, pelo alto, recebeu passe de Everton para completar de calcanhar.

Fosse qualquer outro jogador por aí, ouviríamos o grito de “golaço”, coisa de craque e outros salamaleques que costumam reservar para alguns. Mas foi Ramiro, guri ainda de 23 anos, que chegou do interior do Rio Grande do Sul, nasceu em Gramado, tem cara de humilde e jeito de batalhador. E parece que ele não se importa com isso.

Que continue assim, sendo apenas o nosso Ramiro, o Lutador!

12 de fevereiro de 2017

Uma vitória injusta

Grêmio 1 x 0 Passo Fundo

Primeiro Tempo: 1 x 0

O jogo começou com os perebas do tricolor fazendo as mesmas bobagens de sempre. Aos 5 minutos um pênalti no Thyere muito bem não marcado. Gremistas justinos tiveram o primeiro momento de êxtase.

Everton fez uma jogada sem querer aos 14 minutos e quando ia entrar na cara do gol sofreu uma falta.
Miller errou a jogada e deixou Everton na cara do gol, mas o cebolinha bateu por cima. Segundo momento de felicidade dos justinos.
Aos 22 minutos pênalti em Geromel. Também não marcado. Terceira festa dos justinos.
O Grêmio controlava totalmente o jogo e o twitter continuava girando:

Aos 35 minutos Everton tentou dar uma bicicleta mas como não sabe mandou longe.
O jogo estava assim:
Maicon, que não sabe chutar, mandou por cima depois de um passe errado mas certo do Miller. Eram 42 minutos.
Aos 45 minutos, Ramiro, que não pode nem fardar, fez, sem querer é claro, um golaço de calcanhar. Deveria ter sido anulado porque Ramiro é incapaz de fazer um gol destes.,Eram 47 minutos.



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E foi isto. O Grêmio teve dois pênaltis não marcados e  não sofreu nenhum ataque com o mínimo de perigo.  Mas não fez mais gols pelos seus deméritos.  Mas não tem do que reclamar, afinal a banca paga e recebe. 
Um péssimo primeiro tempo.




Segundo Tempo: 0 x 0


O mesmo time ineficiente voltou para o segundo tempo.

Aos 5 minutos Miller levou uma falta violenta, merecida diga-se de passagem porque ele é firulento, na entrada da área. Leo Moura bateu ridiculamente a falta lá na geral.
Aos 10 minutos um trouxa sem noção tuitou:


Fernandinho que não deveria nem fardar, entrou no lugar de Everton aos 16 minutos.
Para tristeza dos justinos este twitter rolou nas redes sociais:


Aos 24 minutos Fernandinho errou um gol feito. Normal. Ele driblou dois, limpou toda a frente, tudo sem querer. Mas errou. normalíssimo.
Nesta altura a Pitica, oficialista sem noção tuitou:


A gremistona Alice Moreno também mostrou que está fora da casinha:


Aos 36 minutos, aquele que não pode nem fardar, um deles, bateu uma falta que bateu na barreira e foi para escanteio.
Aos 47 minutos Leo Moura levou amarelo. Muito justo.
E foi isto.
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Este torneio engana bobo é complicado. Os times do interior em início de temporada, pegam a dupla GRE-nada voando por estar se preparando desde outubro e complicam tudo. 
Um dia alguma tese de doutorado vai ser escrita sobre o assunto.


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Como Jogaram

Marcelo Grohe:
Thi Rex teve sorte que não foi bola no gol. Nota 2
Leo Moura: Velho esclerosado tem catega mas não tem preparo para jogar em alto nível.. Nota 2
Geromel: Se fosse bom não estaria no GrêmioNota 0
Thyere: Não pode nem fardar. Nota 0 
Marcelo Oliveira: Não tem palavras que possam descrever este elemento. Nota 0
Maicon: Completamente deprimido e cansado. Só sofreu com as injustiças. Nota 2
Jaílson: O jogador de empresário mostrou que é isto e mais nada: jogador de empresárioNota 2
Ramiro: Um gol sem querer quando tentou atrasar para o goleiro adversário. Nota 3
Miller: Um dia este enganador vai chegar em Porto Alegre. Ou não? Nota 3
Everton: Não joga nada. Deveria ser emprestado para o Íter. Nota: 3
Luan: Caiu na real e voltou a ser o que é na verdade. Um peladeiroNota 2

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Fernandinho (Everton): Fez uma baita jogada sem querer mas bateu por querer por cima. Certo que foi uma homenagem aos gremistas justinos. Nota 10
Jael (Luan): Foi cruel. Nota 10
Maxi Rodriguez (Jailson): O melhor em campo nos últimos 3 minutos. Nota 10

Renato: Esqueceu a sunga no Rio e por isto não entrou em campo. Pediu uma emprestada para o Arigatô mas não serviu. Nota 2
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Arbitragem: Eleno Todeschini, auxiliado por Maurício Coelho Penna e Luiza Reis - Não deu dois pênaltis no primeiro tempo e mais um no segundo tempo, mas sejamos justos, não tinha como ver. Nota 10.

10 de fevereiro de 2017

O primeiro do ranking

Em dezembro a CBF divulgou o ranking dos clubes brasileiros.
Adivinhem quem está no topo????!!!!








8 de fevereiro de 2017

Força, Douglas!


6 de fevereiro de 2017

Avalanche Tricolor: no esporte eletrônico, os motivos para sorrir nesta segunda-feira

Por Milton Jung

Caxias 2×1 Grêmio
Gaúcho – Caixas do Sul

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Muita gente acordou de ressaca nesta segunda-feira. Lá na redação, teve colega que mal dormiu na noite passada pois esticou o domingo até a madrugada para assistir ao Super Bowl e a incrível virada do Patriots sob o comando de Tom Brady. Depois de amargar uma surra no primeiro e em boa parte do segundo tempo, com um placar que chegou a 28 a 3 para o Falcons, o time do “Giselo” – referência a esposa, gaúcha por sinal – empatou no tempo normal e venceu por 34 a 28 em inédita prorrogação na final da NFL, a liga de futebol americano. Lembrou o nosso Imortal.

Lá no Rio Grande do Sul, imagino, que além da noite mal dormida boa parte dos torcedores do futebol acordou de cabeça inchada, afinal a dupla Grenal se estropiou contra os times do interior. Verdade que alguns perderam o sono já no sábado, pois a derrota os deixou beirando a Segunda Divisão (do Campeonato Gaúcho, registre-se). Nada que vá durar muito tempo, como diziam no ano passado. Lembra?

De minha parte, não temos muito a reclamar. Apesar do tropeço na Serra, a vitória da estreia nos mantém entre os quatro primeiros, nesta segunda rodada Claro que esperávamos um pouco mais do time que começou batendo um bolão no Gaúcho, repetindo o desempenho que nos deu o título da Copa do Brasil, no ano passado. Ao mesmo tempo, se puxarmos da memória, vamos perceber que também no ano passado os jogos fora de casa eram de tirar o sono.

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Não sei quanto a Renato, mas eu gostei de ver que Miller entrou no finalzinho da partida e marcou um gol, pois ratifica o que tenho lido na imprensa e nos textos em redes sociais publicados por jornalistas que acompanham os treinos de início de temporada: o atacante venezuelano está em franca recuperação e tem tido performances mais próximas daquelas que o levaram a ser contratado, em 2016.

Assisti ao jogo do Grêmio de revesgueio, pois quando cheguei em casa tínhamos acabado de levar o primeiro gol, em cobrança de pênalti. Não que eu tivesse fazendo pouco caso da partida pelo Gaúcho – já registrei na primeira Avalanche deste ano a saudade que estava do estadual e em especial do título deste campeonato.

Acontece que há três semanas, e isso vai se repetir ao longo da temporada, minhas atenções estão voltadas também para outro tipo de esporte que a maioria de vocês – os caros e raros leitores desta Avalanche – deve torcer o nariz: o esporte eletrônico. Recentemente falei sobre o tema aqui no blog, pois meu filho mais novo assumiu o comando técnico de uma das principais equipes de League of Legends – Lol, no cenário nacional, e tem partidas disputadas sábados ou domingos.

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Ontem, experimentei torcer no local dos jogos, um gigantesco estúdio na zona Oeste de São Paulo, de onde são feitas as transmissões que podem ser assistidas na SportTV e nos canais de internet. Fiquei impressionado com a estrutura montada para que as imagens cheguem com qualidade aos telespectadores e internautas. Incrível também é a “infra” à disposição das equipes formadas por cinco atletas, treinador, estrategista, psicólogo e outros quetais típicos das organizações esportivas. A tecnologia é bastante sofisticada para que o esporte possa ser praticado de forma qualificada e atenda as expectativas da audiência. E a impressão que tive é que os organizadores, no caso a Riot Games Brasil, conseguem oferecer essa experiência aos fãs do Lol.

Tecnologia à parte, quando a bola começa a rolar na tela, ou melhor, quando os campeões começam a percorrer o mapa a ser conquistado, a pressão sobre os atletas, a necessidade de estratégias bem construídas e a apreensão do torcedor se equivalem a de outros esportes.

Imagine, então, a emoção do pai-torcedor. Sofri como nunca, mesmo ainda titubeando em algumas regras do Lol. Incomodei-me com os comentaristas nas críticas ao meu time, mesmo que feitas com justiça. Torci os dedos para que o ataque adversário falhasse. E comemorei os abates, torres e dragões conquistados. Ao fim e ao cabo, festejei a primeira vitória da Keyd Stars, por 2 a 0, sobre a Operation Kino, no CBlol2017 – o circuito nacional. Especialmente a última da série, que lembrou muito o estilo Imortal do Tricolor, com uma recuperação incrível quando muitos já teriam entregado os pontos.

Assim, mesmo de ressaca pelo Super Bowl e de cabeça inchada pelo Gaúcho, encontrei ótimos motivos para sorrir, nesta segunda-feira.

"FGF está inventando"


Fora do Rio Grande do Sul, a opinião da imprensa esportiva é bem diferente.
Começou o glorioso Gauchão!!!!!!!

"Odorico Roman discorda de pênalti marcado contra o Grêmio."

http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/odorico-roman-discorda-de-penalti-marcado-contra-o-gremio-187867.html
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"Federação Gaúcha está inventando algumas coisas"

Sálvio Spinola, ex-árbitro e  especialista em arbitragem da ESPN.



Assista ao vídeo: http://espn.uol.com.br/video/668696_foi-penalti-ou-nao-de-kannemann-na-derrota-do-gremio-salvio-comenta

5 de fevereiro de 2017

A primeira lambada do ano

Grêmio 1 x 2 Caxias

Primeiro Tempo: 0 x 0

O Caxias começou se assanhando no jogo. Bastante impetuoso, faz pressão nos primeiros minutos e empurra o Grêmio para dentro do próprio campo. Pela forte marcação, a equipe gremista encontra  dificuldades em colocar a bola no chão para dar prosseguimento as jogadas. Mas aos oito minutos, em contra ataque fulminante em ótima jogada de LuanPedro Rocha quase abre o placar. O Caxias dá o troco e quase marca após cobrança de falta num entrevero dentro da área de Grohe.
O jogo tem muita disputa de ambos mas pouca qualidade técnica. Douglas e Márcio goiano se desentendem e levam cartão amarelo. O Imortal Tricolor tem dificuldades em manter a posse de bola. Aos 23 minutos, Geromel recebe cartão amarelo por pé alto contra o adversário. O jogo se desenrola feio e com muitas faltas, legítima partida de Gauchão. Aos 28 minutos, após um cruzamento em cobrança de falta, Jaílson cabeceia forte e a bola passa próximo do travessão. Aos 32 minutos e meio o goleiro caxiense faz milagre e defende um petardo de cabeça de Pedro Rocha. Logo depois, Marcelo Pitol faz grande defesa em cobrança de falta de Douglas. O Grêmio cresce muito no jogo, mas não consegue transformar a superioridade técnica em vantagem numérica.
Wagner dá um carrinho perigoso e leva amarelo do árbitro Jean Pierre. E Gilmar é amarelado logo depois. Luan sofre falta feia na entrada da área aos 43 minutos. Douglas alça a bola para a área mas a defesa afasta. E termina o primeiro tempo após séries ininterruptas de bordoadas do time caxiense.

Segundo Tempo: 1 x 2


O Grêmio retorna para a segunda etapa com a mesma escalação. O Tricolor consegue tramar um ataque e Jaílson chuta forte mas a bola é desviada para escanteio. O Caxias volta a assustar Marcelo Grohe em cabeçada que passou triscando a trave direita. Aos oito minutos, Maicon também é brindado pelo árbitro com amarelo e, no lance seguinte, Jean Pierre assinala pênalti de Kannemann pelo toque da bola em seu braço após bater na coxa. Gilmar abre o placar para o Caxias na cobrança da penalidade. Quem não faz , leva.
Renato substitui Pedro Rocha por Jael. O Caxias cobra escanteio, aos 17 minutos, e Gilmar de novo carimba as redes de Marcelo. Luan leva uma bolacha na cara e o juiz nada faz. Éverton entra no lugar de Leonardo . Pitol simula uma falta de Luan para matar tempo. Aos 40 minutos, Renato saca Jaílson e coloca Miller Bolaños. O Caxias consegue segurar e impede uma reação do Grêmio.  Nos acréscimos, Miller desconta após uma bela jogada.
Foi uma jornada muito ruim. O time não encontrou soluções para superar a forte marcação do time da Serra. Há muito trabalho a ser feito pela comissão técnica. 
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Como Jogaram

Marcelo Grohe:
não teve culpa nos gols. Nota: 6
Leonardo: tímido. Nota: 4
Geromel: brigou bastante, mas não o suficiente. Nota: 5
Kannemann: ajudou a brigar. Nota: 5
Marcelo Oliveira: falhou no segundo gol. Nota: 3
Maicon: não conseguiu se impor no meio. Nota: 4
Jaílson: movimentou-se bastante, mas também sucumbiu. Nota: 5
Ramiro: lutou, mas pouca qualidade. Nota: 4
Douglas: sumiu diante da marcação. Nota: 5
Pedro Rocha: perdeu duas oportunidades. Nota: 5
Luan: apanhou do começo ao fim. Nota: 6

Jael: discreto. Nota: 4
Éverton: não conseguiu produzir. Nota: 4
Miller: o melhor do jogo. Nota: 8

Renato: deixou no banco um jogador de 20 milhões de reais até os 40 minutos da etapa final. Nota: 5 
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Arbitragem: Jean Pierre Lima, auxiliado por Leirson Peng Martins e Alduíno Mocelin. Arbitragem de Gauchão.