14 de setembro de 2017

Avalanche Tricolor: as marcas do futebol gremista, na Libertadores

Por Milton Jung


Botafogo 0x0 Grêmio
Libertadores – Estádio Nilton Santos RJ


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Arthur deixa a sua marca (reprodução SporTV)
Personalidade e maturidade foram marcas do futebol gremista na noite desta quarta-feira, no Rio de Janeiro. Típicas de um time copeiro, experiente em competições sul-americanas e consciente do seu potencial. Não por acaso estamos em nossa décima-sétima Libertadores, já fomos quatro vezes à final e buscamos o Tri.

O Grêmio de Renato soube reduzir os riscos contra um adversário empurrado por sua entusiasmada e confiante torcida, que acabara de vir de uma vitória em clássico, no Campeonato Brasileiro. Sabia da pressão que poderia sofrer e soube trabalhar diante deste desafio.

Fez questão de ficar com a bola no pé e trocar passes sem precipitação, com precisão – esta que, aliás, é outra de nossas marcas, desde a temporada passada. Jogou com inteligência, tendo Arthur mais uma vez demonstrado talento acima da média na condução da bola.

Marcou com firmeza, expondo-se pouco ao perigo e contando com a experiência de jogadores como Kannemann, Edílson, Leo Moura e Fernandinho. 

Soube aproveitar o talento de seus jogadores, mesmo sem ter em campo dois de seus melhores: Geromel e Luan.

Nosso zagueiro mitológico mais uma vez foi substituído pela segurança de Bressan.

Já Luan não tem substituto em solo brasileiro, portanto não havia como esperar que alguém reproduzisse suas qualidades.

Nada está decidido, mas a decisão será na Arena, com a torcida a se somar aos nossos talentos. Sem contar que Renato terá de volta – é o que se espera – Geromel e Luan, marcas importantes desta equipe.

Por mais difícil que seja o confronto da próxima quarta-feira ou por mais que empate com gols seja favorável ao adversário, o Grêmio está firme e forte a caminho de deixar mais uma marca na Taça Libertadores.